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quarta-feira, 19 de março de 2014

A colonização anglo-saxônica - Independência dos EUA.


A colonização anglo-saxônica

Tendo os espanhóis e portugueses ocupado as áreas mais interessantes do Novo Mundo, restou aos ingleses apenas porções da América do Norte. Em 1620, grupos de calvinistas ingleses, que fugiam do absolutismo monárquico e da decorrente falta de liberdade religiosa, ali se instalaram. Como essa colonização não era de caráter oficial e não tinha motivação essencialmente mercantil, mas de segurança e liberdade, escapava ao controle metropolitano.

As treze colônias


Além disso, localizadas na zona temperada da América, essas áreas não produziam os bens tropicais (açúcar, fumo, especiarias) desejados pelos europeus. Em função disso, tais regiões tornaram-se colônias de povoamento voltadas, portanto, para si mesmas e não para a satisfação dos interesses da metrópole. Aliás, elas próprias passaram a exercer na prática a função de metrópole em relação às colônias inglesas que se desenvolveram mais ao sul, em zona tropical.

Comércio triangular. 

Thomas Jefferson : redigiu a Declaração de Independência em 1776. Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–1818.


Essa situação permitiu a acumulação de riquezas nas colônias do nordeste da América do Norte e não na Inglaterra. A partir do início do século XVIII, entretanto, a Inglaterra fez valer sua condição de metrópole de todos os colonos americanos de origem inglesa. Como estavam habituadas a um século de autonomia e de crescente prosperidade, essas regiões se revoltaram, e em 1776 declarava-se a independência dos Estados Unidos da América.
Fonte: História Geral - Hilário Franco Jr. e Ruy de O. Andrade Filho.

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