D. Pedro I

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon nasceu em 12 de outubro de 1798, em Portugal, e morreu em 24 de setembro de 1834.
Assim como a mãe, era epilético.
Dotado de grande talento musical, ele tocava flauta, violino, clarinete, trombone, fagote e cravo, além de violão, que teria aprendido em lugares não tão bem "frequentados" no Rio de Janeiro.
Seus dotes musicais ficaram registrados na História quando musicou o poema Hino Constitucional Brasiliense, de Evaristo Ferreira da Veiga e Barros. A melodia substituiu a música composta pelo maestro Marcos Portugal, tornando-se o Hino da Independência.
Além da boa aparência, atestada por relatos da época, D. Pedro I ficou conhecido como um grande conquistador. Foi casado com as princesas Leopoldina e Amélia de Leuchtenberg, com as quais teve oito filhos (no total).
Teve diversos casos extraconjugais, dos quais o mais famoso foi mantido com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem nomeou Marquesa de Santos, em uma provocação a José Bonifácio (Ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros), que pertencia a uma família santista. De antigo aliado, o político tornara-se um grande inimigo do Imperador.
O romance com Domitila lhe rendeu mais quatro filhos, além de uma série de escândalos na Corte e de supostamente ter contribuído para a morte da princesa Leopoldina.
Faleceu aos 36 anos, vítima de tuberculose, no Palácio de Queluz, no mesmo quarto onde veio ao mundo.
Por Moacir Drska - fonte: Revista Conhecer Fantástico.