Nada é Definitivo!

"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."

terça-feira, 23 de abril de 2013

Anarquismo.

Alguns textos para explicar o significado de Anarquismo.





Quando falamos em “anarquia”, muitos acreditam que a expressão tem a ver com qualquer evento ou lugar carente de organização. Contudo, essa apropriação contemporânea está bem distante das teorias que integram o chamado pensamento anarquista, estabelecido logo depois que as contradições e injustiças do sistema capitalista já se mostravam visíveis no século XVIII.
Um dos precursores do anarquismo foi William Godwin (1756 - 1836) que, já naquela época, propunha um novo tipo de arranjo social em que as pessoas não estivessem subordinadas à força dos governos e leis. Em sua perspectiva, acreditava ser possível que em um contexto dominado por princípios racionais e equilibrado entre as necessidades e vontades, seria possível conduzir a vida em sociedade. Além disso, também defendia o fim da propriedade privada.
Já no século XIX, notamos que outros pensadores passam a aprofundar as discussões de natureza anárquica. Entre essa nova leva de teóricos podemos citar as contribuições dadas por Mikhail Bakunin, Joseph Proudhon, Enrico Malatesta, Leon Tolstoi, Max Stirner e Peter Kropotkin. Em geral, todos eles tentaram trilhar caminhos que pudessem conceber uma sociedade plenamente libertária.
Mikhail Bakunin

Mikhail Bakunin

Conforme já salientado, os anarquistas concordavam que toda instituição dotada de poderes impedia o alcance da liberdade. Dessa forma, o Estado, a Igreja e muitos costumes são criticados na condição de verdadeiros entraves para o alcance de um mundo regido por pessoas livres. Paralelamente, as diferenças que identificam as classes sociais também seriam combatidas por meio da extinção das propriedades privadas.
Em uma sociedade desprovida de Estado, a produção e o gerenciamento das riquezas seriam estipulados por meio de ações cooperativistas. Nesse contexto, todos alcançariam condições de possuírem uma vida minimamente confortável e ninguém teria sua força de trabalho explorada em benefício de um terceiro. Logo, a violência e a miséria dariam lugar para um novo mundo regido pela felicidade da ampla maioria.
Assim como os socialistas, os anarquistas acreditavam na expressa necessidade de se realizar um movimento revolucionário que combatesse as autoridades vigentes. Apesar de tal concordância, os anarquistas não acreditavam que uma ditadura do proletariado fosse realmente necessária para que a sociedade comunista fosse alcançada. Em sua visão, a substituição de um governo por outro somente fortaleceria novas formas de repressão e desigualdade.
Texto elaborado por Rainer Sousa - Graduado em História
Fonte:www.brasilescola.com


