Nada é Definitivo!

"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."

sábado, 30 de junho de 2012

COMO FOI À ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I


D. Pedro I estava muito prestigiado no Brasil nos momentos anteriores a independência e logo depois com à Proclamação da nossa Independência, em 1822. Tudo estava correndo bem, até que começaram a surgir desentendimentos entre brasileiros e portugueses e sua popularidade foi caindo.
O fato de D. Pedro I ser português, era um dos motivos dos brasileiros ficarem enciumados com suas atitudes. Não obstante, a onda nativista, que crescia num povo cujos sentimentos de nacionalidade acentuava-se, cada dia mais prejudicava a popularidade do Imperador.
Em determinada ocasião, no ano de 1831, o Imperador compareceu em um evento e o povo que estava presente, saudou-o com “Viva D. Pedro I, enquanto Constitucional”, por outro lado, outros gritavam o nome de seu filho, ainda criança, a quem chamavam de D. Pedro II, como se já fosse Imperador.
Um mês depois, impunham os brasileiros a D. Pedro I a mudança do Ministério que acabava de nomear, e a quem o povo apelidou de Ministério dos Marqueses, pois a maioria era marquês.
D. Pedro I respondeu que “tudo faria para o povo, nada, porém, pelo povo”. Foi o bastante para o povo ferver de ódio contra o Imperador;  assim também o exército, a quem  D. Pedro I sempre prestigiara, mesmo que isso, em parte, tivesse concorrido para diminuir sua popularidade.
No dia 6 de abril, foi enviado ao paço de São Cristóvão o Major Miguel de Frias, para saber da decisão do monarca. “Não quero que ninguém se sacrifique por minha causa”, foi a resposta de D. Pedro I, e mandou que as tropas aquarteladas em São Cristóvão fossem reunir-se às tropas revoltosas. Duas hora depois, sem ouvir o conselho de ninguém, dirigia-se ao Major de Frias, com um documento: “Aqui tem a minha abdicação; estimarei que sejam felizes. Retiro-me para a Europa e deixo um país que sempre amei e que amo ainda.”
O documento ainda dizia: “Usando do direito que a Constituição me confere, declaro que hei mui voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o senhor Dom Pedro de Alcântara. Boa Vista, 7 de abril de 1831.” Nomeou José Bonifácio tutor de D. Pedro II e partiu para a Europa, deixando o país que havia criado e governado por dez anos.
Caros companheiros já pensaram se o Sarney resolver deixar o senado e passar o bastão para a família???

Conclusão:
É certo que D. Pedro I, também estava preocupado com o trono de Portugal, tendo em vista que seu irmão D. Miguel, teria usurpado o título monárquico de sua filha, D. Maria da Glória, portanto tinha grande interesse em retornar para seu país de origem para tentar reaver o trono de sua filha, mas por outro lado, sua atitude de abdicar e por consequência, aceitar a vontade do povo, fica na história como uma grande atitude que poderia seguir por nossos governantes atuais, que mesmo contra a vontade do povo, insistem em não largar o poder.
Vocês já imaginaram se houvesse a possibilidade de o povo, depois de analisar um determinado político em suas funções, principalmente aqueles envolvidos em escândalos, tivessem o poder de tirá-lo ou mantê-lo no poder, sem a necessidade dessas CPI’s que ocorrem por ai e acabam em pizza, como seria mais disciplinado os nossos parlamentares?
Infelizmente não é assim, e temos que esperar 4 as vezes 8 anos para tirá-los do poder.
Assim sendo ficar uma apelo aos nossos governantes:
Por que não tomam uma atitude igual a de D. Pedro.
Fica a sugestão para o senhor Demóstenes e companhia.

sábado, 23 de junho de 2012

"Preto no branco"


Expressão teve origem em outra, mais antiga
Colocar o preto no branco é registrar, por escrito, uma promessa ou acordo para que depois não se corra o risco de ficar o dito pelo não dito. De acordo com o folclorista brasileiro Luís da Câmara Cascudo, essa expressão teria surgido no Brasil do século 19 como substituta para uma outra, bem mais antiga, datada da segunda metade do século 9: cum cornu ET cum alvende. Cornu significava tinteiro e alvende era o alvará, o decreto. Assim, a frase em latim faz referência a um decreto ou documento escrito e assinado. Na versão posterior e abrasileirada da expressão, preto significaria a tinta e branco, o papel.
Lívia Lombardo.
Fonte: Revista Aventuras na História.

