Nada é Definitivo!

"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Primeiro Reinado no Brasil.

Segue alguns textos para pesquisa sobre o Primeiro Reinado.

D. Pedro I: repressão à Confederação do Equador e derrota na Guerra da Cisplatina
Primeiro Reinado
O Primeiro Reinado brasileiro (1822-1831) foi marcado pelo governo de D. Pedro I e seu autoritarismo político.
Texto elaborado por Leandro Carvalho - Mestre em História
Com a Independência em 1822, o Brasil não era mais colônia de Portugal. Iniciava-se então uma nova fase da história brasileira, denominada Brasil Império. OPrimeiro Reinado (1822-1831) se constituiu como marco inicial dessa nova fase. D. Pedro I foi aclamadoImperador do Brasil no ano da Independência e permaneceu como maior chefe do país até 1831, ano de sua abdicação. 
A história do Primeiro Reinado foi marcada por fatos importantes para a política brasileira, como aAssembleia Constituinte (1823), a Constituição de 1824, a Confederação do Equador (1824), a Guerra da Cisplatina, em 1825, e a abdicação de D. Pedro I (1831).
No ano de 1822, D. Pedro I já havia convocado a Assembleia Constituinte, mas esta somente se reuniu em 1823. O principal objetivo da convocação seria a elaboração de uma Constituição para o Brasil, ou seja, a criação de um conjunto de leis que asseguraria os direitos do governo e da população brasileira. Somente membros da elite (latifundiários, comerciantes, militares...) participaram da elaboração da Constituição de 1824.
Essa constituição, ou seja, a primeira Constituição do Brasil, tinha um caráter elitista e excludente: deu total poder a D. Pedro I, enquanto o direito de votar e de se candidatar ficaria restrito a quem tivesse uma renda mínima por ano.
Inconformados com o caráter elitista da Constituição de 1824 e com o uso de um poder centralizador por parte de D. Pedro I, representantes de algumas províncias do nordeste (mais precisamente em Pernambuco, onde eclodiu a Confederação do Equador, movimento contra a tirania do imperador) defendiam a federação de algumas províncias do nordeste e a separação destas do Brasil. O movimento foi sufocado com extrema violência pela tropa imperial.
Durante o Primeiro Reinado, outro fato importantíssimo na história do Brasil foi a Guerra da Cisplatina (1825). O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a sua incorporação à República Argentina. D. Pedro declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina declarou sua independência desses dois países, tornando-se a República do Uruguai.
No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro começou a desagradar a elite brasileira, pois criou uma Constituição que iria atender a seus interesses autoritários. Além disso, a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina causaram grandes gastos para a economia brasileira e muitas mortes.
Muitos jornalistas, através de seus jornais, teciam duras críticas ao imperador. Outro fato que manchou ainda mais a imagem do imperador foi o assassinato do jornalista e médico Líbero Badaró, grande opositor de D. Pedro.
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de 1831, tanto pela pressão política que o imperador sofria da elite e populares brasileiros, quanto pela tentativa de assegurar os direitos de sua filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D. João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D. Pedro I, que preferiu abdicar o trono português em benefício da filha e deixou o trono brasileiro para seu filho Pedro de Alcântara, que se encontrava então com cinco (5) anos de idade. Assim terminava o Primeiro Reinado.
Fonte: www.brasilescola.com

Bandeira do Primeiro Reinado
Introdução

O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I.

O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.
Reações ao processo de Independência
Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais.
Constituição de 1824
Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos.

D.Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos.
A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).
Guerra da Cisplatina
Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

Confederação do Equador
As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em 1824 a Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. A insatisfação popular com as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo de D.Pedro I foram as principais causas deste movimento.
Em 1824, Manuel de Carvalho Pais de Andrade tornou-se líder do movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial. 
O governo central reagiu rapidamente e com todos as forças contra as províncias separatistas. Muitos revoltosos foram presos, sendo que dezenove foram condenados a morte. A confederação foi desfeita, porém a insatisfação com o governo de D.Pedro I só aumentou.
Desgaste e crise do governo de D.Pedro
Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.
Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.
Abdicação

Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D.Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder.
Em 7 de abril de 1831, D.Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa.
Fonte: www.suapesquisa.com



domingo, 28 de julho de 2013

Holocausto durante a 2ª Guerra Mundial.