Outro texto sobre anarquismo
Anarquia é um conceito político que prega a eliminação de qualquer forma de governo compulsório.
A origem do anarquismo é considerada por alguns como algo bem antigo, o que é justificado através de diversos textos de autores de um passado distante. Porém, sem dúvida, o anarquismo em sua forma moderna é bem datado, fruto do Iluminismo  e especialmente das ideias  do filósofo Jean Jacques Rousseau  em torno da centralidade moral da liberdade. Outros intelectuais vieram depois formulando concepções políticas e econômicas do anarquismo até chegar a ideia de ausência total de um Estado e formação de sociedades voluntárias. O primeiro a efetivamente se declarar anarquista foi o filósofo francês Pierre Joseph Proudhon, considerado por algumas pessoas como fundador da teoria moderna do anarquismo.
A ideologia da Anarquia  ganhou vários seguidores e desempenhou um importante papel entre as sociedades do século XX, momento em que repercutiu com maior força. O anarquismo esteve presente os seguidores da Revolução Russa de 1917  e nos movimentos civis da Espanha, por exemplo.
A ideologia conquistou muitos trabalhadores europeus, que trouxeram as ideias quando migraram para o Brasil nas décadas finais do século XIX e nas décadas iniciais do século XX.
Em território brasileiro, os imigrantes, sobretudo italianos, ajudaram a difundir os preceitos do anarquismo entre os trabalhadores e a ideologia anarquista foi fundamental para a eclosão das primeiras greves brasileiras ocorridas na década de 1910.
Até a Segunda Guerra Mundial, o anarquismo permaneceu muito forte entre os movimentos operários, mas depois perdeu a característica de movimento de massa. Ainda assim, continuou influenciando revoltas populares como o Maio de 68, na França, o anti-Poll Tax, no Reino Unido, e os protestos nas reuniões da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Anarquia, ao contrário do que imagina a cultura popular, nada tem a ver com a ausência de ordem. Mas sim com a ausência de coerção. Ou seja, anarquistas são basicamente contra qualquer ordem hierárquica que não seja livremente aceita.
A noção equivocada do movimento foi promovida pela oposição política e movimentos religiosos ao longo do século XX. Da mesma forma, ataca-se erroneamente o anarquismo acusando-o de ser um movimento sem solidariedade, enquanto, na verdade, o anarquismo tem como preceito básico o auxílio mútuo entre os homens.
O anarquismo, para bem saber, passa por preceitos que são fundamentais. O anarquismo é a emergência de um sentimento puro que permite a cada um desenvolver seu próprio instrumento intelectual, ou seja, é um princípio de não-doutrinação. Talvez o mais conhecido dos conceitos anarquistas seja o da revolução social, que consiste na quebra do Estado e de suas estruturas. É dele que vem a perspectiva do humanismo, defendendo que os grupos humanos seriam capazes de se organizarem de forma autônoma e não hierárquica.
O que se liga ao conceito de antiautoritarismo. Todo esse panorama permitiria a liberdade necessária para qualquer pensamento, formulação ou ação anarquista.
Rejeitam também a intermediação de políticos na resolução de problemas sociais, defendendo a ação direta e o apoio mútuo. Essas medidas devem ser difundidas, consistindo no conceito de internacionalismo. Os anarquistas compreendem as revoltas como importante substrato humano para o desenvolvimento social. Após a introdução desses conceitos, uma sociedade anarquista deveria ser baseada em uma educação avançada como base de coexistência harmônica.
Como negam a hierarquia e as estruturas organizacionais, a sociedade anarquista deveria ser baseada na flexibilidade e na naturalidade das organizações. Essa sociedade seria organizada através de um federalismo libertário, que subdividia a sociedade de modo que pudesse potencializar as interações humanas e sociais. E, claro, todos os indivíduos teriam responsabilidades individuais e coletivas.
Ainda assim, como acontece nas ideologias humanas, o anarquismo também não é único, é formado por várias vertentes interpretativas. Uma delas é a do mutualismo, que propõe uma ordem espontânea sem uma autoridade central e em um modelo de sociedade que se preocupa com a reciprocidade. A vertente individualista do anarquismo enfatiza a vontade do indivíduo sobre quaisquer tipos de determinantes externos. Já a vertente social do anarquismo defende um sistema de propriedade público dos meios de produção e também o controle democrático das instituições. Representa a maior escola de pensamento anarquista.
Há ainda as numerosas correntes pós-clássica, como o anarcofeminismo, que une o feminismo radical e o anarquismo, e o anarquismo pós-esquerdismo, que procura se afastar da esquerda política tradicional.
Fonte: www.infoescola.com

Outro texto sobre anarquismo:
Definição
Anarquismo pode ser definido como uma doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.
O anarquismo é contrário a existência de governo, polícia, casamento, escola tradicional e qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade. Defendem também o fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.
Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.
O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX. Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?"(1840). 
Fonte: www.suapesquisa.com