"Gato por lebre"


Levar gato por lebre é ser enganado, levar algo sem valor acreditando ser bem mais caro. A expressão teve origem em Portugal, onde o “churrasquinho de gato” era bem mais apreciado do que por aqui. Os lusitanos gostavam tanto da carne do pobre bichano que, no século 19, a caçada aos gatos para fins culinários virou moda entre os estudantes de Coimbra.
Como a carne do felino era mais barata, algumas estalagens de Portugal e da Espanha serviam gato como se fosse lebre. Era uma prática tão comum que Luís de Camões, no Auto dos Enfatriões, escreveu: “Fantasia de donzela / não há quem como eu as quebre / porque certo cuidam elas / que com palavrinhas belas / nos vendem gato por lebre.”
Lívia Lombardo.

INVEJA.

Algumas frases ditas por grandes pensadores sobre esse pecado tão conhecido entre os humanos:


“A inveja é a dor provocada pelo sucesso dos outros.”
Aristóteles, Filósofo.

“Inveja é a relutância em ver o próprio bem-estar obscurecido pelo de outros.”
Emmanuel Kant, Filósofo.

“De todas as características vulgares na natureza humana, a inveja é a mais desgraçada. O invejoso não só deseja provocar o infortúnio como também se torna infeliz por causa de sua inveja.”
Bertrand Russel, Filósofo.

“Inveja tem um amor pela justiça. Ficamos com mais raiva de pessoas bem-sucedidas que não merecem.”
William Hazlitt, Escritor.

Números Romanos.



Vamos aprender um pouco sobre algarismo romano?
Como descobrir o século que pertence um determinado ano?
Primeiro passo: Se o ano termina em 00, devemos cortar os dois zeros e vamos obter o século que você quer saber. Depois, basta escrever o número em algarismo romano.
Exemplo: 1300  (corta 00)  =  século XIII
Segundo passo: Se o ano não termina em 00, então devemos cortar os dois últimos algarismos do ano, soma-se 1 ao número que restou e tem-se, assim, o século que queremos saber. Vamos ao exemplo?
1789  (corta 89)  =  17+1= 18  portanto século XVIII
Agora se pretendermos saber quais anos fazem parte de um século, devemos seguir os passos abaixo:
Primeiro passo: ano inicial de um século: Devemos subtrair uma unidade do século e acrescentarmos os algarismo 01 na frente do resultado da subtração.
Exemplo: século XIX   =   19 -  1  =  18  (acrescenta 01)  =   1801.
Portanto o ano inicial do século XIX é 1801.
Agora para sabermos o ano final de um século: Devemos acrescentar  00 ao número do século.
Exemplo: século XIX   =   19  (acrescenta 00)  =  1900. Portanto o ano final do século XIX é 1900.
Agora vamos ver o que significa as denominações utilizadas no estudo de história tais como:
Milênio, geração, idade, época, período, século, etapa e fase.

Cem anos constituem um século. O primeiro século depois de Cristo começa com o nascimento de Cristo e vai até o ano 100. De 101 a 200 é o século II.
Basta somar uma unidade à centena de um ano para saber a qual século o ano pertence. Assim: 1987 – século XX ( 19+ 1 = 20);  1456 – século XV ( 14+1 = 15)
O mesmo acontece se quisermos contar os séculos antes de Cristo:   765 a. C. corresponde ao século VIII e não IX;  1900 é século XIX e não XX;  1500 é XV e não XVI.

Dez séculos ou 1000 anos formam um milênio.

Um período de 25 a 30 anos corresponde a uma geração, porque abrange o período em que os indivíduos passam a constituir família e a gerar filhos. Portanto um século engloba quatro gerações.

Idade é um período ou um espaço de tempo considerável durante o qual ocorrem fatos mais ou menos notáveis (Idade Média, Idade do Bronze, Idade do Ferro etc.)

Época é um período de tempo cujo começo é marcado por um fato importante de ordem física ou moral (época do Dilúvio, época do Renascimento) ou por um acontecimento notável que se toma para origem de uma era ou para estabelecer divisões no estudo dos diversos períodos ( a época de Péricles, a época de Napoleão, a época de Augusto); pode ser ainda o espaço de tempo que medeia entre duas eras ou acontecimentos notáveis ( a época das Bandeiras, a época das Cruzadas).

Período é o espaço de tempo decorrido entre dois acontecimentos ou entre duas datas; determinado número de anos que serve para medir o tempo de modo diverso para cada nação (o período tinita, o período ático); ou mesmo um período de tempo indeterminado (aquele período conturbado da vida política ateniense).

Etapa é a parte de um processo que se realiza de um só fôlego, sem parar, completando um estágio.

Fase é um estado transitório, menor do que a etapa ou período, Também é o espaço de tempo entre duas épocas ou acontecimentos.

Fonte: História Antiga e Medieval – José Jobson de A. Arruda.
Quer saber um pouco mais sobre algarismos romanos, siga o site.


História do Flamengo.


