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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Como surgiu o Carnaval?


Alguns artigos encontrados na internet em que falam sobre a História do Carnaval
É interessante para tirarmos dúvidas a respeito dessa festa que é muito comemorada no Brasil.

O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C.
Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular.
Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Fonte: www.brasilescola.com

História do Carnaval no Brasil
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVIII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.
Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.
O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.
A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.
O carnaval acontece quarenta e três dias antes da sexta-feira santa, período chamado pelos religiosos católicos de quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas.
As fantasias usadas pelos foliões surgiram na Europa, mais especificamente na França e Itália, onde já no século XIX faziam uso de máscaras e fantasias.
O Rei Momo, o Pierrô e a Colombina passaram a fazer parte da festa brasileira por influências desses dois países, surgindo os primeiros blocos e os desfiles de carros.
Os blocos eram muito alegres, pois todos podiam participar e eram apresentados nas ruas, de forma bem simples.
Mas a primeira escola de samba do Rio de Janeiro surgiu em 1928, com o nome de “Deixa Falar”. O sucesso foi tão grande que aos poucos foi se difundindo por todo o país, mas adaptando-se à cultura de cada região.
No nordeste o carnaval é muito forte, com a tradição dos trios elétricos que se apresentam em Salvador, chegando a entrar para o “Guiness Book” em 2005, como o maior carnaval de rua do mundo. Os trios elétricos surgiram em 1950, através dos músicos Dodô e Osmar, que colocaram um som potente num Ford 29 bem velho, mas levando alegria pelas ruas da cidade, o que acabou se transformando em tradição local. O carnaval de Olinda/PE também tem sua fama, pois milhares de pessoas participam pelas ruas da cidade, onde dançam ao contagiante som do frevo, um ritmo muito acelerado e cheio de acrobacias.
Em várias capitais brasileiras podemos assistir aos desfiles de carnaval, blocos e escolas de samba. Mas o mais bonito e famoso deles, também conhecido internacionalmente e que se tornou uma forte atração turística para o país, é o da cidade do Rio de Janeiro.
Nesses desfiles há enredos variados, que levam à população informações sobre história do Brasil, história geral, ecologia, futuro, amor, homenagens a personagens famosos, artistas de todos os gêneros, ciência e tecnologia, dentre vários outros.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

O carnaval não é comemorado somente no Brasil, mas em boa parte do planeta.
Veja a seguir as principais comemorações.
Reino Unido
No período do carnaval brasileiro, acontece, no Reino Unido, o Shroveitide (Shrive que significa confessar ‘pecados’), que é a comemoração do carnaval britânico.

Nos Estados Unidos, o carnaval resume-se basicamente na celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o carnaval. 
O Estado mais tradicional na comemoração é New Orleans, onde, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas mais de 50 agremiações. A agremiação mais conhecida é a do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).

Na Alemanha a celebração do carnaval acontece tanto nos grandes centros urbanos quanto na Floresta Negra e nos Alpes.
A festa mais tradicional é a da cidade de Bonn, que organiza desfiles com pessoas fantasiadas; o diabo fica solto, por esse motivo as pessoas usam máscaras a fim de esconder seus rostos.

Na Itália por muito tempo o carnaval veneziano foi um dos mais fortes e alegres do mundo. Durante o período do carnaval eram desenvolvidos bailes e festas nas praças e ruas da cidade. Com o passar do tempo o carnaval de Veneza foi enfraquecendo, chegando a quase extinguir-se.