Outro texto sobre o que é o Anarquismo
O anarquismo é antes de tudo uma ideia, uma doutrina, uma filosofia de vida, sem fronteiras, universal, que teve e tem entre os seus adeptos-defensores algumas das mais ilustradas e brilhantes figuras no campo da ciência, das artes, da literatura, da filosofia, da sociologia e firma-se principalmente nos princípios naturais e básicos da razão, da liberdade total e consciente, na Igualdade de direitos e de deveres, na Paz e no Amor fraterno, na solidariedade humana Universal.
É humanista toda a sua filosofia de vida, sua doutrina, porque coloca o Homem como o Centro do Universo, como a célula mais importante de tudo que existe para desenvolver e preservar!
O desenvolvimento e o bem estar, no seu mais amplo sentido, é o maior cavalo de batalha dos anarquistas que não aceitam fronteiras para o saber; não distinguem raças, cores, idades e partem da firme convicção de que se pode e deve conseguir o máximo de bem-estar, de conhecimentos para todos de forma a permitir ao indivíduo, ser ele mesmo, cidadão livre, em terra livre.
Para ele, é fundamental o saber e a busca da cultura, em todos os campos, a fim de confrontar ideias, corrigi-las, numa evolução constante, no caminho da conquista dos meios de coexistência racionais, igualitários, em comunhão de bens sociais, onde não mais se levante a mão do forte para castigar o fraco; onde o jovem não ria do velho, do inválido; o branco do negro; o mais lúcido e hábil do menos capaz.
Partem sempre do simples para o composto, da unidade para o grupo, da base para cima, no sentido de alcançar a felicidade total e coletiva para a Humanidade.
Suas normas básicas são de mais liberdade, menos opressão; mais autodeterminação, menos mandatários; mais autogestão, menos chefes; mais cultura racionalista; menos ensino convencional; mais autoridade racional, menos autoridade irracional; mais realidade terra-à-terra, menos fantasia, (nos setores religiosos, políticos, nos convencionalismos personalistas burgueses, nacionalistas, sanitário e literário); mais solidariedade humana, menos filantropia-esmola!
O anarquismo é uma ideia e uma filosofia bem antiga. Lao Tsé, Confúcio, Mo Ti e tantos outros filósofos antecederam a Cristo 500 anos e já então pregavam a Igualdade entre os homens, a conscientização como força motora da conduta, a devoção ao trabalho, como condição de bem estar social e, mais do que isso, advogavam a renúncia a violência, à exploração do homem pelo seu semelhante.
Nesse sentido manifestou-se Moro, Campanella e tantos outros pensadores cujas ideias romperam até ao nosso século. Lao Tsé negou mesmo a validade do Estado, expressões que S. Clemente, S. Jerônimo e Santo Ambrósio haveriam de perfilhar muitos anos depois, não só no que se refere ao Estado, mas também no que toca à propriedade privada e ao acumulo de fortunas de uns poucos às custas do trabalho de muitos.
No Brasil, o anarquismo também marcou época a teve seus apóstolos, seus pregadores. Desenvolveu sua trajetória por meio de movimentos humanitaristas de solidariedade humana e apoio, chegando a participar nas lutas de classe vendo tombar seus mártires. Marginalizados seus princípios e doutrinas, não é demais estudá-los no instante em que todas as correntes políticas e ideológicas se perdem num galopante desejo de desforra, quando a violência toma lugar do bom senso, da solidariedade.
Texto elaborado por Edgar Rodrigues
Disponível no site http://www.anarquismo.com.br/

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O que é a Pangéia?



Alguns textos sobre a Pangéia:
Pangéia:
Há 250 milhões de anos, a Terra não tinha o aspecto que conhecemos hoje.
Naquele tempo, havia um único e imenso continente, a Pangéia (toda a terra).
Em seguida, a Pangéia dividiu-se em duas partes, que, por sua vez, se fragmentaram nas massas continentais que conhecemos. Foi o astrônomo alemão Alfred Wegener quem enunciou essa teoria, em 1912, suscitando muitas dúvidas.
Fonte: Todo livro.


