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domingo, 30 de março de 2014

Expansão e diversificação da economia no Brasil na década de 30 - O poder do café.


Expansão e diversificação da economia

Na década de 30, a agricultura destinada ao mercado externo espalhou-se por todo o território nacional, sendo então a principal atividade econômica do país. A pauta de exportações tornou-se cada vez mais diversificada, embora o café ainda permanecesse como o principal produto comercializado pelo Brasil no exterior. Os Estados Unidos transformaram-se no principal parceiro comercial do Brasil, adquirindo sobre o país influência econômica, política e cultural cada vez maior.
Influência dos EUA no Brasil.

Nesse período, as medidas de valorização do café adotadas pelos governos estaduais durante a República Velha foram centralizadas pelo governo federal, com a criação, em 1931, do Conselho Nacional do Café. Com a manipulação do câmbio, as perdas do setor cafeeiro resultantes de quedas nos preços no exterior passaram a ser evitadas.
Café brasileiro.

Preocupado em criar um mercado interno significativo, capaz de romper a dependência da atividade exportadora, o governo iniciou, ainda na década de 30, um projeto que se estenderia pelos períodos seguintes: a integração territorial através das rodovias em detrimento de outros sistemas de transporte.
Rede Ferroviária


A rede ferroviária nacional não passava então de um conjunto de redes regionais autônomas, que ligavam os centros produtores de itens exportáveis aos portos de embarque. Praticamente não havia interligações entre essas redes, até porque era comum as bitolas serem diferentes. Envolvendo menores custos do que a de ferrovias, a construção de rodovias proliferou enquanto a rede ferroviária permaneceu estagnada.


O Brasil afinal ingressaria na chamada Segunda Revolução Industrial: o desenvolvimento do mercado interno impulsionou a transformação das técnicas industriais, que permitiram a produção em larga escala, necessárias, por sua vez, ao atendimento desse grande mercado interno.
Fonte: História do Brasil - Flavio de campos e Miriam Dolhnikoff.

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