No último sábado (27 de julho de 2013) participei da XXV JORNADA INTERDISCIPLINAR SOBRE O ENSINO DA HISTÓRIA DO HOLOCAUSTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E CIDADANIA.
Quero parabenizar a B’nai B’rith do Brasil pelo acolhimento aos professores que participaram do evento.
Durante o encontro conversei com alguns colegas que tiravam algumas dúvidas comigo a respeito do tema, sendo eu professor de História diziam eles, teria mais informações a respeito do que foi o Holocausto.
Assim, foi possível notar a importância de ser realizado esses encontros, pois hoje em dia, muitos sabem mais sobre o último BBB (Rede Globo) e a tal da Fazenda (Record), e se esquecem de um fato histórico de tamanha relevância.
É por esse motivo que nós como educadores não podemos apagar da memória e temos como dever relembrar esses acontecimentos para mostrar aos nossos jovens o que é capaz o ser humano.
A história se repete sim, pois como dizia o grande filosofo Voltaire o homem insiste em cometer os mesmos erros do passado, ora, esse é o motivo que quando leciono digo aos meus alunos, o passado é para ser lembrado não como apenas mais um conto, uma história de um povo, ele deve ser estudado de forma a interpretar e avaliar esses acontecimentos para que possamos afastar de nosso meio essas barbáries que alguns “homens” cometeram ao longo da vida.
Devemos nos perguntar por qual motivo surgem outros Saddan Hussein (Iraque), Hosni Mubarak (Egito), os líderes do Império Otomano durante o genocídio Armênio, Moammar Gadafi (Líbia), Benito Mussolini (Itália), Adolf Hitler (Alemanha nazista), Idi Amin Dada  (Uganda),Bashar AL-Assad (atual presidente da Síria) e o seu pai Hafez al-assad que governou o país por 30 anos, George Bush (EUA) ao invadir o Iraque com suas máquinas de guerra e com isso vitimando milhares de civis iraquianos. Como vocês podem notar o leque é muito grande e não citarei outros nomes para não me estender muito.
A resposta a pergunta anterior é simples, ou seja, não devemos esquecer nunca as atrocidades que essas pessoas cometeram durante o comando de seus países, portanto, nós educadores devemos ter a consciência de sempre reviver a memória com o intuito de abrir os olhos das futuras gerações sobre o momento do voto, pois muitos desses que citei acima, foram eleitos de forma democrática.
Farei a minha parte, ou seja, aos meus alunos estarei sempre contando sobre esses fatos que esses crápulas cometeram em nome da religião, outros em nome do nacionalismo e outros ainda em nome do capitalismo selvagem e, a constante busca por mais poder, não importando com as injustiças que seus atos atingem.
Parabéns para B’nai B’rith do Brasil, Instituto SHOAH de Direitos Humanos e seus parceiros por realizarem mais uma brilhante jornada.

Professor David.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Será que realmente era o palácio do Rei Davi.

Arqueólogos afirmam ter encontrado palácio que teria sido do Rei Davi, porém ainda existe muitas discórdias por parte dos arqueólogos a respeito dessa descoberta.

Enquanto não temos uma prova mais concreta, acompanhamos as novas sobre o assunto, segue link:

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-07-24/arqueologos-afirmam-ter-descoberto-palacio-que-pertenceu-ao-rei-davi-biblico.html

sexta-feira, 19 de julho de 2013

As Cruzadas durante a Idade Média.


O que foram as Cruzadas?

