Texto elaborado por Tiago
Ferreira da Silva:
Mesopotâmia, que em grego quer dizer ‘terra
entre rios’, situava-se entre os rios Eufrates e Tigre e é conhecida por
ser um dos berços da civilização humana. Localizada no Oriente Médio,
atualmente esta histórica região constitui o território do Iraque.
Há cerca de 4.000 a.C., grupos
tribais da Ásia Central e das montanhas da Eurásia chegaram ao local devido às
extensas áreas férteis próximas aos rios, além da vantagem de terem água
próxima, fornecendo subsídio para pesca, alimentação e transporte. Pelos mesmos
motivos chegaram, tempos depois:
Sumérios.
Escrita Cuneiforme
Desenvolveram um importante sistema
de canalização dos rios para melhor armazenar a água para sua comunidade.
Também criaram a escrita cuneiforme, registrando os detalhes de seus
cotidianos através de placas de argila, e os zigurates, construções piramidais
que serviam de armazenamento de produtos agrícolas e de prática religiosa. As
cidades-Estado de Nipur, Lagash, Uruk e Ur datam da época dos sumérios.
Babilônios
Zigurate
Criaram os primeiros códigos de lei para
controlar a sociedade, como as Leis de Talião (leia: Código de Hamurabi),
formuladas pelo Imperador Hamurabi, que previam castigos severos aos criminosos
de acordo com a gravidade de seus delitos. Por volta do século VII a.C., o
Imperador Nabucodonosor II, que formava o Segundo Império Babilônico, ordenou
que fossem construídos dois templos que serviriam de grande reverência
arquitetônica: os Jardins Suspensos e a Torre de Babel.
Torre de Babel
Tinham uma ampla organização militar
e eram ávidos pela guerra. Quando dominavam determinados territórios,
impunham castigos cruéis aos inimigos como forma de intimidá-los, para
demonstrarem sua hegemonia.
Além destes, os acádios, caldeus e
amoritas, dentre outros, também constituíram a sociedade mesopotâmica.
Eles eram povos politeístas (acreditavam
em vários deuses) e tinham uma ligação religiosa com a natureza.
Os povos da Mesopotâmia também
desenvolveram a economia através da agricultura e dos pequenos comércios de
caravanas, com base em uma política centralizada por um rei ou imperador.
Por volta do século VI a.C., o
Império Persa se fortaleceu sob comando do Imperador Ciro II, que não
poupou esforços para tomar o poder dos babilônios, que tinham pleno domínio da
Mesopotâmia. A conquista dos persas acabou com as primeiras formas de dinâmica
culturais que marcaram a sociedade de origem mesopotâmica, uma das pioneiras da
Antiguidade.
Texto abaixo elaborado por
Rainer Sousa – Graduado em História
A
região entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de diversas das civilizações
desenvolvidas ao longo da Antiguidade. O aparecimento de tantas culturas nessa
região é usualmente explicado pela fundamental importância dada aos regimes de
cheias e vazantes que fertilizavam as terras da região. Ao longo desse
processo, sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram
guerras e promoveram uma intensa troca de valores e costumes.
Segundo alguns estudos realizados, a
ocupação dessa parcela do Oriente Médio aconteceu aproximadamente há 4000 a.C.,
graças ao deslocamento de pequenas populações provenientes da Ásia Central e de
regiões montanhosas da Eurásia. Cerca de um milênio mais tarde, os povos
semitas também habitaram essa mesma região. Já nesse período, a Mesopotâmia
possuía um expressivo conjunto de cidades-Estado, como Nipur, Lagash, Uruk e
Ur.
Essas primeiras cidades são parte integrante da civilização sumeriana, tida como a primeira a surgir no espaço mesopotâmico. Dotadas de ampla autonomia política e religiosa, essas cidades viveram intensas disputas militares em torno de regiões férteis da Mesopotâmia. Nesse meio tempo, os semitas foram ocupando outras áreas onde futuramente nasceriam novos centros urbanos. Entre as cidades de origem semita, damos especial destaque a Acad, principal centro da civilização acadiana.
Essas primeiras cidades são parte integrante da civilização sumeriana, tida como a primeira a surgir no espaço mesopotâmico. Dotadas de ampla autonomia política e religiosa, essas cidades viveram intensas disputas militares em torno de regiões férteis da Mesopotâmia. Nesse meio tempo, os semitas foram ocupando outras áreas onde futuramente nasceriam novos centros urbanos. Entre as cidades de origem semita, damos especial destaque a Acad, principal centro da civilização acadiana.