Um excelente artigo para reflexão sobre o Carnaval
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Carnaval, Corpos e Poder
É bastante provável que o Carnaval seja a festa popular profana mais comemorada no Brasil. Festeja-se o Carnaval de maneiras bastante diferentes de acordo com a região. Mas há um fato que atinge a grande maioria das pessoas, com acesso à televisão, quando o assunto é Carnaval: os corpos nus ou quase nus das mulheres. 
 A reflexão sobre os corpos e o seu uso como produto pela mídia, principalmente televisiva, é um conteúdo que deve ser debatido nas aulas de Educação Física. Um documento governamental de orientação aos professores “Parâmetros Curriculares Nacionais”, voltado a essa área, aponta como um dos objetivos a serem atingidos pelo professor de Educação Física com alunos do ensino fundamental é a leitura crítica de modelos de corpo que são transformados em produtos pela mídia televisiva. E, se por um lado a leitura crítica de uma estética corporal transformada em padrão já é um tema bastante debatido no campo acadêmico da Educação Física, por outro lado, isso não significa que o professor o faça em sala de aula, elemento que justifica o tema aqui proposto.
Desde o Movimento Feminista, que teve seu auge na década de 60, que a mulher brasileira vem integrando um quadro bastante contraditório: se por um lado ela pretende posição profissional e independência financeira, por outro, ela precisa se mostrar feminina, dócil e, porque não, sensual. A sensualidade é um elemento chave para a mulher, porque se trata de uma manifestação de poder sobre os homens e até sobre outras mulheres. E é isso o que leva muitas e muitas mulheres à academia, às clínicas de cirurgia plástica, aos salões de beleza e à procura de dietas milagrosas. Nessa lógica, o corpo é o foco da sensualidade e, provavelmente por isso, também é foco de poder.
Assistir aos desfiles das escolas de samba pela televisão faz com que o nosso olhar sobre o carnaval fique bastante restrito sobre esse tipo de festividade. Há muitos outros festejos de carnaval no Brasil, que se focam muito mais em diversão do que em produção de capital e competição. No entanto, é esse o tipo de festa que é vendido pela mídia televisiva para o Brasil e para o mundo. 
Nesse contexto, o elemento de marketing para esse tipo de venda é o corpo feminino. Não à toa, muitas mulheres participam dos desfiles, mas as que têm sua imagem transmitida pela televisão são aquelas que têm o seu corpo à mostra. São mulheres que submetem seus corpos às intensas privações alimentares, a exercícios físicos exaustivos e a cirurgias plásticas quase anuais, a fim de que o seu corpo seja foco de atenção do Carnaval. 
É bom que se esclareça que o nudismo não é uma prática discriminatória, o que se acredita ser discriminável é a venda dos corpos enquanto produto. São esses corpos que atraem turistas que fazem os hotéis lucrarem, restaurantes caros lucrarem e boutiques caras lucrarem. Chamo de corpos e não de mulheres, porque o corpo torna-se uma coisa vendável, quase desumanizada. O curioso é que são esses corpos que pouco lucram. 
Então, torna-se lógica a pergunta: o que ganham esses corpos? A princípio, a única resposta lógica seria poder. Poder no sentido proposto pelo filósofo Michel Foucault: em que se trata de submissão do outro perante a si, e que pode se apresentar nas mais íntimas relações interpessoais. Nesse caso, o corpo “mais bonito” do Carnaval ganha todos os olhares, e esses olhares significam a valorização desse corpo. Essa valorização, que nesse caso pode ser chamada ingenuamente de “autoestima” resulta em sensação de poder. Um poder que desaparece logo que se deixa o desfile, mas que serve como produto para a lucratividade de um sistema turístico de ética duvidosa.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola

CARNAVAL NA ANTIGUIDADE
Ao pesquisarmos sobre os festejos que marcam o carnaval, geralmente nos deparamos com a lógica e a significação instituídas pelo calendário cristão. Sob esse contexto, o carnaval compreende um período de celebração que antecede a resignação espiritual que inclui o período que vai da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo Pascoal. No entanto, quando observamos as manifestações de outras civilizações milenares também conseguimos notar a prática de celebrações de tom carnavalesco.
Pesquisando sobre os povos orientais, podemos apontar a anulação temporária das convenções sociais e das outras distinções que organizavam seu mundo. Entre os babilônios havia a organização de festas anuais de verão, conhecidas como Sacéias. No seu conjunto, tal festividade era orientada pela inversão completa das hierarquias sociais. Ao longo de um período de cinco dias, os servos poderiam incorporar os gestos e comportamentos de seus superiores.
Outra instigante manifestação organizada durante a Sacéia envolvia a escolha de algum prisioneiro para ocupar o lugar da autoridade real. Nesse curto período, o reles detento poderia vestir as roupas do rei, comer em sua mesa e até desposar as mulheres do mesmo. Após a experiência de regalo e alegria, o pobre coitado era submetido à chicotadas e depois morto por algum cruel ritual de execução. Tragicamente, a inversão da realidade chegava ao seu fim.
Em outro tipo de manifestação, os babilônicos tinham o costume de assinalar os limites da autoridade monárquica por meio de um curioso procedimento religioso. Durante os primeiros dias de cada novo ano, um sacerdote retirava do rei todos os emblemas que indicavam seu poder e o expunha a várias agressões físicas. Logo em seguida, o rei era levado aos pés do deus Marduk para declarar que não havia abusado do poder. Finalmente, era novamente consagrado e a ordem normal das coisas era restabelecida.
Os assírios também realizavam outra celebração bem próxima de algumas ações comumente observadas no carnaval de rua contemporâneo. No mês de março, os integrantes dessa poderosa civilização organizavam uma festa em tributo à deusa Ísis, divindade de origem egípcia responsável pela proteção dos navegantes. Os seus participantes costumavam utilizar máscaras durante uma procissão em que um carro transportava uma embarcação a ser oferecida para a deusa.
Na Roma Antiga, as chamadas Saturnálias eram festas em que toda a população estava livre das distinções sociais que orientavam sua vida cotidiana. Durante uma semana, os senhores utilizavam os chapéus de seus subordinados e ofereciam comida aos seus serviçais. Na mesma época, um rei era sorteado para ter todos os seus desejos prontamente atendidos. Dessa maneira, a tradição renovadora que assinala o carnaval pode impressionantemente atravessar os séculos.
Após a disseminação do cristianismo e a consolidação da hierarquia católica, as festas carnavalescas sofreram diversos episódios de perseguição. De acordo com os líderes da Igreja Cristã, as inversões e situações fantasiosas afrontavam o mundo criado pelo Senhor. No entanto, mesmo com sua influência e poder, a Igreja não conseguiu dar fim a essas festividades que ainda se mostram vivas em diversas culturas espalhadas pelo mundo.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Entenda a origem do Carnaval no Brasil e no mundo

A famosa festa, realizada bem antes do nascimento da Igreja Católica, passou por várias transformações e se adaptou à cultura brasileira

por FÁBIO CALVETTI | 01/03/2011 11h 00
Nem só de ziriguidum e telecoteco foi feito o Carnaval durante os séculos de história. A festa mais popular no Brasil, na verdade, teve início há milhares de anos na Antiguidade. Mas se não tinha samba e nem mulatas na avenida, a folia sempre estava presente entre hebreus, romanos e gregos. Eram grandes festejos pagãos, cheios de comida e bebida, para comemorar colheitas e louvar divindades e ocorriam entre novembro e dezembro.
Na Idade Média, a Igreja decidiu incorporar as antigas festividades ao seu calendário. O Carnaval então passou a corresponder aos últimos dias antes das limitações impostas pela Quaresma (os famosos 40 dias sem carne até a Páscoa). Era a última chance de ter o prazer de um suculento bife antes das privações até a Sexta-feira Santa. A festa foi se desenvolvendo e, no século 13, começaram a surgir os bailes de máscara, principalmente na Itália. Eram as primeiras fantasias de Carnaval, totalmente restritas à nobreza.
A partir do século 19, as máscaras e fantasias se popularizaram e fizeram parte das festas por toda a Europa. Os personagens que mais davam o que falar eram o Pierrô, o Arlequim e a Colombina (da commedia dell’arte italiana), presentes ainda hoje na festa popular.
E no Brasil?
O Carnaval foi comemorado por aqui desde a chegada dos portugueses. No século 17, por influência dos nossos conterrâneos, as celebrações resumiam-se ao entrudo. Nesta época, era uma bagunça, feita principalmente por escravos, com direito a guerras de água, farinha e limões de cheiro.
A festa só evoluiu no país no século XIX, quando as classes mais ricas daqui, atiçadas pelos europeus, entraram na brincadeira do Carnaval dentro de salões. Mas nada de samba surgir ainda. "Nesta época, cantava-se de tudo no Carnaval. Até Ópera", afirma o historiador André Diniz, autor do livroAlmanaque do Carnaval. "A primeira marchinha foi feita em 1899, por Chiquinha Gonzaga, para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro: Ó abre alas. Depois da gravação do samba Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida, em 1917, este gênero começa a ganhar espaço no carnaval carioca."
A popularização do samba e das marchinhas, através de compositores como Braguinha, Haroldo Lobo e Lamartine Babo, tornaram a festa num sucesso entre a população na década de 1920. É aí que entra um famoso personagem de nossa história: Getúlio Vargas – esse você já conhece de outros Carnavais. O então presidente percebe o apelo do ritmo e decide aproximá-lo ainda mais da população para torná-lo identidade nacional.
"O estado passou a organizar o Carnaval, dando licença para os desfiles e investindo nas escolas de samba. Getúlio pegou a onda da consolidação do samba, aproximando sua política de construção do Estado Nacional das manifestações populares", explica Diniz. Daí para o samba e o Carnaval crescerem, ganharem um sambódromo e se tornarem identidades nacionais foi um pulo (de folia).
Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br