SEGUE ABAIXO ALGUNS TEXTOS SOBRE AS CRUZADAS:

Elas foram expedições militares organizadas entre 1095 e 1291 pelas potências cristãs européias, com o objetivo declarado de combater o domínio islâmico na chamada Terra Santa, reconquistando Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida. A empreitada constituía uma mistura de guerra, peregrinação e penitência: os guerreiros cruzados, conhecidos também como "peregrinos penitentes", acreditavam que seus pecados seriam perdoados caso completassem a jornada e cumprissem a missão divina de libertar locais sagrados, como a Igreja do Santo Sepulcro. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente.
Outro objetivo era unificar as forças da cristandade ocidental, divididas por guerras internas, e concentrar suas energias contra um inimigo comum, os chamados "infiéis muçulmanos". Nesse período de quase dois séculos, oito Cruzadas foram lançadas, embora duas delas jamais tenham chegado a Jerusalém. A Quarta desviou-se do seu objetivo original para atacar os cristãos ortodoxos de Constantinopla - que não reconheciam a autoridade do papa -, saqueando a cidade no ano de 1203. Já a Quinta conseguiu conquistar partes do Egito, mas bateu em retirada sob a pressão do inimigo antes de atingir a Palestina.
PRIMEIRA CRUZADA (1096-1099)
O movimento foi instigado pelo papa Urbano II, que, no Concílio de Clermont (1095), pediu a ação de líderes cristãos para afastar o perigo muçulmano. Sem esperar uma segunda ordem, camponeses, religiosos e aventureiros partiram da França numa expedição improvisada que terminou em fracasso. Enquanto isso, a Cruzada "oficial", formada por quatro grupos seguindo rotas diferentes, chegou a Constantinopla, de onde marchou para Jerusalém, conquistada em julho de 1099.
SEGUNDA CRUZADA (1147-1149)
Conflitos constantes entre as várias colônias cristãs instaladas no Oriente levaram o papa Eugênio III a lançar uma nova Cruzada para restaurar a ordem na região. Mas mudanças políticas no mundo islâmico permitem ao príncipe Saladino, um de seus maiores líderes, unificar a Síria e o Egito sob domínio turco, reforçando sua posição militar. Em 1187, os muçulmanos retomaram Jerusalém e cerca de 16 000 cristãos foram vendidos como escravos.
TERCEIRA CRUZADA (1189-1192)
Com a Europa frustrada pela perda de Jerusalém, o papa Clemente III organiza a campanha para reconquistar a cidade. Vários ataques são lançados, sem sucesso. Em 1191, os reis cristãos que lideravam a expedição negociam um acordo com o inimigo: Jerusalém permanece sob domínio turco, mas os cristãos têm acesso ao Santo Sepulcro.
QUARTA CRUZADA (1202-1204)
Desde que se tornou papa, em 1198, Inocêncio III pregava uma nova Cruzada para recuperar Jerusalém. Mas a expedição que partiu de Veneza em 1202 tinha como objetivo principal atacar Constantinopla, que - depois de aderir à Igreja Ortodoxa - já não reconhecia a autoridade papal. Constantinopla foi ocupada e saqueada pelos cruzados em 1203. Mas eles foram expulsos da cidade no ano seguinte.
QUINTA CRUZADA (1218-1221)
Atacar o Egito era cogitado desde a Terceira Cruzada, para conquistar posições que pudessem ser barganhadas com os muçulmanos em troca da devolução de Jerusalém. Assim, a Quinta Cruzada concentrou-se em tomar o porto egípcio de Damietta, em 1219. Mas a falta de reforços obriga os cruzados a desocupar a cidade. E a missão fracassa.
SEXTA CRUZADA (1228-1229)
Em 1228, Frederico II, imperador da Alemanha, chegou à Terra Santa e, por casamento, tornou-se rei de Jerusalém, negociando a recuperação do controle sobre a cidade. Mas novos conflitos internos enfraqueceram os cruzados, que, em 1243, foram expulsos da região. No ano seguinte, os turcos voltaram a tomar Jerusalém.
GUERREIRO CRUZADO
Sua proteção era a cota de malha, vestimenta feita com pequenas argolas de metal encadeadas, que demorava cinco anos para ser confeccionada e pesava mais de 10 quilos, cobrindo o peito, as costas e os braços. O capacete tinha uma viseira removível. O escudo trazia a cruz, que também enfeitava o manto de tecido branco usado sobre a cota de malha. Sua principal arma era a espada, eventualmente empunhada com as duas mãos.
SÉTIMA CRUZADA (1248-1254)
Liderada por Luís IX, rei da França, que, mais tarde, seria canonizado como São Luís, a expedição buscava retomar os ideais religiosos da Primeira Cruzada. Permaneceu quatro anos na Síria, mas sem sucesso. Em 1268, o sultão Baibars, que conseguira reunificar a Síria e o Egito, expulsou mais uma vez os cruzados da Terra Santa.
GUERREIRO MUÇULMANO
Sua cota de malha era mais leve que as dos cruzados, dando maior mobilidade. A cabeça era protegida por um capacete pequeno e sua espada - a famosa cimitarra - possuía lâmina curva, facilitando o manuseio a cavalo. Arqueiros de grande habilidade, disparavam flechas certeiras mesmo sobre montarias a galope. Outra arma característica era a maça, bloco de ferro com pontas aguçadas, preso a um cabo de madeira ou a uma corrente.
OITAVA CRUZADA (1270-1291)
Luís IX, preso pelos muçulmanos, foi libertado depois de pagar resgate e, em 1270, desembarcou em Cartago (Túnis). Ali, o sultão local prometeu converter-se e ajudar os franceses. Em vez disso, ele voltou-se contra os cristãos, que tiveram sua posição enfraquecida com a morte de Luís IX no mesmo ano. Em 1291, o reino franco deixa de existir no Oriente.
Fonte: Revista Mundo Estranho.

