A economia do século XIX – Açúcar – Algodão – Café – Fumo
No
início do século XIX, a economia brasileira mantinha um caráter predominante
agrícola. Em torno de cada uma de suas principais atividades, foram surgindo,
pouco a pouco, as diversas regiões em que o país está hoje dividido. O café
assumiu, então, o papel que tivera o açúcar no período anterior, tornando-se o
principal produto de exportação. A expansão cafeeira teve início na província
do Rio de janeiro, na década de 1820, ocupando gradualmente o vale do Paraíba
e, em seguida, outras áreas de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, o que
transformou essa região no principal polo econômico do país.
Café
Engenho de Cana de Açúcar
Algodão
Plantão de Fumo
A
lavoura do vale do Paraíba não inovou a organização da produção, mas trouxe
transformações sociais e políticas fundamentais, como o surgimento de uma nova
aristocracia – os barões do café -, empenhada na construção do Estado nacional.
A partir da década de 1840, a agricultura do café se expandiu pelo Oeste
paulista, encontrando, entretanto, um sério obstáculo: devido as más condições
das estradas, havia grande dificuldade para levar a produção até o porto da
Santos.
Barões do Café
Estação Ferroviária
Além
disso, em 1850, a cultura cafeeira teve de enfrentar o fim do tráfico negreiro.
Esses fatos obrigaram os fazendeiros paulistas, em associação com o capital
inglês, a adotarem mudanças no cultivo e no beneficiamento do café,
modernizando a tecnologia empregada e investindo na construção de estradas de
ferro, que baratearam e agilizaram o transporte aumentando a lucratividade.
Fonte: História do Brasil - Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff.
Nenhum comentário:
Postar um comentário