Nesse
período de disputas e ocupações podemos observar riquíssimas contribuições
provenientes dos povos mesopotâmicos. Entre outros pontos, podemos destacar a
criação de uma ampla rede comercial, códigos jurídicos, escolas, conhecimentos
matemáticos (multiplicação e divisão), princípios médicos, a formulação da
escrita cuneiforme e a construção dos templos religiosos conhecidos como
zigurates. Por volta de 2350 a.C., os acadianos, liderados por Sargão,
dominaram as populações sumerianas.
Sargão
Em
1900 a.C., a civilização amorita – povo de origem semita – criou um extenso
império centralizado na cidade de Babilônia. Hamurábi (1728 – 1686 a.C.), um
dos principais reis desse império, foi responsável pela unificação de toda a
Mesopotâmia e autor de um código de leis escritas conhecido como Código de
Hamurábi. Esse conjunto de leis contava com cerca de 280 artigos e determinava
diversas punições com base em critérios de prestígio social.
Hamurábi
Por volta de 1300 a.C. o Império Babilônico entrou em decadência em resultado da expansão territorial dos assírios. Contando com uma desenvolvida estrutura militar, esse povo ficou conhecido pela violência com que realizavam a conquista de outros povos. As principais conquistas militares do Império Assírio aconteceram nos governos de Sargão II, Senaqueribe e Assurbanipal. Com o passar do tempo, esse opulento império não resistiu às revoltas dos povos dominados por ele mesmo.
No
ano de 612 a.C., os caldeus empreenderam uma vitoriosa campanha militar que deu
fim à hegemonia dos assírios. A partir dessa conquista ficava registrada a
formação do Segundo Império Babilônico ou Neobabilônico. O auge dessa nova
hegemonia na Mesopotâmia ficou a cargo do Imperador Nabucodonosor II. Em seu
governo, importantes construções, como a Torre de Babel e os Jardins Suspensos,
representaram o notável progresso material dessa civilização.
Imperador Nabucodonosor II
Em
539 a.C., durante o processo de formação do Império Persa, os babilônios foram
subordinados aos exércitos comandados pelo imperador Ciro II. Essa conquista
assinalou o fim das grandes civilizações de origem mesopotâmica que marcaram a
história da Antiguidade Oriental.
Fonte:
brasilescola.com/historia/mesopotamia
Texto abaixo é um resumo da Mesopotâmia – encontra-se no site
descobrindohistória.
A
Mesopotâmia era uma região que se localizava entre os rios Tigre e Eufrates no
continente asiático, onde atualmente encontra-se o Iraque. Este fato deu
origem ao seu nome, que significa “terra entre rios”. A Mesopotâmia fazia parte
de uma grande região conhecida como “Crescente Fértil”, pois era a região mais
fértil do mundo antigo, juntamente com Egito, Palestina, Fenícia dentre outras
civilizações que se desenvolveram as margens de rios.
A
região da Mesopotâmia era dividia em Alta Mesopotâmia ao norte e Baixa
Mesopotâmia ao Sul. A Alta Mesopotâmia era uma região com poucos recursos, por
isso, os povos que habitavam esta região tinham como principal atividade o
saque de mercadorias. A região da Baixa Mesopotâmia ao sul possuíam muitos
recursos, o que facilitou o desenvolvimento da agricultura, a principal
atividade desta região.
Varias
civilizações surgiram na Mesopotâmia, como os Sumérios, Acádios, Babilônios,
Caldeus, que possuíam algumas características semelhantes, entretanto, a região
era frequentemente palco de varias invasões e guerras.
A
principal atividade econômica dos povos da Mesopotâmia era a agricultura, sendo
os principais produtos o trigo, cevada, centeio, gergelim. A pecuária também
era praticada na criação de bois, cavalos, porcos, carneiros. Outras atividades
como o artesanato, pesca, caça, comercio, também eram realizados.
A
religião na Mesopotâmia era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses,
o Rei alem de chefe absoluto, também era considerado o representante de Deus na
terra, formando assim uma Teocracia.
As
heranças culturais deixadas pelos povos da Mesopotâmia são vários, como a
astronomia, matemática, arquitetura, o desenvolvimento da escrita e do primeiro
código de leis, a invenção da roda, entre outras que ainda em nossos dias são
utilizadas, evidenciando a grande importância da Mesopotâmia.
Fonte:
descobrindohistoria.com.br
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