Segue texto elaborado por Demercino Júnior – Graduado em História.
De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.

A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam esse nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. 
A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. 
A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. 

Rei Ricardo - Coração de Leão.

A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. 
A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. 
A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. 
A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos.
A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.
 Fonte: www.brasilescola.com

Segue texto elaborado por Lucas Martins
Introdução
As Cruzadas eram expedições de cristãos para libertar a Terra Santa (atual Palestina) dos turcos (muçulmanos), e eram patrocinadas pela Igreja Católica (Papa). O nome Cruzadas é porque os cristãos teciam uma cruz nas suas roupas, simbolizando o voto prestado à igreja.


Causas
Várias foram as causas das Cruzadas:
O papa Urbano II queria reerguer a unidade católica no oriente, que decaiu com a Cisma do Oriente (1054)
Muitos acreditavam que seguindo as cruzadas, alcançariam a salvação.
Naquela época não havia parque de diversão, então, para fugir do cotidiano das grandes cidades, eles partiam para as Cruzadas 
Claro, interesses comerciais nas ricas terras do oriente.
Como hoje, o papa e outras “santidades”, como Pedro o Eremita, tinham grandes poderes de influenciar o povo. Eles reuniram grandes multidões, de maioria pobre e miserável, para organizar uma Cruzada, chamada de Cruzada Popular.
Conseguiram chegar em Constantinopla, mas com poucos recursos, cansados. Quem não gostou disso foi o imperadorbizantino Aleixo Commeno, que incentivou os cruzados à atacar os infiéis, resultado: uma tremenda carnificina, quase todos os cruzados morreram. Depois disso, a cruzada ficou conhecida como Cruzada dos Mendigos.
Outra cruzada, desta vez formada por senhores feudais, condes, duques, etc, partiu para a Terra Santa, com o apoio dos Bizantinos. Com todo o poderio econômico e militar unidos, foi fácil conquistar Jerusalém, em 1099.
Essa conquista custou milhares de vidas de judeus e muçulmanos. Nas terras conquistadas foram criadas o Reino de Jerusalém, Condado de Edessa, Condado de Trípoli e Principado de Antioquia . Mas logo essas terras ficaram precárias, em razão das constantes batalhas travadas por muçulmanos e os nativos contra os cristãos.
Para tentar se manter nas regiões conquistadas, os cristãos criaram duas ordens: os Templários e os Hospitalários:
Templários: formar um exército para controlar os novos domínios, para isso, deveriam construir fortalezas, fossos, muros, etc. Também se juntou à ordem uma milícia de monges cavaleiros.
Hospitalários: como o nome já diz, criaram estabelecimentos para acolher os peregrinos mais pobres, construíram hospitais. Um tempo depois, formaram um exército para defender o Santo Sepulcro.

