Expansão e diversificação da economia
Na
década de 30, a agricultura destinada ao mercado externo espalhou-se por todo o
território nacional, sendo então a principal atividade econômica do país. A
pauta de exportações tornou-se cada vez mais diversificada, embora o café ainda
permanecesse como o principal produto comercializado pelo Brasil no exterior.
Os Estados Unidos transformaram-se no principal parceiro comercial do Brasil,
adquirindo sobre o país influência econômica, política e cultural cada vez
maior.
Influência dos EUA no Brasil.
Nesse
período, as medidas de valorização do café adotadas pelos governos estaduais
durante a República Velha foram centralizadas pelo governo federal, com a
criação, em 1931, do Conselho Nacional do Café. Com a manipulação do câmbio, as
perdas do setor cafeeiro resultantes de quedas nos preços no exterior passaram
a ser evitadas.
Café brasileiro.
Preocupado
em criar um mercado interno significativo, capaz de romper a dependência da
atividade exportadora, o governo iniciou, ainda na década de 30, um projeto que
se estenderia pelos períodos seguintes: a integração territorial através das
rodovias em detrimento de outros sistemas de transporte.
Rede Ferroviária
A
rede ferroviária nacional não passava então de um conjunto de redes regionais
autônomas, que ligavam os centros produtores de itens exportáveis aos portos de
embarque. Praticamente não havia interligações entre essas redes, até porque
era comum as bitolas serem diferentes. Envolvendo menores custos do que a de
ferrovias, a construção de rodovias proliferou enquanto a rede ferroviária
permaneceu estagnada.
O
Brasil afinal ingressaria na chamada Segunda Revolução Industrial: o
desenvolvimento do mercado interno impulsionou a transformação das técnicas
industriais, que permitiram a produção em larga escala, necessárias, por sua
vez, ao atendimento desse grande mercado interno.
Fonte: História do Brasil - Flavio de campos e Miriam Dolhnikoff.
Nenhum comentário:
Postar um comentário