Os Mistérios sobre o Incêndio do Edifício
Joelma em São Paulo.
Para
quem gosta e acredita em histórias de mistérios e espíritos, não podemos deixar
de lembrar os fatos ocorridos na cidade de São Paulo em 1º de fevereiro de
1974, no antigo Edifício Joelma, prédio hoje que recebe o nome de Praça da
Bandeira.
Naquele
dia ocorreu um grande incêndio que causou a morte de quase 200 pessoas.
Edifício Joelma em Chamas.
Para
começar, o local que estava localizado o Joelma, segundo a lenda, teria servido
como local de castigos de escravos entre os séculos XVIII e XIX. De acordo com a teoria, os negros eram
submetidos à tortura e que muitas vezes chegavam a morte.
Escravo sendo torturado.
Outra
informação sobre o local diz que o terreno antes de ser adquirido por uma
construtora, era ocupado pela casa que pertencia ao professor de química
orgânica da USP. Segundo a história, ele teria matado a tiros sua mãe e suas
duas irmãs, jogando os corpos em um poço no quintal da casa.
Casa do Professor
De acordo
com os depoimentos do professor para os
policias, seus familiares morreram em um acidente de automóvel durante uma
viagem ao Paraná. O relato, porém, não convenceu a polícia, que, ao investigar
o caso acabou descobrindo os corpos jogados no poço. Ao perceber que havia sido
descoberto, o Professor Paulo foi até o banheiro e cometeu suicídio, dando um
tiro contra o peito.
Consta
também que além dessas mortes, um dos bombeiros que participaram do resgate dos
corpos morreu dias depois por infecção cadavérica.
Outra
história contata em torno do Joelma é que uma funcionária de um escritório de
advocacia que certo dia trabalhava até mais tarde, teria ouvido um barulho de
porta sendo aberta. Porém, quando ela foi verificar, a porta continuava
fechada. Passado algum tempo o barulho se repetiu e nesse momento teria
avistado o vulto de uma mulher passando pela sala de entrada. Porém ao se
aproximar não viu ninguém. Com medo, ela saiu do escritório rapidamente e, ao
trancar a porta, viu novamente o vulto de uma mulher ao fundo no corredor.
O
Estacionamento do Prédio também é alvo de outro relato, segundo contam um entregador
teria avistado um vulto de uma pessoa enquanto aguardava seu ajudante retornar
ao carro, o mesmo teria relatado que viu uma mulher vestida toda de branco,
flutuando em direção ao seu carro.
Imagens sobre o Incêndio do Joelma e seus mistérios.
Em 1979,
um filme baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier de uma das vítimas
do Joelma também aumentou os mistérios em torno do Edifício. Durante as
filmagens “Joelma, 23º andar”, membros
da equipe teriam ouvido ruídos misteriosos, refletores caindo sem motivo
aparente e até o registro “sobrenatural” em uma fotografia.
Capa do Filme - Joelma 23º andar.
A imagem,
do momento em que os atores gravavam uma cena, quando as personagens eram
atingidas pelas chamas, uma forma transparente também é translúcida. Ninguém
soube explicar o que seria aquela “sombra”. Alguns acreditam que seja o
espírito de uma mulher que morreu durante o incêndio.
Durante as gravações - imagem no fundo.
Mas o
maior mistério que envolve o Edifício são as supostas almas de 13 pessoas que
morreram presas no elevador do edifício no dia do incêndio. As vítimas morreram
carbonizadas e, devido ao estado dos corpos, não foi possível fazer a
identificação, pois naquela época não existia teste de DNA.
Os 13
cadáveres foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina,
zona leste da capital. O local atrai peregrinos que passaram a atribuir
supostos milagres às 13 almas do edifício Joelma.
Sepultas das 13 almas - Cemitério São Pedro
Ao lado
das sepulturas, foi construída uma capela em memória às 13 almas. É costume dos
visitantes do local deixar copos d’água sobre os túmulos, o que seria uma forma
de aliviar o sofrimento daqueles que morreram queimados.
O ritual
iniciou depois que frequentadores do cemitério informaram que, após alguns dias
depois de serem sepultadas, foram ouvidos gemidos e choros vindo da área das 13
sepulturas. Sabendo da causa das mortes, uma pessoa resolveu derramar água
sobre os túmulos, o que teria cessado os gemidos.
Desde
então, o local passou a ser frequentado por pessoas que alegam ter recebido
várias graças por intermédio das 13 almas.
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