Em vista das seguidas derrotas dos cristãos na Terra Santa, foi organizada mais uma cruzada (Segunda Cruzada): Luís VII e Conrado III (França e Alemanha) foram os líderes. Foi apenas mais uma derrota.
A retomada de Jerusalém
No ano de 1187, tropas de muçulmanos comandados por Saladino rumaram para Jerusalém, e a reconquistaram facilmente. Saladino foi gentil com os cristãos, evitou o massacre de milhares de pessoas.

Em 1189 foi organizada a Terceira Cruzada, comandada pelo rei da Inglaterra Ricardo Coração de Leão, o rei da França Filipi Augusto, e o imperador alemão Frederico Barba-Ruiva (Barba-Roxa).
Esta Cruzada começou dando certo, mas logo os problemas chegaram. Frederico se afogou num rio na Síria, Filipe Augusto tomou o Acre e voltou pra França. Ricardo Coração de Leão ganhou de Saladino duas vezes, mas não conseguiu tomar Jerusalém.
Então, Saladino e Ricardo fizeram um acordo, que permitia a entrada de cristãos para fazerem suas peregrinações na Terra Santa. Ricardo voltou logo pra Inglaterra, pois seu irmão estava tentando derrubá-lo e tomar o poder.
Foi preso no caminho, na Áustria, e sua mãe teve de pagar o resgate. Retomou o poder, mas em 1199 foi morto quando combatia um vassalo insubmisso.

Quarta Cruzada (1202-1204) teve seu rumo desviado pelas influências dos comerciantes venezianos, foram para Constantinopla, que foi tomada e saqueada. Algumas partes da cidade ficaram sob domínio cristão até 1261.
Cruzada das Crianças foi outro fracasso, no ano de 1212. Os cristãos acreditavam que as crianças de alma pura poderiam reaver o Santo Sepulcro. Eram milhares delas. A maioria morreu de fome, frio, ou foram sequestradas para serem vendidas como escravas.
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Outro fracasso foi a Quinta Cruzada (1217-1221), comandada por André II, rei da Hungria, e Leopoldo VI, duque da Áustria.

Entre 1228 e 1229 aconteceu a sexta cruzada, liderada por Frederico II, imperador alemão. Desta vez usaram a diplomacia para consequir o que queriam: os turcos entregaram as cidades de Jerusalém, Nazaré e Belém. Mas elas logo foram retomadas pelos muçulmanos.

sétima cruzada (1248-1254) e a oitava cruzada foram comandadas por Luís IX, rei da França, que de tanta piedade que teve dos muçulmanos acabou virando santo, conhecido hoje por São Luís. Na sétima cruzada, Luís foi derrotado, acabou preso e seus compatriotas tiveram de pagar uma pesada fiança para livrá-lo. Na oitava cruzada, Luís atacou a cidade de Túnis, no norte da África, mas morreu lá em razão de uma forte dor de barriga.

Resultados

Entre os resultados que as cruzadas tiveram, podemos citar:
- Aumento do comércio ocidente-oriente.
- A burgueria européia ficou mais rica, às custas dos nobres e cavaleiros que foram às cruzadas.
- Com tanto movimento de pessoas, as cidades e o comércio entre elas se desenvolveram.
- Alguns dos costumes orientais foram incorporados ao ocidente.
- Produtos novos orientais foram trazidos para a europa, como ArrozCanela, pimenta, cravo, açúcar, algodão, café e perfumes.
- A intolerância aos judeus na europa cresceu, havendo muitos massacres.

Fonte: www.infoescola.com

As conquistas de territórios pelo EUA.

Como foram as conquistas dos territórios dos EUA.

