Nada é Definitivo!

"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A origem do nome Vândalos.

Alguns textos para esclarecer a origem no nome vândalos, hoje, muito empregado para as destruições que "manifestantes" estão realizando em cidades do Brasil.

Os Vândalos foram um povo de origem germânica, naturais da Escandinávia. O nome na língua original era Wandeln. Há algumas incertezas que impedem de afirmar qual era a terra natal de tal povo, porém uma corrente de pesquisadores acredita que o território de origem seria o que hoje chamamos de Noruega. Este argumento fundamenta-se na similaridade do nome da tribo com outros nomes da mesma região.

Os Vândalos subdividiam-se em Silingi e em Hasdingi. Os primeiros habitavam a região da Magna Germânia, enquanto o segundo grupo se deslocou para o sul e entrou em confronto com o Império Romano. Após os conflitos, os Hasdingi estabeleceram-se na região que hoje identificamos como Romênia. No início do século V, os hunos atacaram os territórios ocupados pelos Vândalos que, por sua vez, deslocaram-se para o oeste.







Em meio ao processe de migração, os Vândalos chegaram até três regiões que foram significativas para a sua história. Ao longo da marcha para o oeste, os Vândalos atingiram a margem do Danúbio e alcançaram o rio Reno, onde entraram em combate com os francos. Aproximadamente vinte mil vândalos morreram no choque entre esses dois povos, sendo que os francos só foram derrotados quando os alanos entraram no combate para auxiliar os vândalos. Com o caminho aberto, atravessaram o rio Reno e invadiram a região da Gália saqueando e pilhando o que estava pelo caminho.

Outra região muito marcante na história dos Vândalos foi a Península Ibérica. Esta foi penetrada por tal povo no ano 409 e no local receberam terras dadas pelos romanos. Os Vândalos tiveram um confronto com os Suevos no qual saíram derrotados.
Outra localidade característica dos Vândalos foi o norte do continente africano. Através da construção de uma esquadra naval, eles cruzaram o estreito de Gibraltar e atingiram Cartago, que caiu ao domínio dos Vândalos. A união com os alanos gerou um poderoso reino que foi capaz de conquistar a Sicília, a Sardenha, a Córsega e as Ilhas Baleares.

Em ações ousadas, os Vândalos saquearam Roma durante duas semanas no ano de 455 e foram capazes de resistir ainda a uma frota enviada pelo Império Romano para combatê-los. Mesmo já convertidos também ao cristianismo, os Vândalos ainda tiveram vários conflitos com os romanos por causa de tensões religiosas.
O efetivo declínio dos Vândalos começou com uma crise interna que depôs o rei. 
Aproveitando-se da situação, Justiniano enviou à África, onde haviam se estabelecido os Vândalos, um corpo expedicionário, que teve apoio dosOstrogodos e dos povos indígenas africanos, para derrubar o reinado dos Vândalos, sumindo da história em 534.
Atualmente, o termo Vândalo é utilizado para identificar saques bárbaros e destruição, mas a conduta de tal povo não foi diferenciada dos hábitos dos povos antigos que também saquearam Roma, o que torna a utilização relativamente injusta.
Fonte: www.infoescola.com  


