OS NAIPES DO BARALHO
Há
uma tese de que os naipes surgiram simbolizando as diferentes classes sociais:
Copas para o Clero (gente de coração, de piedade), espadas para a nobreza,
ouros para a burguesia (comerciantes) e, ideologicamente faz todo o sentido,
paus (cajado) para os camponeses.
Copas
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Corações
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Ouros
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Losangos
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Paus
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Trevos
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Espadas
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Pontas de Lanças
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Outras
teses interessantes:
a. Cada
naipe teria 13 cartas para simbolizar os 13 períodos lunares do ano;
b. Espadas
em inglês é spades (pás) e simbolizaria a morte; por isso, só nesse naipe,
todas as figuras do baralho (valetes, damas e reis) não olham para o naipe,
isto é, as figuras se recusariam a encarar a morte, acintosamente o valete, que
é a mais jovem das figuras;
c. A
soma de todas as marcas de todas as cartas de um baralho corresponderia ao
número total dos dias do ano 1 (às)+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11(valete)+12(dama)+13(rei)
= 91 x (4 naipes) = 364. Falta um? É o coringa. No início, os baralhos só
tinham um coringa, depois, passaram a ter dois, em respeito ao ano bissexto. Já
as letras representativas da figura do baralho vieram do inglês. O rei (K) de
King; o valete (J), de Jack (homem comum), a dama (Q), de Queen (rainha).
Fonte:
PIMENTA, Reinaldo. A casa de mãe Joana. 6. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
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