UNIFICAÇÃO ALEMÃ
Por Ulisses Martins
Graduado em História pela PUC-RJ
A Alemanha era um conjunto de 39 Estados independentes entre si e diversificados. Desde 1815, pelas determinações do Congresso de Viena, esses Estados estavam reunidos na Confederação Germânica, liderada pela Prússia e pela Áustria.
Em 1834, sob a influência de grupos de industriais, sobretudo da Prússia, estabeleceu-se o Zollverein, uma união aduaneira (uma forma de integração econômica) com o objetivo de eliminar os impostos alfandegários entre os integrantes da Confederação Germânica. Até 1823, quase todos os Estados alemães haviam aderido ao Zollverein, exceto a Áustria. Além de integrar a Confederação Germânica, o Zollverein contribuiu para impulsionar o desenvolvimento econômico alemão.
Bismarck e Unificação
Em vários Estados da Confederação Germânica, cresciam as ideias nacionalistas, elaboradas por intelectuais que desejavam a união étnica e cultural dos povos germânicos sob a tutela de um só Estado.
A primeira tentativa, empreendida pela Prússia em 1850, fracassou devido à interferência da Áustria. Em 1862, no entanto, o rei prussiano Guilherme I nomeou como seu primeiro ministro Otto von Bismarck, conhecido como o Chanceler de Ferro, e a Prússia passou a liderar firmemente o processo de unificação, investindo em força bélica.
Bismarck acreditava que a unificação da Alemanha não se concretizaria sem o uso da força militar. Assim, usando de diplomacia, mas também de muita determinação, organizou um poderoso exército e liderou a Prússia em guerras contra a Dinamarca, Áustria e França. Ao final dessas guerras, em 1871, Guilherme I foi proclamado imperador da Alemanha.
Cola Web - Mapa antes da unificação
Bismarck e Unificação
Em vários Estados da Confederação Germânica, cresciam as ideias nacionalistas, elaboradas por intelectuais que desejavam a união étnica e cultural dos povos germânicos sob a tutela de um só Estado.
A primeira tentativa, empreendida pela Prússia em 1850, fracassou devido à interferência da Áustria. Em 1862, no entanto, o rei prussiano Guilherme I nomeou como seu primeiro ministro Otto von Bismarck, conhecido como o Chanceler de Ferro, e a Prússia passou a liderar firmemente o processo de unificação, investindo em força bélica.
Bismarck acreditava que a unificação da Alemanha não se concretizaria sem o uso da força militar. Assim, usando de diplomacia, mas também de muita determinação, organizou um poderoso exército e liderou a Prússia em guerras contra a Dinamarca, Áustria e França. Ao final dessas guerras, em 1871, Guilherme I foi proclamado imperador da Alemanha.
Unificada a Alemanha, o processo de industrialização do país acelerou-se, tornando-o uma das economias mais fortes do mundo. Esse crescimento industrial, econômico e militar, por sua vez, exigiu a ampliação dos mercados consumidores para seus produtos, levando a Alemanha a disputar regiões coloniais antes dominadas por Inglaterra e França.
Fonte: educacao.globo.com