Bandeira dos Estados Unidos da América


Desde a sua independência, em 1776, os Estados Unidos cresceram não apenas com a compra de territórios que pertenciam a outros países, mas também por meio de negociações diplomáticas e após algumas guerras. Esse processo de expansão começou ainda durante a luta contra a Inglaterra para obter a independência do novo país. Colonos americanos ocuparam terras ao leste do rio Mississipi que não faziam parte do território das 13 colônias que formaram os Estados Unidos. Essa região acabou incorporada ao país após o acordo de paz que encerrou o conflito com os ingleses em 1783. Nos 200 anos seguintes, o avanço territorial prosseguiu, concentrando-se em terras que faziam fronteira com a nação. Por volta da década de 1890, os Estados Unidos já haviam atingido sua dimensão atual e passaram a investir então na expansão além-mar.
"Em vez de incorporar territórios como estados, essas novas aquisições permaneceram como colônias, embora os processos pelos quais isso aconteceu ainda sejam motivo de controvérsias entre os especialistas", diz o historiador americano Stephen Aron, da Universidade da Califórnia. O controle dos Estados Unidos sobre Porto Rico (hoje um "estado associado" ao país) e sobre as Filipinas (que obteve a independência em 1946) são exemplos dessa segunda fase expansionista.
1. Em 1783, o tratado que colocou um fim à Guerra de Independência dos Estados Unidos contra a Inglaterra estabelecia que as fronteiras do novo país eram limitadas ao norte pelo Canadá, ao sul pela Flórida e a oeste pelo rio Mississipi
2. Vinte anos depois, em 1803, o então líder francês, Napoleão Bonaparte, precisava de dinheiro para financiar uma guerra contra a Inglaterra e decidiu vender parte das terras francesas na América. Por 60 milhões de francos, os Estados Unidos compraram o território da Louisiana. Em 1818, a fronteira norte da região foi definida após acordo com os ingleses
3. No início do século 19, a Flórida pertencia à Espanha, que não tinha condições de defendê-la militarmente. Diante das ameaças de invasão de aventureiros americanos e temendo perder o território pela força, a Espanha concordou em ceder a Flórida aos Estados Unidos em 1819. Recebeu por isso uma indenização de 5 milhões de dólares
4. Colonos americanos que se estabeleceram no Texas, então parte do México, criaram uma república independente e passaram a defender que ela fosse anexada aos Estados Unidos. A ideia foi aprovada pelo Congresso americano em 1845. O Texas foi então anexado e o México entrou em guerra contra o país
5. Em meados do século 19, políticos americanos iniciaram uma campanha para que o país assumisse o controle sobre o território do Oregon, que pertencia à Inglaterra. Os dois países quase tiveram um novo conflito, mas, por meios diplomáticos, os britânicos cederam a região em 1846
6. A guerra com o México por causa do Texas foi encerrada com um tratado assinado em 1848. Nesse mesmo acordo, em troca de 15 milhões de dólares, os mexicanos cederam aos americanos territórios que hoje fazem parte dos estados do Texas, Novo México, Utah, Nevada, Arizona, Califórnia e Colorado. Em 1853, por mais 10 milhões de dólares, os mexicanos negociaram outras áreas que formam parte do Arizona e do Novo México
7. Em 1867, os Estados Unidos adquiriram a última grande região do seu atual território após pagar cerca de 7 milhões de dólares à Rússia pelo Alasca. Na época não se sabia que a área tinha reservas de petróleo e a compra foi muito criticada pela opinião pública americana, que não via motivo para a aquisição de uma área tão remota
Fonte: Revista Mundo Estranho.


terça-feira, 16 de julho de 2013

A Revolta da Vacina há um século atrás e as manifestações de hoje.

A Revolta de ontem e as manifestações de hoje:

Impressionante como a história se repete constantemente ao longo dos anos, pode mudar alguns personagens, ocorrem outras demandas, mais o contexto geral acaba sendo o mesmo.

Talvez por isso preocupam muitas pessoas o estudo da história em nossas escolas, inclusive a quem defende a diminuição de aulas de história e geografia. Particularmente acho um absurdo!

Estava eu relendo a grande obra “Os Bestializados” de José Murilo de Carvalho quando deparo com sua conclusão da Revolta da Vacina ocorrida a mais de um século em nosso país.