Vândalos

De origem germânica, mas naturais da Escandinávia, os Vândalos encontravam-se, no século I d. C., na região báltica compreendida entre o Elba e Vístula. Plínio refere os Vandili como um amplo grupo de tribos germânicas orientais. Este povo é recordado pela primeira vez, na zona do Danúbio, por ocasião da guerra entre Marco Aurélio, os Marcomanos e os Quados. Os Vândalos dividiam-se em dois grupos: os Silingos e os Asdingos. No tempo de Caracala encontramo-los em desacordo com os Marcomanos e, em 270 d. C., os Vândalos asdingos foram derrotados por Aureliano e expulsos para a outra margem do Danúbio. Por volta de 335 d. C., os Vândalos Asdingos, atacados na zona do Danúbio pelos Godos, obtiveram a autorização de Constantino para se estabelecerem em Panonia, em troca da submissão aos romanos e da obrigação de oferecer contingentes militares. Permaneceram nessa zona cerca de 60 anos até que, sob pressão dos Hunos, se juntaram aos Suevos, Alanos e Vândalos silingos e formaram uma grande coluna bárbara. Superada resistência dos francos, em 31 de dezembro de 406 d. C., passaram o Reno, invadiram a Gália e devastaram amplas regiões. No outono de 409 d. C., os Vândalos, os Suevos e os Alanos entraram em Espanha, ocupando-a. 
Em 416 d. C., o rei Visigodo Valia prometeu a Honório libertar Espanha dos demais bárbaros: expulsou os silingos, cujo rei Fredbal foi capturado e levado para Itália, e os Alanos. O rei Vândalo Gunderico reclamou então sob seu domínio todo o povo Vândalo e Alano, com o título de "rei dos Vândalos e dos Alanos". Posteriormente, os Vândalos desceram até à Espanha Meridional, tentando inicialmente controlar a zona de Cartagena e Sevilha e, mais tarde, toda a Espanha. Foi então que se manifestou a intolerância dos Vândalos, de religião ariana, relativamente aos romanos católicos. 
Em 428 d. C., sucedeu a Gunderico seu irmão Genserico, que no ano seguinte conduziu o seu povo (um conjunto de 80 000 homens, entre Vândalos, Alanos e Visigodos dispersos que haviam permanecido em Espanha) a África, atraído pelas suas riquezas pela fertilidade da região. Beneficiando da discórdia entre o governador da província, Bonifácio, e o governo imperial, rapidamente conseguiu derrotar os romanos, que apenas conservaram o controlo de Cartago. Posteriormente, os romanos reconheceram aos Vândalos o seu estabelecimento no pro consulado de Numidia. Começou assim o reino africano dos Vândalos, que alcançou o seu auge durante o reinado de Genserico. 
O domínio dos Vândalos estendeu-se progressivamente em África e, ao mesmo tempo, a frota vândala castigava com sucessivas incursões de pirataria as costas da Sicília e da Sardenha. morte de Valentiniano ofereceu a Genserico a oportunidade de saquear Roma em junho de 455 d. C. As repetidas tentativas militares e diplomáticas para conter e derrubar o poder dos Vândalos revelaram-se infrutíferas e, em 476 d. C., o imperador bizantino foi obrigado a reconhecer oficialmente o reino dos Vândalos, que consistiria numa alargada zona territorial: toda a província da África, Baleares, Córsega, Sardenha e Sicília. 
O estabelecimento dos Vândalo sem África teve fortes repercussões sociais e religiosas. Os Vândalos submeteram os católicos a fortes perseguições, mas, no final do reino de Genserico, ao pressão aliviou um pouco e foi permitido o regresso dos clérigos desterrados. Com Ilderico, neto de Genserico, dá-se uma reviravolta política: o rei Vândalo rompe a antiga aliança com os Ostrogodos, estreita relações com o imperador de Bizâncio e com os romanos, e concede liberdade religiosa aos cristãos. Mas a conduta de Ilderico suscitou um profundo descontentamento entre os Vândalos e o rei foi deposto e encarcerado, tendo sido substituídopor Gelimero, sobrinho de Genserico. 
Justiniano aproveitou a ocasião para enviar a África um corpo expedicionário, comandado por Belisário que,aproveitando o apoio dos Ostrogodos da Sicília e dos povos indígenas africanos, derrubou em pouco tempo o reino dos Vândalos (junho de 533 - março de 534), que saíram assim definitivamente da História.
Fonte: Como referenciar este artigo:
Vândalos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-06-19].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$vandalos>.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Estado opressor, assim pensava Mikhail Bakunin.

Com toda essa agitação que estamos vendo na cidade de São Paulo, nos leva a lembrar no grande Anarquista, Mikhail Bakunin, que uma vez escreveu: 

"Detesto o comunismo porque trata-se da negação da liberdade e eu não posso conceber nada humano sem a liberdade. Não sou comunista ainda porque o comunismo concentra e absorve todas as forças da sociedade nas mãos do Estado, enquanto eu quero a abolição do Estado - a extirpação radical da autoridade e da tutela do Estado, que, sob o pretexto de moralizar e civilizar os homens, até hoje só os aviltou, oprimiu, explorou e depravou. Quero a organização da sociedade e da propriedade coletiva ou social de baixo para cima, pelo caminho da livre associação, e não de cima para baixo, por meio de qualquer autoridade seja ela qual for. É nesse sentido que eu sou coletivista e de nenhuma maneira comunista".

Só agora o governo decidiu chamar o Movimento Passe Livre para o diálogo, eu pergunto! Por que precisou chegar a esse ponto para se sentar em uma mesa de negociação e deixar os jovens expor suas reivindicações.
O que estamos observando é que parece que nossas autoridades gostam de correr atrás do prejuízo.
O pior é que a população (trabalhadores) é que são os mais prejudicados.
Vai uma proposta ao movimento passe livre na hora de sentar com as autoridades.
Convidá-los durante uma semana fazer uso do transporte coletivo em nossa cidade no horário de pico (manhã e tarde - metrô ou ônibus de preferência zona leste - linha vermelha metrô) e depois eles dariam uma opinião se é justo o aumento da passagem.
"detalhe" - o movimento registraria tudo em imagens e a nossa imprensa transmitiria tudo ao vivo, seria inédito e a imprensa que faz qualquer coisa por uma boa audiência só sairia ganhando.
Eu não perderia por nada! E vocês? 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Telefone Vermelho durante a Guerra Fria.

O famoso Telefone Vermelho durante a Guerra Fria existiu?

O telefone vermelho, ficou conhecido na história como um dos símbolos da Guerra Fria, era através dele que os presidentes Kennedy (EUA) e Nikita Khruchtchev (URSS), mantinham uma comunicação direta. Era um acordo entre os dois governos com a finalidade de evitar que as duas potências se confrontassem em uma guerra nuclear.
Depois da crise dos mísseis Cubanos, que ocorreu em outubro de 1962 e quase provocou uma guerra nuclear, os governos dos Estados Unidos e União Soviética decidiram melhorar a comunicação para evitar um novo conflito mundial.
O aparelho foi implementado em agosto de 1963. O detalhe mais curioso é que não era um telefone e sim um teletipo, ou seja, uma máquina parecida com uma máquina de escrever eletromecânica conectada a uma linha telefônica, nem tão pouco era vermelho.

Hoje, como sabemos, com as novas invenções, o famoso aparelho foi substituído por tecnologias mais modernas.