A expansão da colonização no território
brasileiro.
A
conquista do território hoje pertencente ao Brasil esteve intimamente ligada às
atividades econômicas coloniais. Assim, a pecuária, a exploração das “drogas do
sertão” na floresta Amazônica, a procura de indígenas e de metais preciosos
levaram os luso-brasileiros para além dos limites determinados pelo Tratado de
Tordesilhas. Entre os séculos XVI e XIX, a partir das províncias litorâneas,
formaram-se diversos focos de expansão colonizadora, de onde partiram os
conquistadores que estabeleceram os primeiros caminhos, povoados e
fortificações do interior. Devido a isso, ainda no século XVIII Portugal e
Espanha firmaram vários tratados, procurando novamente delimitar seus
respectivos domínios coloniais no Novo Mundo.
As “drogas do sertão” eram empregadas com as mais diferentes finalidades culinárias e medicinais.
Bandeirantes
Tratado de Tordesilhas
Internamente,
a própria América portuguesa chegou a ser dividida em três Estados: vice-reino
do Brasil, Estado do Maranhão e Piauí e Estado do Grão-Pará e Rio Negro. Novas
capitanias também foram criadas sempre na tentativa de garantir o controle e a
posse dos territórios portugueses no
continente. A partir da metade do século XVIII, a Coroa portuguesa
readquiriu as poucas capitanias ainda em mãos de particulares, assumindo sua
administração através de funcionários reais. Algumas dessas capitanias estavam
subordinadas às chamadas Capitanias Gerais, instâncias político-administrativas
submetidas aos seus respectivos Governos-Gerais.
Ao
lado dessas medidas econômicas, políticas e diplomáticas, a participação da
Igreja também foi decisiva para a conquista colonial. Diversas ordens
religiosas, entre elas a importante Companhia de Jesus, estabeleceram missões
tanto nas regiões litorâneas quanto no interior, onde os indígenas eram
sistematicamente “domesticados” e cristianizados, integrando-se à estrutura de
exploração colonial montada pela Coroa portuguesa no Brasil.
As missões religiosas
Fonte: História do Brasil - Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff.
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