Vamos acompanhar alguns trechos que selecionei.

José Murilo diz: “Independente da intenção real de seus promotores, a revolta começou em nome da legítima defesa dos direitos civis.  Despertou simpatia geral, permitindo a abertura de espaço momentâneo de livre e ampla manifestação política, não mais limitada à estrita luta contra a vacina. Desabrocharam, então, várias revoltas dentro da revolta.”

Ou seja, não foi o que acabamos de ver nas nossas manifestações sobre redução da tarifa de ônibus? Começaram a surgir várias reclamações contra os governantes e políticos, várias reivindicações ao mesmo tempo. Várias foram as classes sociais envolvidas, profissionais de diversas categorias, estudantes oriundos de escolas públicas e privadas.

Murilo continua: “A Revolta da Vacina permanece como exemplo quase único na história do país de movimento popular de êxito baseado na defesa do direito dos cidadãos de não serem arbitrariamente tratados pelo governo. Mesmo que a vitória não tenha sido traduzida em mudanças políticas imediatas além da interrupção da vacinação, ela certamente deixou entre os que dela participaram um sentimento profundo de orgulho e de autoestima, passo importante na formação da cidadania.”

Novamente neste ponto comparamos com nossas manifestações atuais, a princípio houve apenas a redução da tarifa dos ônibus em várias cidades, mas também ficou para cada pessoa que participou direta ou indiretamente do movimento o sentimento de orgulho, de estar lutando para mudanças melhores, enfim, de alguma maneira participando da vida do país.

Na época da Revolta da Vacina, Murilo cita que um repórter do jornal a Tribuna, falando a indivíduos do povo sobre a revolta:

“ouviu de um preto acapoeirado frases que bem expressavam a natureza da revolta e este sentimento de orgulho. Chamando o repórter de “cidadão”, o preto justificava a revolta: era para ‘não andarem dizendo que o povo é carneiro. De vez em quando é bom a negrada mostrar que sabe morrer como homem!’. Para ele, a vacinação em si não era importante – embora não admitisse de modo algum deixar os homens da higiene meter o tal ferro em suas virilhas. O mais importante era ‘mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço do povo’.(pg. 139 “Os Bestializados”)

 Assim, fazendo uma analogia com o século passado notamos que existe por demais semelhança nos episódios, pois não foi esse o recado que o povo atual deixou, ou seja, estamos de saco cheio de tanta corrupção, roubalheira, humilhação, PODE PARAR, BASTA, O POVO ACORDOU E NÃO VAI MAIS ACEITAR CALADO.

Espero que nossas autoridades tenham entendido o recado e que o povo não volte a adormecer.

E aos especialistas de plantão que querem acabar ou diminuir as aulas das disciplinas de História e Geografia revejam suas ideias.

Fonte: Os Bestializados – José Murilo de Carvalho, Ed. Companhia das Letras, 1987.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sobre a Liberdade.

Aspiração à liberdade: o cão e o lobo

RELATAREI SUMARIAMENTE A DOÇURA DA LIBERDADE.

Lobo
Cão


Um cão gordo e saciado encontra um lobo magro ao extremo; eles se cumprimentam e param:
_ Diga-me, de onde vem tanta exuberância? Que comida lhe deu esta corpulência? Eu que sou bem mais corajoso que vocês, morro de fome.
_ O mesmo destino lhe espera, se você puder servir o dono de maneira idêntica, responde bondosamente o cão.
_ Em quê? Pergunta o outro.
_ Vigiar a entrada, proteger a casa contra os ladrões, mesmo à noite.
_ Estou, seguramente, disposto a isto! Por ora sofro com a neve e a chuva, levo uma vida árdua nas florestas; como me seria mais cômodo viver sob um teto sem fazer nada, alimentar-me e saciar-me de comida!
_ Siga-me então.
No caminho, o lobo reparou no pescoço do cão, que a coleira tinha marcado:
_ De onde vem isso, meu amigo?
_ Não é nada.
_ Conte-me, eu lhe peço.
_ Acham-me muito fogoso, por isso prendem-me durante o dia para que eu repouse quando está claro e para eu zele quando chega a noite. No crepúsculo, sou desatado e vou onde quero. Sem que eu tenha que me mexer, trazem-me pão; de sua mesa meu dono me dá ossos e as pessoas da casa atiram-me porções de tudo aquilo que não querem. Assim, sem me cansar, encho meu estômago.
_ E, diga-me, se você quiser ir a algum lugar, você pode?
_Não, absolutamente.
_Seja feliz a seu modo, cão; não gostaria de um trono que me tirasse a liberdade.
FEDRO, III, 6.

