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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Mistérios do Edifício Joelma



Os Mistérios sobre o Incêndio do Edifício Joelma em São Paulo.

Para quem gosta e acredita em histórias de mistérios e espíritos, não podemos deixar de lembrar os fatos ocorridos na cidade de São Paulo em 1º de fevereiro de 1974, no antigo Edifício Joelma, prédio hoje que recebe o nome de Praça da Bandeira.
Naquele dia ocorreu um grande incêndio que causou a morte de quase 200 pessoas.

Edifício Joelma em Chamas.

Para começar, o local que estava localizado o Joelma, segundo a lenda, teria servido como local de castigos de escravos entre os séculos XVIII e XIX.  De acordo com a teoria, os negros eram submetidos à tortura e que muitas vezes chegavam a morte.


Escravo sendo torturado.

Outra informação sobre o local diz que o terreno antes de ser adquirido por uma construtora, era ocupado pela casa que pertencia ao professor de química orgânica da USP. Segundo a história, ele teria matado a tiros sua mãe e suas duas irmãs, jogando os corpos em um poço no quintal da casa.

Casa do Professor

De acordo com os depoimentos  do professor para os policias, seus familiares morreram em um acidente de automóvel durante uma viagem ao Paraná. O relato, porém, não convenceu a polícia, que, ao investigar o caso acabou descobrindo os corpos jogados no poço. Ao perceber que havia sido descoberto, o Professor Paulo foi até o banheiro e cometeu suicídio, dando um tiro contra o peito.
Consta também que além dessas mortes, um dos bombeiros que participaram do resgate dos corpos morreu dias depois por infecção cadavérica.
Outra história contata em torno do Joelma é que uma funcionária de um escritório de advocacia que certo dia trabalhava até mais tarde, teria ouvido um barulho de porta sendo aberta.  Porém, quando ela foi verificar, a porta continuava fechada. Passado algum tempo o barulho se repetiu e nesse momento teria avistado o vulto de uma mulher passando pela sala de entrada. Porém ao se aproximar não viu ninguém. Com medo, ela saiu do escritório rapidamente e, ao trancar a porta, viu novamente o vulto de uma mulher ao fundo no corredor.
O Estacionamento do Prédio também é alvo de outro relato, segundo contam um entregador teria avistado um vulto de uma pessoa enquanto aguardava seu ajudante retornar ao carro, o mesmo teria relatado que viu uma mulher vestida toda de branco, flutuando em direção ao seu carro.
Imagens sobre o Incêndio do Joelma e seus mistérios.

Em 1979, um filme baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier de uma das vítimas do Joelma também aumentou os mistérios em torno do Edifício. Durante as filmagens  “Joelma, 23º andar”, membros da equipe teriam ouvido ruídos misteriosos, refletores caindo sem motivo aparente e até o registro “sobrenatural” em uma fotografia.
Capa do Filme - Joelma  23º andar.

A imagem, do momento em que os atores gravavam uma cena, quando as personagens eram atingidas pelas chamas, uma forma transparente também é translúcida. Ninguém soube explicar o que seria aquela “sombra”. Alguns acreditam que seja o espírito de uma mulher que morreu durante o incêndio.

Durante as gravações - imagem no fundo.


Mas o maior mistério que envolve o Edifício são as supostas almas de 13 pessoas que morreram presas no elevador do edifício no dia do incêndio. As vítimas morreram carbonizadas e, devido ao estado dos corpos, não foi possível fazer a identificação, pois naquela época não existia teste de DNA.
Os 13 cadáveres foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, zona leste da capital. O local atrai peregrinos que passaram a atribuir supostos milagres às 13 almas do edifício Joelma.
Sepultas das 13 almas - Cemitério São Pedro

Ao lado das sepulturas, foi construída uma capela em memória às 13 almas. É costume dos visitantes do local deixar copos d’água sobre os túmulos, o que seria uma forma de aliviar o sofrimento daqueles que morreram queimados.
O ritual iniciou depois que frequentadores do cemitério informaram que, após alguns dias depois de serem sepultadas, foram ouvidos gemidos e choros vindo da área das 13 sepulturas. Sabendo da causa das mortes, uma pessoa resolveu derramar água sobre os túmulos, o que teria cessado os gemidos.

Desde então, o local passou a ser frequentado por pessoas que alegam ter recebido várias graças por intermédio das 13 almas.

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