Nada é Definitivo!

"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."

domingo, 1 de novembro de 2015

O IMPÉRIO BIZANTINO

O IMPÉRIO BIZANTINO

Um dos impérios mais importantes da história foi o Império Bizantino, que nasceu no século IV quando o Império Romano dava sinais da queda de seu poder, principalmente por conta das invasões bárbaras nas suas fronteiras. Diante de tantos problemas, o Imperador Constantino transferiu a capital do seu império para a cidade do Oriente, Bizâncio, a qual mais tarde passou a ser chamada de Constantinopla. Apesar de essa mudança significar a queda do poder no Ocidente, a localização do novo lugar facilitava bastante o comércio da região, já que ficava entre o Mar Negro e o Mar Mármara, o que favoreceu muito a restauração da cidade e chegou a transformá-la em uma Nova Roma.


Emblema do Império Bizantino. | Imagem: Reprodução

O governo de Justiniano
Mesmo com a bonança no comércio, o auge do Império só foi atingido durante o governo do Imperador Justiniano. Ele visava a reconquista do poder do Império Romano que havia sido perdido e acabou sendo um legislador que mandou as leis romanas serem compiladas desde a República até o Império. Justiniano também combateu as heresias, sempre buscando dar unidade ao cristianismo, afinal isso facilitaria a monarquia.
Divisão da sociedade do Império Bizantino
A sociedade bizantina era uma hierarquia. Confira a seguir a sua organização:
·         No topo encontrava-se o Imperador e sua família;
·         Logo abaixo, ficava a nobreza, que era formada pelos assessores do Imperador;
·         Em seguida, o alto clero, que era privilegiado com sua posição hierárquica;
·         Depois vinha a elite, que era composta de fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais;
·         Havia uma camada média da sociedade formada por pequenos agricultores, baixo clero e trabalhadores de oficinas de artesanato;
·         A maior parte era formada pelos pobres camponeses que ganhavam pouco e tinham de pagar altas taxas de impostos.
Religião, crise e tomada de Constantinopla
Os caminhos religiosos do Império Bizantino eram os mesmos da sociedade romana, ou seja, o Cristianismo era a doutrina seguida. Era costume fazer várias manifestações artísticas representando Cristo e os santos para que os fiéis adorassem essas imagens, o que enriquecia os monges e os dava grande poder de manipulação sobre a sociedade. Todo esse poder incomodou o governo, que passou a proibir a veneração de imagens, com exceção da de Jesus, e a pena de morte foi decretada para aqueles que insistissem em adorar os objetos. Isso gerou uma pequena guerra civil conhecida como A Questão Iconoclasta.
Quando Justiniano veio a falecer, o Império Bizantino ficou a mercê de várias invasões que começaram a gerar muitos problemas para a capital, começando assim a sua queda. Com o passar do tempo, Constantinopla se encontrava ainda mais enfraquecida e o império acabou se dividindo em diferentes cidades feudais. A cidade teve sua queda definitiva no ano de 1453, após a invasão dos turcos.
CONSTANTINOPLA

Pintura do final do século XV, retratando o Cerco de Constantinopla. | Imagem: Reprodução
A posição geográfica – cercada por água e uma muralha que protegia de ataques – e a eficiência administrativa são, provavelmente, as razões que elevaram a Constantinopla ao posto de nova capital do Império Romano Oriental. Esta cidade e seu grande crescimento superaram Roma e logo ela transformou-se no centro comercial e urbano da Europa.

O Início

Não foi à toa que o Império Romano ou Império Bizantino (como veio a ser chamado posteriormente) “enxergou” potencial em Constantinopla. Esse território foi tomado pelo imperador romano Constantino I (o nome da cidade foi em sua homenagem) numa das expedições de seu exército, pois a futura Constantinopla oferecia presença no Império Romano e o controle de uma importante localização para o mundo antigo – ponto de encontro entre Europa e Ásia. Em 11 de maio de 330, Constantino a nomeou como capital do Império Romano, pois a cidade mostrava um crescimento e desenvolvimento enormes.
Informações Importantes
·         Também foi a capital do Império Latino (1204–1261), quando as forças da Quarta Cruzada a capturaram. Porém em 1261 voltou a ser capital do Império Bizantino.

·         Constantinopla conseguia conciliar perfeitamente os negócios e a religião. O seu comércio era tão grande quanto a fé de seu povo. Os bizantinos debatiam bastante sobre a Bíblia e religiões.
·         Durante seis séculos, as moedas bizantinas (solidus, semissis, tremissis, miliarense, siliqua, follis e nummus) foram as primeiras a se tornarem universais, pois eram aceitas e cambiadas na maior parte dos mercados asiáticos e europeus.
·         Em seu auge, chegou a ter mais de 34,5 milhões de habitantes.
·         Sua economia era diversificada e abrangia atividade agrícola, comércio e manufaturas. O comércio era muito superior ao do ocidente.
A Queda de Constantinopla
queda da Constantinopla foi o evento que marcou o fim da Idade Média na Europa e que acabou com o último vestígio do Império Bizantino. Após 1261, quando voltou a ser a capital dos bizantinos, a cidade não conseguiu recuperar todo o esplendor do seu auge e começou a cair em decadência. Quase dois séculos depois (em 29 de maio de 1453), a cidade que já estava sob o cerco do Império Otomano há quase dois meses, foi oficialmente conquistada pelo sultão Maomé II – contudo, tentaram resistir, em vão. A grande muralha não impediu o avanço dos turcos. Este fato marcou a destruição final do Império Romano do Oriente e a morte de Constantino XI (último imperador bizantino).
Constantinopla foi capital do Império Otomano até o seu fim, em 1922. Em 1930, foi renomeada Istambul pela República da Turquia.
Fonte: estudopratico.com



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