CLUBE DE REGATAS FLAMENGO
Fundado em 17/Novembro/1895
End.: Av. Borges de Medeiros, 997 
Lagoa (Gávea) - Rio de Janeiro/RJ CEP 22.430-040
Estádio da Gávea - capacidade: 8.500 pessoas

História do Mengão

A grande história do "Rubro Negro" teve inicio a partir da idéia de criação do esporte mais praticado no inicio do seculo passado - o remo.

Os remadores - José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport - resolveram comprar um barco. O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Este barco ganhou o nome de "Pherusa".
Dias depois (06/10), os jovens remadores foram dar a primeira volta, partiram da praia de Maria Angu (atual Ramos) até a praia do Flamengo. No caminho a forte tempestade virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa.

Mas o grupo estava disposto a recuperar a embarcação e iniciaram uma reforma. Quando estava quase pronta foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers.

Assim, à
 17 de novembro de 1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Assinaram ainda, a presente ata, como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, hà controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título.

No encontro, foi acordado que
 a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais.

O FUTEBOL

A partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.

O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística.

O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. No
 primeiro amistoso, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado.

Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo.
 No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol - criada em 1905 - em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos.

A Oficialização do Futebol

O futebol do Flamengo é dissidente do Fluminense. Em 1911, o tricolor estava às vésperas do título carioca, mas, atravessava grave crise interna.

O capitão do time, Alberto Borgeth (o mesmo que remava pelo Flamengo), se desentendeu com os dirigentes e, depois de conquistado o campeonato, liderou um movimento de saída das Laranjeiras.

Dez jogadores campeões deixaram o Fluminense: Othon de Figueiredo Baena, Píndaro de Carvalho Rodrigues, Emmanuel Augusto Nery, Ernesto Amarante, Armando de Almeida, Orlando Sampaio Matos, Gustavo Adolpho de Carvalho, Lawrence Andrews e Arnaldo Machado Guimarães.

Dia 8 de novembro, foi aprovado o ingresso dos novos sócios. Os remadores do Flamengo, porém, não eram favoráveis à dedicação oficial do clube rubro-negro ao futebol, caso que estava sendo analisado por uma comissão da qual o líder era justamente Alberto Borgerth. Mas não teve jeito mesmo. Em assembléia realizada
 no dia 24 de dezembro de 1911, o Flamengo criou oficialmente o seu time de futebol, sob a responsabilidade do Departamento de Esportes Terrestres.
Site: www.flamengo.com.br
Fonte: Arquivo 
Campeões do Futebol e Site Oficial do São Paulo

História do São Paulo.

SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
Fundado em 16/Dezembro/1935
End.: Pça. Roberto Gomes Pedrosa, 1 - Morumbi
São Paulo/SP CEP 05653-070
Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
capacidade: 80.000 pessoas
Sites: www.saopaulofc.net  www.spfc.com.br



Em 1935 o São Paulo fundiu-se novamente, desta vez com o Clube de Regatas Tietê, adotando o nome deste. Alguns dirigentes não gostaram de perder o seu São Paulo, deixaram o Tietê e, no dia 16 de dezembro de 1935, criaram novamente o São Paulo FC. A Federação Paulista de Futebol reconhece os titulos do antigo São Paulo da Floresta para o clube atual, a contra-gosto dos rivais.

A
 primeira partida  de futebol do clube foi realizada em 1930 (como São Paulo da Floresta), contra a equipe do CA Ypiranga. São Paulo 1x0 Ypiranga, gol marcado pelo atacante Formiga. E em 1933, o São Paulo da Floresta bateria o Santos por 5 x 1 na primeira partida de futebol profissional do Brasil.

A
 maior goleada aplicada pelo Tricolor em clássicos paulistas, aconteceu no dia 18 de junho de 1944, São Paulo 9x1 Santos.

Serginho Chulapa  é o maior artilheiro da historia do clube com 242
 gols marcados.

Mascote
 » Santo São Paulo, foi criado na década de 40 por um cartunista do jornal A Gazeta Esportiva, a imagem do santo agradou a todos os São-paulinos e permanece até hoje como mascote oficial do clube. O verdadeiro santo morreu jovem, mas o simbolo é um velhinho.

No periodo entre 1985 a 1994, o São Paulo levantou mais de trinta taças. As mais importantes foram o bi-Mundial Interclubes e o bi da Libertadores em 1992 e 1993.

O primeiro Interclubes teve a marca de Raí. Em grande fase, o craque marcou os dois gols na vitória contra o Barcelona. No ano seguinte, foi Müller o nome do
 jogo na vitória por 3x2 em cima do Milan, marcando o gol do título com o traseiro. Telê Santana foi o treinador da equipe na maioria das conquistas neste perído.

Entre os grandes idolos do São Paulo podemos citar Artur Friendereich, Leônidas da Silva, Valdir Perez (mais de 600 partidas pelo tricolor) e
 Rogério Ceni (com mais de 700 partidas), Falcão, Cafu, Dario Pereyra, Teixeirinha (jogador que defendeu por mais de 16 anos as cores do clube, entre 1939 e 1956), o Mestre Telê Santana - treinador eternizado pela torcida; e Adhemar Ferreira da Silva, bi-campeão Olimpico do atletismo e Éder Jofre, campeão mundial de boxe.