História do Carnaval
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, da Semana Santa pela Igreja Católica na Europa no século XI, antecedida por quarenta dias de jejum, período denominado “Quaresma”. Essa fase de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias anteriores a quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da quaresma. A palavra “carnaval” provavelmente está relacionada com a ideia de “afastamento” dos prazeres da carne marcado pela expressão “carne vale”, que acabou por formar a palavra “carnaval”.
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a quarta-feira de “Cinzas”. Ao contrário da Quaresma, marcado por determinadas religiões cristãs como tempo de penitência e privação, estes dias são chamados “gordos”, em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês “Mardi Gras”), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval, e a cidade de Nova Orleans, no estado da Louisiana, local de influências francesas em razão de sua colonização, sedia a mais famosa festa do gênero naquele país.
No período do Renascimento, as festas que aconteciam pelas cidades européias nos dias de carnaval incorporaram os bailes de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
No Brasil, o Carnaval é atualmente considerado a festa mais popular do país e, já no século XIX, havia pelas ruas do Rio de Janeiro grupos carnavalescos. No ano de 1890, Chiquinha Gonzaga compôs uma música dedicada ao Carnaval, “Ô, Abre Alas”, que, passados 120 anos, ainda faz parte do imaginário do povo brasileiro, sendo transmitido a todas as gerações.
Embora o Carnaval brasileiro seja geralmente associado aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro (que têm fama inclusive mundial), São Paulo também possui tradição nesse tipo de exibição e algumas escolas de samba são bastante antigas: é o caso, por exemplo, da “Vai-Vai”, que completou no ano de 2010, oitenta anos de história. A sua sede é no Bairro do Bexiga, tão tradicional na capital paulista quanto a sua escola de samba.
Mas outras manifestações do Carnaval são realizadas pelos outros cantos do país: no Nordeste, sai o samba e os trios elétricos e os ritmos regionais tomam conta da “folia”, como o frevo, típico de Pernambuco.
O “Galo da madrugada”, em Recife, é considerado é o maior bloco de carnaval do mundo, que chega a reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas pelas ruas da capital pernambucana, ao som do frevo, que é executado por inúmeros trios elétricos e são acompanhados pelos bonecos gigantes e, pelos habitantes do local e muitos turistas.
No caso de Salvador, Bahia, a capital, segundo o Guinness Book, de 2005, possui o maior carnaval de rua de todo o mundo.
www.ceadnet.com.br

História do Carnaval Brasileiro
Em meados do século XVII, chega ao Brasil o carnaval que é inspirado nas festas que aconteciam na Europa. Os desfiles na Europa eram feitos com fantasias e máscaras, entre eles Rei Momo, pierrô, colombina, os mesmos foram incorporados no carnaval brasileiro sendo este inspirado na festa que eles faziam.
Os carros alegóricos começaram a surgir no século XX, onde as pessoas enfeitavam seus carros, montavam seus próprios grupos e fantasias e saiam desfilar pelas ruas das cidades. Ainda no século XX passaram a existir as marchinhas de carnaval, onde todo mundo podia ir ouvir bem como pular carnaval, e os desfiles ainda continuavam a fazer parte da festa. Logo passou a haver a primeira escola de samba que foi criada no Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1928, batizada com o nome “Deixa Falar”. Foi a partir daí que passaram a surgir a grande quantidade que vemos hoje de escolas de samba bem como a competição entre elas para saber qual é a mais bonita e mais animada. Desde então, cada estado mantém a festa como tradicional, mas tem os seus próprios costumes para a ocasião, e é isso o que faz a diferença do carnaval brasileiro, a beleza e a mistura das atividades de cada estado nesses dias.
A região do nordeste, por exemplo, mantém a tradição do carnaval de rua, já na Bahia, o carnaval é feito e animado através de trios elétricos com cantores famosos. O importante é que a festa é feita em todo o canto do país.
Fonte: http://situado.net/historia-do-carnaval-brasileiro


Chiquinha Gonzaga

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