Nada é Definitivo!

"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."

domingo, 17 de junho de 2012

D. João VI




Vigésimo sétimo rei de Portugal, João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael de Bragança nasceu em 13 de maio de 1767, Lisboa, onde morreu, em 10 de março de 1826.
Segundo historiadores, ele era extremamente feio, de baixa estatura, gordo, tinha olhos esbugalhados, rosto enorme, lábios grossos, pernas pequenas e grossas, pescoço curto e mãos minúsculas.
De acordo com fontes históricas, as normas de higiene e asseio não estavam entre as prioridades. No período em que esteve no Brasil, não há registro de que tenha tomado um banho sequer, assim como outros membros da Família Real. Tinha aversão à água e nutria um pavor doentio de trovoadas.
Longe de ser vaidoso, D. João VI nunca trocava de roupa, o que deixava suas vestimentas sujas e rasgadas. os criados esperavam que ele dormisse para remendar suas casacas e calças.
Era extremamente religioso e adorava música sacra, ao mesmo tempo em que detestava as atividades físicas.
Sua presença simplória contrastava com os modos à mesa (ou mesmo fora dela). Dono de um apetite voraz, carregava pedaços de frango assados na manteiga nos bolsos das casacas, os quais devorava entre as refeições.
Casou-se por obrigação com a princesa espanhola Carlota Joaquina, em 1785. Na ocasião, ele tinha 17 anos, e ela dez. Só consumaram o casamento cinco anos depois. Antes disso, para evitar uma investida dele nos primeiros dias da relação, ela chegou a morder a orelha do marido e atirar-lhe um castiçal.
Tiveram nove filhos, entre eles um imperador e rei, um rei e duas rainhas. Apesar de nenhuma comprovação verídica, há suspeitas de que pelo menos quatro deles eram frutos de relações extraconjugais da rainha.
O casal viveu separado a maior parte do tempo. Ao longo da vida, Carlota Joaquina tramou uma série de conspirações contra o marido, com a participação de seu filho D. Miguel.
Antes de deixar o Brasil, disse ao filho D. Pedro: "Se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, que para algum desses aventureiros".
Por Moacir Drska - Revista Conhecer Fantástico.

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