Memorial

Em 1994, o presidente José Eduardo Mesquita Pimenta pôde, depois de dez meses de planejamento, inaugurar o Memorial do São Paulo, um espaço onde, finalmente, o sãopaulino teria uma noção do tamanho de sua grandeza, com vitórias em todos os tipos de competição. Em 1998, o São Paulo expandiria o conceito do Memorial para que atingisse não somente o torcedor tricolor, mas todos os fãs do esporte. Exposições como "85 Anos de Leônidas da Silva", "Um Traço Tricolor" e "Adhemar Ferreira da Silva, o Atleta de Ouro" apaixonaram sãopaulinos e não-sãopaulinos. No primeiro piso do memorial estão expostos os troféus que o São Paulo ganhou em sua história. O Memorial fica na Av. Giovanni Gronchi, portão 17, e funciona de segunda a sexta (não funciona em dias de jogos).
 

Fonte: Arquivo 
Campeões do Futebol e Site Oficial do São Paulo

História do Palmeiras.


SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS
Fundado em 26 de Agosto de 1914
Sede Social: Rua Turiassú, 1840
Água Branca - São Paulo/SP
Estádio Palestra Itália
Site:
 www.palmeiras.com.br

O Palestra-Palmeiras sobreviveu a duas Grandes Guerras Mundiais


Em 1942, por determinação do Ministério da Justiça, teve de mudar de nome por causa da "Segunda Guerra Mundial". Nenhuma entidade esportiva brasileira podia ter o nome de outros países, estivessem eles em guerra ou não. O Palestra então teve de procurar outra denominação que não "Itália". Passou a se chamar Palestra de São Paulo e durou apenas seis meses, porque a justiça implicou de novo, desta vez com o nome "Palestra".

Fundado em 26 de agosto de 1914, com o nome de Societá Palestra Itália, tendo como presidente Ezequiel Simone (foto acima). Com apenas um ano de vida, quase fechou as portas. Muitos italianos que jogavam pelo clube foram convocados para a "Primeira Guerra
 Mundial", que se desenrolara na Europa. Entre eles, o presidente do clube de 1915, Augusto Vacari. Os dirigentes e atletas que permaneceram no Brasil deixaram de manter o clube para enviar dinheiro ao governo italiano. O cofre foi esvaziando e o Palestra por pouco não acabou.





Fontes: www.palmeiras.com.br e Arquivo Campeões do Futebol

História do Corinthians.









SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA
Fundado em 01 de setembro de 1910
Endereço: Rua São Jorge, 777 - Tatuapé
São Paulo/SP CEP 03087-000
Estádio: Alfredo Schurig (Fazendinha)
Capacidade: 00.000 pessoas
Site oficial: 
www.corinthians.com.br

A idéia da fundação de um clube no Bom Retiro era assunto preferido dos funcionários da estrada de ferro São Paulo Railway e moradores, sem exceção do bairro. E isso começou a amadurecer quando Joaquim Ambrósio, Carlos Silva, Rafael Perrone, Antônio Pereira e Anselmo Correia foram juntos, assistir no campo do Velódromo a estrela do time inglês Corinthian (sem o s final) Team, na tarde de 31 de agosto de 1910.

Os ingleses derrotam a Associação Atlética das Palmeiras (nenhuma ligação com o Palestra Itália), por 2x0.
Voltaram do jogo maravilhados e com o pensamento mais forte na criação de um time de futebol no Bom Retiro.
 

Fundação

Um grupo de homens  de vida humilde - os pintores de casa Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira e César Nunes; o sapateiro Rafael Perrone; o motorista Anselmo Correia; o fundidor Alexandre Magnani, o macarroneiro Salvador Lopomo, o trabalhador braçal João da Silva e o alfaiate Antônio Nunes - decidiram fundar o seu próprio clube de futebol.

Assim, às 20h30m do dia 1° de setembro, à luz do lampião de gás, altura do número 34 que iluminava a da Avenida dos Imigrantes (atual José Paulino), no Bom Retiro, treze pessoas sacramentaram a fundação do Sport Corinthians Paulista, eles se reuniram e redigiram o primeiro estatuto do clube. Faltava apenas financiamento para o sonho se realizar. Foi aí que Miguel Bataglia entrou em cena. Bataglia era um requintado alfaiate; aceitou participar e foi oficialmente nomeado o primeiro presidente.

