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segunda-feira, 3 de março de 2014

A idade do ouro do Brasil.


A economia colonial no século do ouro
O século XVIII é conhecido como a idade do ouro do Brasil. A descoberta de jazidas desse metal, principalmente na região de Minas Gerais, trouxe grandes alterações para a economia e sociedade coloniais. Ainda assim, o açúcar manteve sua posição de destaque entre as exportações. Ao lado desses dois produtos, também o algodão recebeu um grande impulso externo, graças à nascente indústria têxtil inglesa, enquanto a pecuária e o fumo permaneciam como importantes gêneros auxiliares das atividades canavieira e mineradora.



A produção de ouro, que atingiu o auge em torno de 1750, permitiu à metrópole portuguesa viver um período de riqueza e opulência; período, no entanto, bem curto. Com a queda da produção registrada na segunda metade do século XVIII, novas dificuldades surgiram para a economia lusitana. Foram então adotadas medidas para dar maior lucratividade aos negócios imperiais, aumentando ainda mais o controle sobre a economia colonial. Para isso, criaram-se novas companhias comerciais, à semelhança de suas antecessoras do século XVII.


Através da Companhia do Grão-Pará e Maranhão e da Companhia de Pernambuco e Paraíba, procurava-se monopolizar determinadas atividades econômicas nas mãos de alguns poucos e grandes negociantes.


Nesse tempo, a cidade do Rio de janeiro, transformada em capital do Brasil pela proximidade com as áreas mineradoras, era o principal porto exportador da América portuguesa. O restante das exportações praticamente se restringia ao Norte e ao Nordeste. No Sul, o contrabando, iniciado no final do século XVI, continuava a escapar do controle metropolitano.



Já a Capitania de São Paulo, desde os primeiros tempos da colonização, voltara-se para o interior, visando o apresamento de índios, a procura de metais e a circulação do gado, e também devido ao incipiente comércio de alimentos. Seguindo os cursos dos rios, os paulistas abriram uma série de caminhos que permitiram a comunicação e o comércio com as áreas mineradoras, ampliando os domínios da Coroa portuguesa.
Fonte: História do Brasil - Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff.

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