Outro texto sobre a Pangéia:
No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego "toda a Terra", e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizada pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener , tornando-se a mais aceita.
Elaborado por Eduardo de Freitas - Graduado em Geografia - Equipe Brasil Escola



Outro texto sobre Pangéia – elaborado por Fernando Rebouças
A teoria da Pangeia foi formulada pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, no início do século XX. Em sua teoria, há 200 milhões de anos as porções de terra formavam um único continente.
O termo “Pangeia”, no idioma grego, significa “toda Terra”, e neste período geológico era um continente banhado por um único oceano, o Pantalassa. Em primeiro estágio, a Pangeia se partiu em dois blocos, gerando os continentes Laurásia e Godwana, que surgiram após deslocamentos sobre um subsolo oceânico de basalto. O Mar de Tétis existia entre os dois continentes.
A Laurásia foi a base para a geração futura dos continentes da América do Norte, Europa e da Ásia, e Gondwana daAmérica do Sul, África, Oceania e Antártida, há cerca de 84 milhões de anos.
Inicialmente, a Índia era uma ilha no oceano Índico, que ao se chocar com o continente asiático, gerou o Himalaia. A teoria da união dos continentes já era discutida anteriormente a Wegener, sendo sugerida pela primeira vez em 1596, pelo pai do Atlas Moderno, o holandês Abraham Ortelius. A Pangeia teria existido durante a Era Mesozoica.
A ciência geológica calcula a idade da Terra em torno de 4 a 5 bilhões de anos, e há 3,9 bilhões de anos, ocorreu o resfriamento dos metais pesados que existiam em alta temperatura na superfície do nosso planeta, gerando a crosta terrestre.
Antes de Wegener difundir a ideia da Pangeia , havia uma corrente de cientistas que acreditavam que os continentes estavam no mesmo lugar desde o surgimento da Terra. Desconheciam a possibilidade da superfície terrestre não ser fixa e de ser composta por placas tectônicas que flutuariam sobre o magma.
O fato das placas tectônicas flutuarem sobre o magna é responsável pela movimentação dos continentes. O movimento das placas tectônicas afasta a placa Sul-americana da Africana todos os anos, na velocidade de 2 cm por ano, o mesmo ocorre entre a África e a Ásia.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pangeia
http://www.mundovestibular.com.br/articles/2620/1/PANGEIA---O-CONTINENTE-UNICO/Paacutegina1.html
http://www.brasilescola.com/geografia/pangeia.htm
 Vídeo sobre a Pangéia:

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Teoria da Evolução.

Alguns artigos interessantes sobre a Teoria da Evolução:




Teoria da Evolução
Artigo elaborado pela Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

A semelhança entre os embriões (de morcego, rato e cavalo, respectivamente) é um indício do parentesco entre as espécies.

Quando falamos em evolução biológica, geralmente o primeiro nome que nos vem à mente é o de Charles Darwin. Entretanto, não podemos atribuir todos os méritos a ele, já que Alfred Wallace também havia percebido muitos dos aspectos que Darwin apontou em suas observações que guardou, basicamente em segredo, por mais de vinte anos. Apenas quando Wallace enviou a Darwin seus manuscritos – devemos nos lembrar que este voltou da expedição bastante reconhecido como cientista - é que ele foi impulsionado a publicar suas ideias. Seguindo o conselho de amigos, a teoria foi revelada com a autoria dos dois, em 1858.
O diferencial de Darwin era o conjunto de evidências e argumentos a favor da evolução que possuía. Este fato, somado à sua posição de destaque no meio científico e à publicação do livro “A origem das espécies por meio da seleção natural, ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida”, é o que faz com que, na maioria das vezes, apenas ele seja lembrado.
Naquela época, os mecanismos de hereditariedade e mutação não eram conhecidos e, dessa forma, temos a teoria sintética da evolução (ou neodarwinismo) como uma versão aprimorada desses princípios desenvolvidos por Darwin e Wallace.
Agora que já sabemos quem são os autores, vamos conhecer os aspectos desta teoria:
- Em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em comum, em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes destes, com modificações: resultado da seleção natural.
- Indivíduos da mesma espécie, mesmo que parentes próximos, possuem variações entre si: resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas dessas são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas para a geração seguinte.
- A limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma população lutem, diretamente ou indiretamente, por esses e pela sua sobrevivência. Dessas variações, algumas podem ser vantajosas nesse sentido, permitindo que alguns, nesse cenário, se destaquem e outros não. Esses últimos podem não sobreviver e tampouco podem se reproduzir.
- Aqueles que sobrevivem (os mais aptos), podem transmitir à prole tal característica que permitiu sua vitória, caso seja hereditária.
- Esse processo, denominado seleção natural, resulta na adaptação de determinados indivíduos ao ambiente, frente a outros não adaptados, e também no surgimento de novas espécies.
A seleção natural é bastante parecida com a artificial, só que essa última é o resultado de ações humanas (diretas ou indiretas) sobre determinado organismo. A penicilina, por exemplo, foi bastante usada há algumas décadas como principal agente de combate a bactérias e, atualmente, não é eficaz no tratamento de algumas doenças: consequência da seleção das bactérias resistentes, em razão do uso indiscriminado dessa substância.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia


Exemplo dos bicos de tentilhões de Galápagos

Quem foi Charles Darwin?
O tão conhecido naturalista nasceu na Inglaterra em 1809 e foi o responsável, juntamente com Alfred Wallace, pela publicação da Teoria da Evolução.
Um dos marcos mais importantes da sua história foi a viagem a bordo no navio Beagle entre 1831 e 1836, na qual visitou diversas regiões do globo terrestre e teve condições de perceber uma interessante relação entre fósseis e espécies viventes na época e mecanismos de adaptação de espécies relacionados ao ambiente e modo de vida destes.
Um exemplo destas observações foi entre emas e avestruzes, espécies que, apesar da semelhança, ocupam regiões geográficas distintas. Os tentilhões de Galápagos, com bicos adaptados aos tipos alimentícios - e tartarugas gigantes do mesmo arquipélago, com detalhes no casco característicos para indivíduos de cada ilha - também foram exemplos clássicos quando nos referimos a Darwin. Inclusive estes foram, além de suas leituras, curiosidade e discussões com pesquisadores, definitivos para o insight que teve.
Assim, Darwin teve condições de, por mais de 20 anos, relacionar esses fatos e publicar a teoria.
Esta demora se refere, principalmente, ao fato de que suas descobertas contrariavam o que acreditava-se na época: que espécies eram fixas, ou seja: todas as espécies que Deus criou no início do mundo são as espécies que existem, sem nenhuma a mais ou a menos.
Como quando chegou de viagem já era bastante conhecido, Wallace pediu a ele para que lesse seus manuscritos acerca de uma descoberta que teve. Surpreendentemente, Wallace havia escrito justamente o que Darwin estava há décadas escondendo consigo e, como solução, publicou a teoria em seu nome e de Wallace.
Wallace não achou ruim?
Não, para ele foi uma honra, visto que era um mero trabalhador inglês que admirava a ciência – e Darwin.
Artigo elaborado por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Fonte: www.brasilescola.com 


