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terça-feira, 15 de abril de 2014

A Revolução Industrial e suas fases.


A Revolução Industrial

Por volta de 1760, na Inglaterra, o capitalismo começava a completar a sua formação. É a chamada Revolução Industrial, envolvendo, dentre outras, grandes transformações sociais e tecnológicas. Assistiu-se a uma gradual extensão da utilização de máquinas, à substituição da energia humana e animal pela força motriz, à falência do sistema doméstico de produção diante do surgimento do sistema fabril.

Emprego de mulheres e crianças nas indústrias

O advento do maquinismo, encarecendo os meios de produção (ferramentas, máquinas, instalações, etc.), consolidou a tendência a sua concentração nas mãos de uma pequena parcela da sociedade. Por sua vez, os que se viram desprovidos dos meios de produção foram forçados a vender sua capacidade de trabalho em troca de um salário. É a definitiva separação entre capital e trabalho, entre burguesia e proletariado.

As máquinas começam a fazer parte da revolução.

Iniciado pela Inglaterra, primeiro país a se tornar industrializado, o processo de revolução industrial não se deu de forma simultânea noutras partes. Países como França, Alemanha e Itália ainda eram agrários em 1815. Outras partes industrializaram-se tardiamente ou apenas sediaram algumas indústrias.
Charlie Chaplin em cena do filme Tempos Modernos.

Propagando-se em épocas e ritmos diferentes, a Revolução Industrial também não correspondeu a um processo único. É possível distinguir dois momentos: o primeiro, entre 1760 e 1850-70, em que prevaleceram o ferro e o carvão; o segundo entre 1850-70 e 1914, em que prevaleceram o aço e a eletricidade. O primeiro se caracterizaria mais pelas invenções, enquanto o segundo, pelos avanços técnico-científicos aplicados à indústria. Apesar de corresponderem a processos intimamente ligados, as diferenças entre esses dois momentos levaram alguns autores a mencionarem uma segunda revolução industrial.

Industrias automobilísticas.


As inovações técnico-científicas da segunda etapa erradicaram os resquícios da antiga ordem socioeconômica. As enormes somas necessárias para a implantação da nova maquinaria viabilizaram a concentração do capital, além de possibilitarem a expansão das indústrias para áreas do  mundo ainda subdesenvolvidas. Romperam-se as fronteiras nacionais; a sociedade urbana e industrial foi impulsionada. O capital foi se tornando ainda mais concentrado. Os negócios e as mercadorias começaram a derrotar as distâncias e os oceanos. 
Cecil Rhodes.

O mundo foi se tornando cada vez menor; logo, um imperialista inglês, Cecil Rhodes, notando o escasseamento das áreas de expansão, comentaria que “anexaria os planetas, se pudesse”. 
Fonte: História Geral de Hilário Franco Jr. e Ruy de O. Andrade Filho.

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