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segunda-feira, 25 de março de 2013

Mais uma agressão no interior de uma escola.


Aonde iremos parar, esse não seria um caso de medida Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade.

Se nada for feito será mais um número nas estatísticas.
Entendo ainda que a punição deveria ser estendida aos pais, pois muitos ainda tentam defender o filho dizendo que foi provocado ou outras ladainhas que a gente já está cansado de ouvir.

Diretora é espancada por aluno de 15 anos

Agressão ocorreu dentro de escola pública na Zona Norte. Vítima está em choque e com hematomas no rosto. O caso foi parar na polícia. Estudante nega

POR CHRISTINA NASCIMENTO
Rio -  A diretora da Escola Municipal João Kopke, em Piedade, Leila Soares, foi espancada por um aluno de 15 anos após adverti-lo no correrdor da unidade. O episódio ocorreu na última sexta-feira, por volta das 10h30. A vítima foi empurrada contra a parede, imobilizada pelo estudante e levou vários socos no rosto. Ela está com hematomas na gengiva e com a audição prejudicada. O caso foi registrado na 24ª DP (Piedade) e o estudante foi expulso da escola.
Episódio foi sexta-feira na Escola Municipal João Kopke, em Piedade | Foto: João Laet / Agência O Dia
“A gente encheu meio balde de papel com sangue que saía do nariz dela. Para o garoto, foi como se nada tivesse acontecido. Depois que agrediu, ele foi para o pátio e ficou rindo”, contou uma professora.
A confusão começou quando Leila foi até um dos pavilhões verificar se havia um casal de namorados se beijando. Ao chegar lá, ela se deparou com o estudante de 15 anos brincando de luta com um colega. A diretora mandou que eles parassem. No entanto, quando estava indo embora, acabou empurrada pelo adolescente, que continuava trocando golpes.

A diretora, então, os repreendeu. O jovem não gostou e a empurrou, só que, desta vez, de propósito. Leila avisou que iria ligar para a casa dos pais dele e chamar a ronda escolar. O aluno a seguiu até a secretaria e a empurrou de novo, sendo segurado por um professor. Solto, ele foi atrás da diretora na sala dela, onde Leila iria fazer as ligações, e a segurou, dando vários socos.
‘Muito triste e inaceitável’
A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, classificou o episódio na João Kopke como “muito triste e inaceitável”. Segundo ela, a orientação foi para fazer um boletim de ocorrência. Além disso, foi instaurado um procedimento administrativo para apurar o que aconteceu.
O jovem, que estuda num projeto para alunos com defasagem idade-série, foi expulso da escola, mas não pode ser excluído da rede de ensino: irá para outra unidade. Na delegacia, ele teria dito que foi empurrado. Leila Soares está em choque. Aos amigos, ela escreveu: “O agressor sai de cabeça erguida, olhando para trás e rindo. Não só do agredido, mas de cada um de nós. Ri daquele que foi empurrado, xingado, ameaçado, socado.”
Fonte: http://riodejaneiro.ig.com.br
Aonde iremos parar, esse não seria um caso de medida Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade.Se nada for feito será mais um número nas estatísticas.Entendo ainda que a punição deveria ser estendida aos pais, pois muitos ainda tentam defender o filho dizendo que foi provocado ou outras ladainhas que a gente já está cansado de ouvir.Essa diretora tem que entrar com um pedido de indenização contra o Estado e contra os pais do agressor, pois quando mexe no bolso as pessoas pensam duas vezes antes de agir.

Fica aqui minha solidariedade com a diretora e meus protestos contra o ECA que dá muito direito e pouco exige dos adolescentes.
Até quando teremos que partilhar essas situações?
Professor David.


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