O clube já tomava uma cara, mas faltava o nome. As idéias passaram por Santos Dummont, Carlos Gomes e até Guarani, mas nenhuma delas foi escolhida. Foi então que Joaquim Ambrósio sugeriu homenagear o famoso time inglês que fazia uma excursão pelo país: o Corinthian Football Club. O clube que se tornaria o mais querido do Brasil já tinha nome. A torcida e a imprensa chamavam a equipe de Corinthian’s Team. Assim, a letra "s" foi acrescentada ao nome, e o clube ganhou o elegante nome Corinthians.

Primeira diretoria e sede

A primeira Diretoria ficou constituída da seguinte forma: Miguel Bataglia (presidente); Salvador Lapomo e Alexandre Magnuni (vice-presidentes); Antônio Alves Nunes (secretário); João da Silva (tesoureiro) e Carlos Silva (procurador geral). O local onde se confirmou a fundação do Corinthians, foi a residência do Sr. Miguel Bataglia; mas onde o clube foi sonhado e que deve ser considerado seu berço foi o salão de barbeiro de Salvador Bataglia, irmão de Miguel, e que existia à rua Júlio Conceição, esquina da rua dos Italianos. As reuniões continuavam sendo no salão de barbeiro de Salvador, mas ficou pequeno e a sede foi transferida para a confeitaria de Antônio Desidério, na rua dos Imigrantes, nr. 34, esquina com a rua Cônego Martins.

Os primeiros jogos

A estréia aconteceu dez dias após a fundação, em 10 de setembro de 1910. O adversário era o União da Lapa, uma respeitada equipe da várzea paulistana. Jogando fora de casa e esperando levar uma goleada, o Corinthians já mostrava que não estava para brincadeiras, e jogando com muita raça, acabou perdendo por apenas 1 a 0.
O Timão jogou assim: Valente, Perrone e Atílio; Lepre, Alfredo e Police; João da Silva, Jorge Campbell, Luiz Fabi, César Nunes e Joaquim Ambrósio.

Foi apenas um deslize. Quatro dias depois, no Campo da Rua Imigrantes, o Corinthians já mostraria que nasceu para vencer: 2 a 0 sobre o Estrela Polar. A honra do primeiro gol coube ao atacante Luís Fabi, que assim entrou para a história do clube. Nesta partida o Corinthians formou com Valente, Perrone e Atílio; Lepre, Alfredo e Police; João da Silva, Jorge Campbell, Luís Fabi, César Nunes e Joaquim Ambrósio. Depois disso, foram dois anos de invencibilidade.

Com os bons resultados e o crescimento da torcida - que desde sempre já se mostrava fiel e fanática - o Timão passou a pleitear uma vaga no Campeonato Paulista (1913). A Liga Paulista resolveu conceder uma chance, mas o Corinthians teria que disputar uma eliminatória. Não deu outra: dois jogos, duas vitórias - 1 a 0 no Minas Gerais, em 23 de março de 1913, e 4 a 0 no São Paulo do Bexiga, sete dias depois - e o passaporte carimbado para disputar o Paulistão deste mesmo ano.

Na primeira partida oficial, o Timão tropeçou no Germânia, perdendo por 3 a 1. MasJoaquim Rodrigues escreveu seu nome na história do Corinthians como o autor do primeiro gol em partidas oficiais. O Coringão acabou seu primeiro Paulista em 4°. lugar.

Em 1914, começava a hegemonia: no segundo Campeonato Paulista que disputou, o Corinthians não deu chance para os adversários. Uma campanha arrasadora, com dez vitórias em dez jogos, 39 gols marcados e goleadas para todos os lados. Neco (12 gols) ainda se sagrou o artilheiro da competição.

Começava assim a história do Sport Club Corinthians Paulista, um clube que ao longo dos seus (quase) cem anos passou pela várzea, lutou pelo profissionalismo, passou um jejum de 23 anos sem um título de expressão e foi rebaixado a série B do brasileirão. Mas invadiu o maracanã, conquistou o Brasil e dominou o mundo.


Momentos Marcantes

» 01 de setembro de 1910 nasce o Sport Club Corinthians Paulista.

» 10 de setembro de 1910. Nesta data, o Corinthians faz a primeira partida de sua história. Foi no campo da várzea da Lapa, com vitória do União por 1 a 0.

» 1913 - Após vencer dois jogos eliminatórios do Campeonato Paulista da Liga Paulista de Football, o timão ganhou o apelido de D'artagnan, o quarto mosqueteiro - Daí o surgimento da Mascote do clube.

» O mais antigo clássico paulista começou em 22 de junho de 1913. No Parque Antártica, o Timão caiu frente a equipe do Santos por 6 a 3.

» Corinthians 3 x 1 Barracas (da Argentina), no Parque São Jorge, em 01 de maio de 1929. Esta foi a primeira vitória do timão em jogos internacionais. E o jornal “A Gazeta” repercutiu o feito com a manchete do jornalista Thomas Mazzoni: o Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro" - a segunda versão da criação do Mascote do time.