Fonte: Textos e Documentos – História Contexto – Jaime Pinsky. 

UNE, UBES e ANEL não farão nada a respeito da Meia–entrada?

MEIA-ENTRADA X MÁFIA CONTINUA =  O POVO PAGA O PATO.

No dia 10 de julho de 2013, a Câmara dos Deputados aprovou projeto que prevê que só 40% dos ingressos de eventos culturais, ou seja, teatro, cinema, bem como eventos esportivos (jogos de futebol, vôlei, basquete, etc) têm que ser vendidos pelo valor da meia-entrada.
Assim, quando acabar a cota de 40%, os valores serão cobrados por inteira, independente de estudantes e não estudantes.
Agora só falta a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Essa era uma solicitação da classe artística que reclamava que tinha um aumento dos ingressos devido ao grande número de meias-entradas.
Gostaria de perguntar aos artistas e aos nobres deputados quem fará a fiscalização desse procedimento nos cinemas, teatros e praças desportivas. Ora, sou frequentador assíduo de estádio de futebol e teatro, muitas vezes, principalmente em jogo de futebol, sou informado pela atendente que acabaram as meias entradas, como farei para ter a veracidade dessa informação?
É comum sempre chegar ao meu lado cambistas e oferecer várias ingressos de meia-entrada, algumas vezes bem próximo das atendentes e ninguém faz nada.
O que vai acontecer é mais um incentivo para a máfia de alguns atendentes das federações de futebol que junto com cambistas fazem acordos e sobra para o consumidor.
Vamos acordar de novo Brasil, foi só parar as manifestações para os nossos políticos agirem novamente beneficiando poucos em detrimento da maioria (trabalhadores).

Será que a UNE, UBES e a ANEL  estão acompanhando essas ações do governo e nada vão fazer pelo interesse dos estudantes. Acordem!!!!!

sábado, 6 de julho de 2013

Hebreus - Algumas definições.

Segue abaixo algumas definições sobre o significado de Hebreu, Israelense, Israelita, Judeu e Sionista.

Hebreu, hebraico.
Estes termos se referem ao povo de Abraão e à língua do Velho Testamento. A escolha do hebraico como língua nacional pelo movimento sionista realça sua filiação histórica e a legitimidade de suas reivindicação sobre a terra da Bíblia.
Israelense.
Qualquer cidadão do Estado de israel, sem distinção de etnia ou religião. Na realidade há israelenses árabes, muçulmanos e cristãos.
Israelita.
Adepto da religião judaica; este termo foi forjado com fins de assimilação, para evitar as conotações carregadas da palavra "judeu" e ressaltar o caráter unicamente religioso - e não nacional - do judaísmo.
Judeu.
Quem é judeu? Esta questão extremamente delicada foi debatida por muito tempo, tanto pelos que se consideram judeus como pelo góim (não judeus). Ela obteve respostas diferentes segundo os critérios considerados (religioso, genealógico, cultural...). Em Israel, especilamente, o problema até hoje não foi resolvido. Com frequência já se propôs uma definição que, por ser subjetiva, talvez seja a melhor: seria judeu todo aquele que, por uma razão ou por outra,  se considera judeu.
Sionista.
Partidário do retorno dos judeus à Palestina; nem todos os sionistas são judeus e, sobretudo, nem todos os judeus são sionistas.
Fonte: Os conflitos do Oriente Médio - François Massoulié - Editora ática.