Charles Darwin na velhice

Introdução 
No decorrer deste último século os cientistas descobriram várias pistas que os levaram a algumas comprovações sobre a teoria da evolução. 
A teoria da evolução (Evolucionismo)
Sabe-se que a princípio, não existiam seres vivos possuidores de coluna vertebral. Antes do surgimento dos primeiros vertebrados milhões de anos se passaram na história da evolução. Os primeiros a aparecer tinham a forma de peixe, e somentemilhões de anos após é que os primeiros anfíbios passaram a existir, e depois vieram os répteis, pássaros e mamíferos. 
Para a ocorrência de todo esse processo, ocorreram inúmeras explicações, contudo, a mais conhecida foi desenvolvida por Darwin (teoria evolucionista). Ele se fez notar quando observou que não existem duas plantas ou dois animais exatamenteiguais.  
Observou-se que partes dessas diferenças são benéficas para a obtenção mais alimento, fato que permite uma melhor formação e um tempo de vida mais prolongado. Essas variações passaram de geração para geração e foram muito úteis para o desenvolvimento dos seres vivos. 
Após milhões de anos, a aparência de animais e plantas ficou bem diferente do que era. Aqueles que se desenvolveram melhor, foram os que tiveram a chance de se adaptar as inúmeras mudanças que ocorreram em nosso planeta.
Quem foi 
O biologista e naturalista Charles Darwin nasceu na Inglaterra e viveu de 1809 a 1882. Durante um período de cinco anos, ele colaborou com pesquisas realizadas nas costas e em ilhas da América do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Ficou surpreso com o grande número de espécies de plantas e de animais que, até então, eram desconhecidos. O que lhe chamou mais atenção foram as incontáveis diversidades de tentilhões, que só conheceu na ilha dos Galápagos, situada na costa ocidental da América do Sul.
Durante os cinco anos que ele permaneceu nessa viagem científica, e também depois, o naturalista buscou descobrir a razão da grande diversidade de plantas e animais.
No ano de1859, na certeza de ter a encontrado a resposta aos seus questionamentos, ele escreveu o livro: A Origem das Espécies. Posteriormente, Darwin escreveu outra obra: A Descendência do Homem, nesta ele manifestou suas idéias sobreo surgimento da raça humana no planeta Terra. Seus dois livros geraram debates e muitas controvérsias na época, contudo, hoje em dia, muitas de suas idéias são aceitas pela ciência. 
Ele acreditou que a razão de existir pequenas diferenças na descendência, tanto das plantas como dos animais, fazem com que certas espécies vivam mais tempo do que outras. No caso das que possuem vida mais longa, estas gerarão maisdescendentes, e este fato permitirá o aparecimento gradual de novos tipos de variações.
Fonte: www.suapesquisa.com

Teorias da Evolução
Artigo elabora por Cynara C. Kessler
Várias teorias evolutivas surgiram, destacando-se , entre elas, as teorias deLamarck e de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria sintética da evolução, também denominada Neodarwinismo, que incorpora os conceitos modernos da genética ás ideias essenciais de Darwin sobre seleção natural.
A teoria de Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.
Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:
Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem. 
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.
Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.
A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas ideias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
A teoria de Darwin
Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
·         Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.
·         Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
·         O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
·         Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
·         Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
·         Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
·         Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.


A teoria sintética da evolução
Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.
A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.
Para melhor compreender esta definição , é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.
Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes.
A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.
Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Execeções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas á ação do meio.
A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.
A compeensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim , quanto maior é a variabilidade genética.
Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:
- Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população:mutação gênica, mutação cromossônica , recombinação; 
- Fatores que atuam sobre a variabilidade genética jás estabelecida : seleção natural, migração e oscilação genética.
A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então, surgem novas espécies.
www.algosobre.com.br

DARWIN E A TEORIA DA EVOLUÇÃO
“Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?”
“Se o homem veio do macaco, por que os macacos de hoje não viram homens?”
“Por que as espécies animais se diferenciam nas diversas partes dos planetas?”
Estas e outras perguntas nos inquietam quando o assunto é a origem das espécies. No entanto, um grande cientista contribui para encontrarmos algumas respostas e revolucionou a ciência: o naturalista inglês Charles Darwin – também conhecido como o pai da Teoria da Evolução das Espécies.
O ano de 2009 é o ano de Darwin. Comemoramos 150 anos da publicação do seu célebre livro On the origin of species (A origem das espécies), resultado de uma pesquisa que durou a vida inteira de Darwin e desvendou uma série de mistérios da natureza. Além disso, há exatos 200 anos, em 12 de fevereiro de 1809, Charles Darwin nascia em Shrewsbury, Inglaterra.