» Em 5 de dezembro de 1976, a Fiel lotou o Maracanã. mais de 70 000 corinthianos invadem o Rio de janeiro para assistir a Semifinal do Brasileirão daquele ano. Foi o maior público pagante da história do clube (146.043 pessoas) e o maior deslocamento popular do mundo por causa de um evento esportivo em todos os tempos, e o Corinthians voltou classificado para final contra o Internacional.

» O ano que ninguém esquece. Em 1977, um gol de Basílio, aos 36 minutos do segundo tempo da decisão do paulistão daquele ano, mudou a história do Alvinegro. Naquela noite o time quebrou um jejum de 22 anos, oito meses e sete dias sem títulos de expressão.

» Em 29 de janeiro de 1983, Corinthians faz 10 a 1 no Tiradentes do Piauí, pelo campeonato brasileiro. É a maior goleada da história da competição.

» No dia 14 de janeiro de 2000 0 Timão vence o Vasco da Gama nos penais, em pleno Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e conquista o primeiro campeonato mundial de clubes da FIFA.

» Uma das maiores frustrações da história do clube ocorre em 02 de dezembro de 2007. O Corinthians empata com o Grêmio e é rabaixado para a Série B do campeonato brasileiro.
 
» Corinthians completa 5000 jogos  em sua história no dia 17 de fevereiro de 2008, no empate por um gol diante do Bragantino, em jogo do campeonato paulista. E por falar e empate, este foi o de número 1222.

» Timão faz jogo de número 1.500 no Pacaembú diante do ABC de Natal em 30 de agosto de 2008. O resultado: Corinthians 4 x 0 ABC.

» Corinthians vence o Ceará por 2 a 0, em 25 de outubro de 2008, e retorna a elite do futebol brasileiro com seis rodadas de antecedência.

» A data de 04 de março de 2009 é marcada pela estréia de Ronaldo "Fenômeno" depois de mais de um ano sem participar de uma partida. Ele jogou cerca de 25 minutos no jogo da Copa do Brasil, Itumbiara 0 x 2 Corinthians.

» O Timão conquista sua vitória de número 400 no Brasileirão ao vencer o Barueri, por 2 a 1, em 23 de maio de 2009 no estádio do Pacaembú.

» 29 de janeiro de 2010: Corinthians apresenta patrocínio de R$ 38 milhões por ano - o maior acordo de patrocínio de um time de futebol do Brasil, que terá início em 1° de fevereiro e será válido até 31 de março de 2012.

» Gol 10 mil: em 14 de março de 2010 o jovem Dentinho faz o gol 10 mil da história do Corinthians em partida do campeonato paulista contra o Santo André.

» 1° de setembro de 2010 comemora o Centenário. 



O Mundial - Um evento Pioneiro

O Campeonato Mundial de Clubes da Fifa disputado no Brasil foi o primeiro acontecimento futebolistico internacional do novo milênio. Esta valente e nova iniciativa para juntar uma comunidade de clubes mais globalizada contou com a incrivel coleção dos melhores talentos do planeta.

Melhor jogador do Mundial

O atacante Edilson, do Corinthians, foi o ganhador da "Bola de Ouro Adidas". Seus dois gols e assistencia que deu , mostraram as enormes e variadas qualidades deste fantástico futebolista.

Trechos da materia do site da FIFA (14/01/2000)
 Os corintianos são os primeiros campeões do mundo "com a boca cheia". Até hoje, o que se considerava um título mundial era a vitória da Copa Intercontinental, disputada em Tóquio.
No primeiro Mundial da Fifa, o título corintiano veio de forma dramática. Após empate em 0 a 0 com o Vasco, o Corinthians ganhou nos pênaltis por 4 a 3.
Dida pegou o penalti cobrado por Gilberto e, na última cobrançaa vascaína, que poderia adiar a definição, Edmundo chutou para fora.

Trecho da matéria do site UOL (14/01/2000)

Foto: FIFA.com
Ficha técnica das partidas
PRIMEIRA PARTIDA
05/Janeiro/2000

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Árbitro: Stefano Braschi (ITA)
Cartões amarelos: Hrindou, Chadili e Misbah.
Gols: Luizão, aos 5min e Fábio Luciano, aos 20min do segundo tempo
CORINTHIANS 2 x 0 RAJA CASABLANCA
CORINTHIANS: Dida, Índio, João Carlos, Fábio Luciano, Kléber, Vampeta (Edu, aos 40min do segundo tempo), Rincón, Marcelinho Carioca (Marcos Senna, aos 19min do segundo tempo), Ricardinho, Edilson, Luizão (Dinei, aos 35min do segundo tempo). Técnico: Oswaldo de Oliveira
RAJA CASABLANCA: Chadili, Misbah, Talal, Jrindou, El Haimeur, Nejjary, Safri, Reda, Aboub, Moustaoudia e Khoubbache (Achami, aos 15min do segundo tempo). Técnico: Fathi Jamal
SEGUNDA PARTIDA
07/Janeiro/2000

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Árbitro: William Mattus Vega (COS)
Cartões amarelos: Fábio Luciano, Kléber, Michel Salgado, Guti, Karembeu e Roberto Carlos
Gols: Anelka, aos 19min, Edilson, aos 28min do primeiro tempo; Edilson aos 18min e Anelka aos 25min do segundo tempo.
CORINTHIANS 2 x 2 REAL MADRID
CORINTHIANS:  Dida; Índio, João Carlos, Fábio Luciano e Kléber; Vampeta (Edu, 29min do segundo tempo), Freddy Rincón, Ricardinho (Marcos Senna, aos 40min do segundo tempo) e Marcelinho Carioca, Luizão e Edilson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
REAL MADRID: Iker Casillas; Michel Salgado, Fernando Hierro, José Guti (Fernando Morientes, aos 24min do segundo tempo) e Roberto Carlos; Fernando Redondo, Christian Karembeu e Geremi (Steve McManaman, aos 24min do segundo tempo); Anelka, Raúl e Sávio. Técnico: Vicente del Bosque
TERCEIRA PARTIDA
10/Janeiro/2000

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Árbitro: Dick Jol (HOL)
Cartões amarelos: Marcelinho, Adílson, Luizão, Harthi e Al Shokia
Cartão vermelho: Daniel
Gol: Ricardinho, aos 25min do primeiro tempo, Freddy Rincón, aos 37min do segundo tempo
CORINTHIANS 2 x 0 AL NASSR
CORINTHIANS: Dida; Daniel, João Carlos (Adílson, aos 10min do primeiro tempo), Fabio Luciano e Kléber; Vampeta (Dinei, aos 20min do segundo tempo), Freddy Rincón, Ricardinho (Edu, aos 28min do primeiro tempo) e Marcelinho Carioca; Edilson e Luizão Técnico: Oswaldo de Oliveira.
ALL NASSR: Mohammed Babkr; Mohsin Al Harthi, Hadi Sharify, Ibrahim Al Shokia e Abdallah Al Karni; Mansour Al Mousa, Mousa Saib (Fahad Mehalel, aos 29min do segundo tempo), Fahad Al Husseini (Abdulaziz Al Janoubi, aos 41min do primeiro tempo) e Ahmed Bahji; Fuad Al Amin e Muhaisen Al Dosari (Ismael Triki, aos 43min do segundo tempo). Técnico: Oscar-Luis Fullone
FINAL
14/Janeiro/2000

Local: estádio do Maracanã no Rio de Janeiro
Árbitro: Dick Jol (HOL)
Cartões amarelos: Freddy Rincón, Adílson, Índio, Luizão, Felipe, Amaral, Paulo Miranda e Edmundo
Penalidades:
Corinthians: Freddy Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu; Marcelinho Carioca desperdiçou.
Vasco: Romário, Alex Oliveira e Viola; Gilberto e Edmundo desperdiçaram.
CORINTHIANS 0 (4) x (3) 0 VASCO DA GAMA
CORINTHIANS: Dida; Indio, Adilson, Fabio Luciano e Kleber; Vampeta (Gilmar, antes do inicio da prorrogação), Freddy Rincón, Ricardinho (Edu, no intervalo) e Marcelinho Carioca; Edilson (Fernando Baiano, aos 8min do 2° tempo da prorrogação) e Luizão Técnico: Oswaldo de Oliveira
VASCO DA GAMA: Helton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Felipe (Alex Oliveira, aos 12min do 1° tempo da prorrogação), Ramon (Donizete, aos 7min do 2º tempo da prorrogação) e Juninho (Viola, aos 6min da prorrogação); Romário e Edmundo Técnico: Antônio Lopes








quarta-feira, 20 de junho de 2012

FENÍCIOS.

Os Fenícios foram os maiores negociantes da Idade Antiga.
Há cerca de três mil anos, nômades do deserto se estabeleceram na extremidade oriental do Mediterrâneo. No início, pouco conheciam sobre o mar, mas pelas circunstâncias foram obrigados a conhecê-lo. Como não podiam encontrar alimentos na região tão limitada, onde viviam. Foram obrigados a pescar. Para possibilitar uma boa pescaria necessitavam de barcos. Inicialmente construíram barcos pequenos.
Com o passar do tempo os barcos que eram construídos já eram de porte cada vez maior. Assim, começaram a comerciar com os outros países do Mediterrâneo.
Um dos principais produtos do comércio fenício era a púrpura, retirada de um molusco. Seu preço era tão elevado, que somente os reis, os príncipes e os mais ricos podiam adquiri-la.
Foi daí que veio, a expressão de que a púrpura é uma cor real.
Pouco a pouco os fenícios se tornaram os melhores marinheiros, sua facilidade e técnica para construção de navios eram invejáveis, suas embarcações chegaram a ter 20 metros, de remo e vela ao mesmo tempo, em que cruzaram o Mediterrâneo. Seus deslocamentos pelo mar eram  constantes, foram até o Atlântico e chegaram às Ilhas Britânicas, à procura de estanho.
                                                 Modelos de embarcação fenício
Foi na África do Norte, que fundaram uma cidade - Cartago - que se tornou rival da poderosa Roma.
À medida que se tornavam melhores negociantes, os fenícios faziam o comércio de roupas de lã e de linho, de jóias, de pedras preciosas, de perfumes e de especiarias.
Como a maior parte dessas matérias-primas (lã, marfim, ferro, estanho, ouro e prata) eles não produziam, iam buscar esses produtos em outras localidades.
Assim, possibilitou que os artesãos fizessem enfeites de prata e de bronze, vidros de perfume, pratos de ouro, objetos de marfim e cerâmica etc.
A maioria desses produtos eram comercializados com a Mesopotâmia, o Egito, a Grécia, a Pérsia e Roma.

                                                 Modelos de embarcação fenício
Foi assim que os fenícios desenvolveram-se na costa mediterrânea três portos: Tiro, Biblos e Sídon. Sídon era conhecida por seu vidro e Bilblos pela produção de papiro, matéria usada para escrever e fazer livros, antes da invenção do papel.
Tiro tornou-se conhecida por sua púrpura. A cidade era construída em ilhas a certa distância da terra firme. O abastecimento de água era difícil. Um dos primeiros aquedutos do mundo foi construído para levar água a essa cidade.
Além de Cartago, os fenícios também colonizaram as ilhas da Sicília e Sardenha no Mediterrâneo.
As cidades fenícias eram independentes umas das outras, com governantes, leis e comércio próprios.
Na maioria das vezes os reis que governavam essas cidades recebiam auxílio dos ricos comerciantes e proprietários de embarcações, pois essa classe possuía uma grande influência em suas cidades.
Assim, as relações sociais na fenícia eram dividas por camadas privilegiadas e não privilegiadas:
Reis e seus familiares, os ricos comerciantes, sacerdotes e nobres, formavam as camadas privilegiadas.
Já as camadas não privilegiadas eram constituídas pelo pequenos comerciantes, artesãos, pescadores, marinheiros, agricultores e escravos.
O que difere a sociedade fenícia de outras sociedades do Oriente Antigo é que se pequenos comerciantes e artesãos conseguissem enriquecer, passavam a fazer parte da camadas privilegiadas, portanto, podemos dizer que existia uma mobilidade social.
No período de 2600 a 1200 a. C., os fenícios foram dominados pelos egípcios, estes, os obrigavam a pagar impostos elevados e a seguir seus modelos de arte e religião.
O interessante é que os egípcios não impediram que os fenícios continuassem a comercializar livremente com outros povos, o que foi importante para sua sobrevivência.
Assim, mesmo após a dominação egípcia, os fenícios alcançaram um grande desenvolvimento econômico, passando a controlar o comércio no Mediterrâneo.
Já no século VIII a. C., foi a Assíria que conquistou a Fenícia, que, em 612 a. C., passou a fazer parte do II Império Babilônico.
Mais tarde, por volta de 539 a. C., foram os persas que dominaram a II Império Babilônico, consequentemente o território dos fenícios.
Duzentos anos se passaram, quando os macedônios comandados por Alexandre, o Grande, ocuparam as cidades fenícias, que a partir daí entraram em decadência.
No século II a. C., foram os Romanos que ao expandir seu império, conquistaram a Fenícia e suas colônias.
Com podemos notar, os fenícios não tiveram grandes guerreiros, grandes políticos, não tiveram grandes sábios, nem artistas famosos. 
Mas seu papel na história foi de importância considerável.
Em contatos com outros povos, aprenderam a escrita hieroglífica dos egípcios e a cuneiforme dos sumérios. Como necessitavam de uma forma prática e simples de escrita, para que suas negociações comerciais fossem registradas, adaptaram alguns símbolos dessas escritas e criaram um alfabeto com 22 letras, tornando o ato de escrever mais simples e rápido.
Foram os fenícios que divulgaram seus hábitos, costumes, conhecimentos e língua dos diversos povos com os quais mantinham contato.
Por isso são chamados, as vezes, de missionários da civilização.
Transmitiram aos gregos o alfabeto, que depois foi aperfeiçoado.
Também levaram aos gregos conhecimentos de matemática e astronomia adquiridos com os egípcios e com os povos da mesopotâmia.
Atualmente o Líbano é o país que ocupa o território que pertencia a antiga fenícia.