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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Roma Antiga.


Segue abaixo dois textos sobre a Roma Antiga para conhecer:

Roma Antiga
A civilização romana  deixou uma herança para o Mundo Ocidental que ultrapassa os campos da literatura, arquitetura e direito. De uma pequena aldeia, virou um grande Império (um dos maiores da antiguidade). Conquistando territórios importantes, abriu caminho para seu crescimento e ascensão.

Coliseu

A Política de Roma

·         No início era uma monarquia, e durante esse período (753 a.C. a 509 a.C.), teve sete reis. O monarca acumulava os poderes executivo, judicial e religioso. O poder legislativo ficava nas mãos do senado (ou conselho de anciãos) que decidia a aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.

·         Com o fim da monarquia, veio a República (509 a.C. a 27 a.C.). Nesse período, o senado ganhou mais poder: cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. O poder executivo era exercido pelos cônsules e pelos tribunos da plebe (os plebeus lutaram por uma maior participação política e melhores condições de vida).

·         O Império começou em 27 a.C. e durou até 476 d.C., os principais nomes deste período foram: Julio César e Augusto. O primeiro, Julio César, tornou-se ditador e foi apoiado pelo exército e pela plebe urbana. Colecionava títulos (como Ditador Perpétuo, Censor e Cônsul vitalício). Seus feitos e conquistas conquistaram o apoio popular. Porém, os ricos conspiraram e Julio César foi assassinado. Augusto foi escolhido para ocupar seu posto e iniciou-se um período de calma e prosperidade.

A Economia Romana

Antes era essencialmente agrícola, com base na produção de cereais, vinho, frutos, legumes e criação de gado. Não utilizavam moedas e o artesanato e comércio não eram tão bem explorados. Mas tudo mudou: com o avanço e expansão do território. veio o crescimento progressivo do comércio, baseado nas trocas, importação e exportação de produtos. Tudo facilitado pelas estradas romanas e pelo trabalho dos escravos.

História da Sociedade e Cultura da Roma Antiga

A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais: Patrícios, que eram descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma. Eram ricos (grandes proprietários de terras) e ocupavam cargos públicos importantes; Plebeus, que formavam a maioria da população. Eram pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres, possuindo bem menos direitos que os patrícios; Clientes, estrangeiros ou refugiados pobres que eram dependentes dos patrícios (recebiam o apoio deles em troca de trabalhos e ajuda em questões militares); Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra, eram vendidos como mercadoria e não possuíam direitos sociais. Por último, os Libertos. Eram ex-escravos que conseguiram a liberdade.


A história da Roma Antiga ganha destaque também na literatura, principalmente a filosófica, jurídica e política. A religião era prática e imediatista: culto aos antepassados, culto dos deuses públicos e crença nos auspícios e prodígios (manifestações de divindades na natureza). A arte romana era pouco original, a maioria de suas construções apresenta influência helenística.

Fonte: site - estudopratico.com.br



Segue texto elaborado por Cristiana Gomes – encontra-se no site infoescola.com


Roma Antiga

A herança cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais importante e influente povo da civilização ocidental.



Alguns fatores contribuíram para a ocupação da região:
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.


A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.
A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).
Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e  helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega.

IMPÉRIO
Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.
Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias.
Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores).
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.
Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana (14-68)
Dinastia dos Flávios (69-96)
Dinastia dos Antoninos (96-192)
Dinastia dos Severos (193-235)
Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.
A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
-Literatura

Fonte: www.infoescola.com

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