Nada é Definitivo!

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segunda-feira, 24 de março de 2014

Escolas de Filosofia - Parte 2.




Escolas Gregas após Sócrates

Após a morte de Sócrates, foram fundadas três novas escolas de pensamento em Atenas. Todas foram influenciadas pela busca de Sócrates de o que é bom.

Os Cínicos

Diógenes pregava que o único caminho para a felicidade era viver com simplicidade e ser virtuoso. Ao viver em uma barrica, como um cachorro, ele mostrou enorme desprezo pela riqueza. Foi assim que os cínicos ganharam este nome. Cínico vem da palavra grega que significa “como um cachorro”.

Os Estóicos

Hoje, uma pessoa estoica é aquela que enfrenta a adversidade com coragem e dignidade. Para Zenão, o fundador do estoicismo, essas qualidades envolviam toda uma forma de vida. Viver virtuosamente significa elevar-se além da paixão, ver a dor e o prazer com indiferença e ajudar os outros. Este era o caminho para a verdadeira felicidade. Se temos duas orelhas mas apenas uma boca, seria melhor ouvir do que falar. Eles achavam que tudo acontece por uma razão e que nada acontece por acaso. Os estoicos foram os primeiros “deterministas”. Eles acreditavam que não há algo como o livre arbítrio.

Os Epicuristas

O filósofo Epicuro buscava a paz interior por meio de uma boa vida. Entretanto, ele e seus seguidores rejeitavam a ideia do destino. Os epicuristas legítimos não eram hedonistas (pessoas que vivem para o prazer). A ideia de prazer de Epicuro era a ausência de dor. Ele queira libertar as pessoas do medo criado pela ignorância e pela superstição. Ele aceitou a visão dos atomistas de que todas as coisas eram compostas de pequenas partículas. Ensinou a seus discípulos que não deviam temer a morte porque seus átomos iriam simplesmente ser redistribuídos através do cosmos após a morte.

Os Idealistas

Os idealistas acreditam que o mundo externo e material é produzido pela mente ou pelas ideias, de que não pode existir separadamente. A realidade, por conseguinte, começa dentro da mente e não fora dela.

Platão – Para esse filósofo, tudo no mundo material deve sua existência a uma ideia perfeita, eterna e imutável a partir da qual é modelado. Ele chamou essas ideias de “formas”. Formas de noções abstratas, como coragem e justiça, servem de ideal para as pessoas, que se esforçam por alcançá-las. Assim como imaginamos um cavalo ideal, perfeito, podemos imaginar um ideal de justiça e nos esforçarmos para alcançá-lo.
Platão

O Estado ideal de Platão e uma sociedade controlada. A tentação de ganância – um dos maiores males da sociedade – desapareceria ao ser abolida a propriedade privada. Para evitar que as pessoas tornassem o Estado menos importante que sua famílias, todas a crianças seriam levadas após o nascimento, sem nunca conhecer seus verdadeiros pais. As crianças seriam criadas pelo Estado e levadas a pensar em todos como seu próprio pai e mãe. Os governantes também determinariam quem se casaria com quem.

Muitas das ideias de Platão sobre a sociedade perfeita influenciaram políticos ao longo da história. Sua obra “A República” ainda é muito lida.

Os Materialistas

Os materialistas têm uma visão completamente oposta à dos idealistas sobre a natureza da realidade. Eles acreditavam que tudo o que existe é matéria ou depende da matéria para existir. O mundo real está fora de nós, não em nossa mente.

Aristóteles foi o primeiro grande crítico de Platão. Ele acreditava que Platão tinha invertido as coisas ao dizer que a “forma”, ou a ideia, de uma coisa é o que é mais real. Ele disse que as coisas materiais são a realidade e que sua forma é uma parte da realidade. Ele sustentou que a realidade é feita de muitas coisas diferentes, que chamou de “substâncias”. Qualquer substância é uma fusão de “ideia disso” (de que é feito) e “ideia do que é” (sua forma ou o que é). Por exemplo, a “ideia disso” de uma cadeira de madeira é a madeira a partir da qual a cadeira foi feita. A madeira é modelada, ou recebe a forma do que é: uma cadeira.
Aristóteles

Aristóteles acreditava que as pessoas deveriam se esforçar para ser boas.

Argumentou que a virtude real repousa na moderação, entre fazer demais alguma coisa e não fazê-la suficientemente. Por exemplo, ser corajoso é o meio-termo entre ser audacioso e ser covarde.

Aristóteles falando sobre política, acreditava que um grupo intermediário forte deveria estar no comando, criando assim um equilíbrio entre a tirania e a democracia.
Bibliografia: Filosofia para Jovens - Jeremy Weate - Editora Callis.

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