Darwin na juventude

O grande marco para as descobertas de Darwin foi sua viagem ao redor do mundo quando tinha 22 anos e zarpou a bordo do navio Beogle, em 1831. Durante a viagem, Darwin sofria de enjôos constantes, mas em terra aproveitava o tempo fazendo explorações.  Visitou diversas regiões do globo terrestre e teve condições de perceber uma interessante relação entre fósseis e espécies viventes na época e mecanismos de adaptação de espécies relacionados ao ambiente e ao modo de vida destes.
Um exemplo destas observações foram emas e avestruzes, espécies que, apesar da semelhança, ocupam regiões geográficas distintas. Os tentilhões de Galápagos, com bicos adaptados aos tipos alimentícios,  e tartarugas gigantes do mesmo arquipélago, com detalhes no casco característicos para indivíduos de cada ilha, também foram exemplos clássicos quando nos referimos a Darwin.
Durante a viagem, Darwin passou pelo Brasil diversas vezes e ficou maravilhado com a biodiversidade do país. Em uma carta escrita a seu pai em 1832, relata: “Ninguém seria capaz de imaginar nada tão belo quanto a cidade da Bahia”.
Darwin não chegou as suas conclusões sozinho. Durante suas viagens,  escrevia cartas para amigos pesquisadores - principalmente Alfred Wallce, considerado co-autor da teoria da evolução) - e colecionava “coisas” interessantes (penas, rochas, insetos, fósseis) que mais tarde se tornaram seu grande acervo de investigação.


Exemplo dos bicos de tentilhões de Galápagos.

Antes de Darwin, vigorava a idéia de que os seres vivos, inclusive o homem, haviam sido criados por Deus e não sofreram modificações ao longo do tempo.
Mas, na verdade, as observações de Darwin evidenciaram que a história era bem diferente: mudanças aconteciam, novas espécies surgiam das antigas e o próprio ser humano teria surgido na Terra como conseqüência desse processo.
Os diários de Darwin narram que o próprio autor relutou muito para divulgar suas idéias da evolução, por medo de ser confundido como um revolucionário ou de estar sendo contrário às idéias da Igreja.
O darwinismo
 A teoria da evolução de Darwin ficou conhecida como Darwinismo e pode ser resumidamente enunciada:
Durante a transição de gerações considerável número de indivíduos falece, antes mesmo de procriarem. Os que sobrevivem e geram descendentes são aqueles selecionados e adaptados ao meio devido às relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem. A cada geração, a seleção natural favorece a permanência das características adaptadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas. É a evolução das espécies.
Hoje, com o conhecimento da genética, a teoria da Darwin foi incorporada à novos elementos, e passou a ser nomeada deNeodarwinismo, pela qual evolução é:
“a mudança das características hereditárias de uma população de umageração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao longo do tempo. Características hereditárias são aexpressão gênica de genes que são passados aos descendentes durante a reprodução. Mutações em genes podem produzir características novas ou alterar características que já existiam, resultando no aparecimento dediferenças hereditárias entre organismos. Estas novas características também podem surgir da transferência de genes entre populações, como resultado de migração, ou entre espécies, resultante de transferência horizontal de genes. A evolução ocorre quando estas diferenças hereditárias tornam-se mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória através de seleção natural ou aleatoriamente através de deriva genética”.
O breve relato deste texto não faz justiça à ampla fundamentação científica das descobertas de tão obstinado pesquisador, mas pode servir de estímulo para quem se interessar em se aprofundar no mundo dos estudos da evolução.

A semelhança entre os embriões (de morcego, rato e cavalo,
respectivamente) é um indício do parentesco entre as espécies

Rota da viagem no navio Beagle

Árvore evolutiva, criada por Darwin

Artigo elaborado por Silvana Mesquita
Professora de Ciências Biológicas do Ensino Médio e do Curso Médio Normal
Fonte: www.colegiosantamaira.com.br

Vídeos sobre a Teoria da Evolução: