Crise do Império Romano
Foi a partir
do século III, que Império Romano começou a declinar de modo acentuado. Entre
inúmeras razões, destaca-se a crise do escravismo.
Sabemos que o trabalho escravo era um dos pilares da riqueza de Roma, a maioria deles eram prisioneiros de guerra. Ocorre, no entanto, que desde o final do século II, as guerras de conquistas praticamente cessaram, fato que diminuiu muito o número de escravos à venda. Com isso, o preço deles foi ficando cada vez mais alto. Essa crise afetou duramente a agricultura e o artesanato, setores que dependiam do escravo para produzir em grande quantidade, pois visavam à exportação. De forma que, impossibilitou a produção de gêneros destinados à exportação. Roma passou a gastar as riquezas, acumuladas nas guerras de conquista, pagando os produtos que importava, como cereais, armas e jóias.
Sabemos que o trabalho escravo era um dos pilares da riqueza de Roma, a maioria deles eram prisioneiros de guerra. Ocorre, no entanto, que desde o final do século II, as guerras de conquistas praticamente cessaram, fato que diminuiu muito o número de escravos à venda. Com isso, o preço deles foi ficando cada vez mais alto. Essa crise afetou duramente a agricultura e o artesanato, setores que dependiam do escravo para produzir em grande quantidade, pois visavam à exportação. De forma que, impossibilitou a produção de gêneros destinados à exportação. Roma passou a gastar as riquezas, acumuladas nas guerras de conquista, pagando os produtos que importava, como cereais, armas e jóias.
À medida que o
braço escravo foi se tornando cada vez mais escasso e caro, os proprietários
começaram a arrendar partes das suas terras a trabalhadores livres denominados
colonos. Estes eram, geralmente, elementos da plebe urbana, ex-escravos ou
camponeses empobrecidos que buscavam a proteção dos senhores das grandes
propriedades rurais denominadas vilas. A partir do momento em que os colonos
ganhavam o direito de cultivar a terra, eram obrigados a ceder parte de sua
colheita ao senhor e a trabalhar, gratuitamente, alguns dias da semana nas
plantações do senhorio. Este novo sistema de trabalho foi denominado de
colonato. A crise do escravismo e o advento do colonato resultaram na
diminuição da produção e no declínio do comércio. Apesar de tudo isso, o
Império Romano ainda conservou-se unido por mais de meio século.
Trabalhando a terra.
Em 395, o
imperador Teodósio dividiu o Império Romano entre os seus dois filhos: Honório
ficou com o Império Romano do Ocidente, e Arcádio, que ficou com o Império
Romano do Oriente.
Divisão do Império Romano em Ocidente e Oriente.
O Império
Romano do Oriente conseguiu sobreviver por 10 séculos: só foi extinto em 1453,
quando os turcos tomaram Constantinopla, sua capital. Já o Império Romano do
Ocidente não conseguiu resistir à pressão dos bárbaros, que nessa época já
haviam conseguido romper as suas fronteiras nos rios Reno e Danúbio. Em 476, os
hérulos, um grupo de bárbaros germanos chefiados por Odoacro, invadiram e
conquistaram Roma. Desmoronou, assim, o Império Romano do Ocidente. Por sua
repercussão, esse fato marca o fim da Idade Antiga e o Inicio da Idade Média.
Invasões dos Bárbaros
Fonte: site - históriadoMundo.com.br.
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