Economia Açucareira no
Brasil Colonial
A economia brasileira no ciclo do açúcar, características principais,
resumo, história econômica do Brasil colonial, escravidão, mão-de-obra
Introdução e contexto
histórico
Na História do Brasil, a fase açucareira
corresponde ao período em que a produção e exportação do açúcar foram as
principais atividades econômicas. Cronologicamente, esta fase está situada
entre os séculos XVII e XVIII.
Em meados do século XVI, a coroa portuguesa
resolveu colonizar o Brasil e, para fixar o homem na terra e obter lucro, deu
início ao processo de cultivo de cana-de-açúcar no Nordeste do Brasil. O
principal objetivo de Portugal era colonizar o território brasileiro,
principalmente a faixa litorânea, para evitar o ataque de outros países. A
região nordestina foi escolhida, pois seu solo e clima eram favoráveis ao
cultivo da cana-de-açúcar.
Principais
características da econômica açucareira
- Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o
objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu.
- Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava
de origem africana. Havia também trabalhadores livres remunerados nos
engenhos, porém, em menor quantidade.
- Estabelecimento dos engenhos em grandes
propriedades rurais (latifúndios), que eram propriedades dos senhores de
engenho.
- Poder econômico concentrado nas mãos dos
senhores de engenho (formação da aristocracia rural).
- Transporte e comercialização do açúcar no
mercado europeu realizados pelos holandeses.
- Neste período, o tráfico negreiro também
gerou elevados lucros para os comerciantes de escravos. Esta atividade também
era fonte de renda, através de impostos, da coroa portuguesa.
- Sistema econômico da colônia definido e
fiscalizado pela Coroa Portuguesa.
- Existência do Pacto Colônia, fazendo que
todo comércio da colônia fosse praticado somente com a Metrópole (Portugal).
Desta forma, os produtos manufaturados não eram produzidos no Brasil, mas sim
importados da metrópole.
Crise da economia
açucareira
A crise da economia açucareira teve início no
Brasil em meados do século XVII, quando os holandeses foram expulsos do
Nordeste e passaram a cultivar e produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas.
O produto holandês ganhou grande espaço no mercado europeu, deixando o açúcar
brasileiro para trás. Portanto, essa concorrência fez com que o cultivo e
produção de açúcar no Brasil diminuísse significativamente. Em meados do
século XVIII, as atenções se voltam para a região das Minas Gerais
(exploração de ouro), colocando de vez a economia açucareira em segundo
plano.
Sociedade Açucareira no
Brasil Colonial - resumo, características
História,
resumo, grupos sociais, a sociedade patriarcal, características principais,
contexto histórico, crise
Introdução
Denominamos de sociedade açucareira aquela
referente ao Ciclo do Açúcar na História do Brasil. Esta sociedade se
desenvolveu, principalmente, na área litorânea do Nordeste brasileiro
(regiões produtoras de açúcar) entre os séculos XVI e XVII.
Principais características
da sociedade açucareira:
- Sociedade composta basicamente por três
grupos sociais: senhores de engenho (aristocracia), homens livres e escravos.
- Sociedade patriarcal: poder concentrado nas
mãos dos homens, principalmente, dos senhores de engenho que controlavam e
determinavam a vida dos filhos, esposa e funcionários.
- Uso, nos trabalhos pesados do engenho de
açúcar, de mão-de-obra escrava africana. Os escravos eram comercializados
como mercadorias e sofriam com as péssimas condições de vida oferecidas por
seus proprietários.
- Posição social determinada pela posse de
terras, escravos e poder político.
Divisão social (grupos
sociais)
- Senhores de engenho:
possuíam poder social, familiar, político e econômico. A casa-grande,
habitação dos senhores de engenho e sua família, era o centro deste poder.
Este grupo social tinha forte influência nas Câmaras Municipais, principal
pólo de poder político das cidades na época colonial.
- Homens livres:
eram em sua maioria funcionários assalariados do engenho (capatazes, por
exemplo), proprietários de terras sem engenho, artesãos, agregados e
funcionários públicos.
- Escravos: formavam
a base dos trabalhadores nos engenhos de açúcar. Tinham como origem o
continente africano, sendo comercializados no Brasil. Era o grupo mais
numeroso da sociedade açucareira. Em função das péssimas condições em que
viviam, dos castigos físicos e da ausência de liberdade, possuíam baixa
expectativa de vida (no máximo até 35, 40 anos). Resistiram à escravidão
através de revoltas e fugas para a formação dos quilombos.
Crise da sociedade
açucareira
A desestruturação deste modelo social começou
com a crise da economia açucareira, ou seja, com a concorrência holandesa no
comércio de açúcar mundial (final do século XVII).
No século XVIII, com o início do Ciclo do
Ouro, a região das minas transformou-se no principal pólo de desenvolvimento
econômico do Brasil. Um novo modelo social mais dinâmico passou a vigorar,
porém, várias características da sociedade açucareira permaneceram ainda por
muito tempo no Nordeste.
Fonte: História do Brasil net
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Nada é Definitivo!
"Como o nome do Blog diz, não existe uma única verdade, portanto, sempre temos que investigar tudo o que nos dizem sobre a história, para que possamos chegar mais próximos de uma verdade. Este blog é apenas um dos vários caminhos que existem, sejam bem vindos."
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Economia e Sociedade Açucareira no Brasil Colonial
Abolição da Escravidão no Brasil
Abolição da Escravatura no
Brasil - Resumo
História da Abolição da Escravatura no Brasil, os
abolicionistas, Resumo, Lei Áurea decretada pela Princesa Isabel em 1888, a
questão da escravidão no Brasil Império.
Contexto Histórico da
abolição da escravatura
No início da colonização do Brasil (século XVI),
não havia no Brasil trabalhadores para a realização de trabalhos manuais
pesados. Os portugueses colonizadores tentaram usar o trabalho indígena nas
lavouras. A escravidão indígena não pôde ser levada adiante, pois os religiosos
católicos se posicionaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Logo,
os colonizadores buscaram uma outra alternativa. Eles buscaram negros na África
para submetê-los à força ao trabalho escravo em sua colônia. Foi neste contexto
que começou a entrada dos escravos africanos no Brasil.
Como era a escravidão no
Brasil
Os negros africanos, trazidos da África, eram
transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições
deste meio de transporte desumano, muitos morreram durante a viagem. Após
desembarcaram no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e
senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e, muitas vezes,
violenta.
Embora muitos considerassem normal e aceitável,
a escravidão naquela época, havia aqueles que eram contra este tipo de prática,
porém eram a minoria e não tinham influência política para mudar a situação.
Contudo, a escravidão permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que
manteve o sistema escravista por tantos anos foi o econômico. A economia do
Brasil contava quase que exclusivamente com o trabalho escravo para realizar os
trabalhos nas fazendas e nas minas. As providências para a libertação dos
escravos, de acordo com alguns políticos da época, deveriam ser tomadas
lentamente.
O início do processo de
libertação dos escravos e fim da escravidão
Na segunda metade do século XIX surgiu o
movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil.
Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período.
A região Sul do Brasil passou a empregar
trabalhadores assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros, a partir de
1870. Na região Norte, as usinas produtoras de açúcar substituíram os
primitivos engenhos, fato que possibilitou o uso de um número menor de
escravos. Já nos principais centros urbanos, era grande a necessidade do
surgimento de indústrias. Visando não causar prejuízo financeiros aos
proprietários rurais, o governo brasileiro, pressionado pelo Reino Unido,
foi alcançando seus objetivos lentamente.
A primeira etapa do processo foi tomada em 1850,
com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em
de 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre. Esta lei
tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da
lei.
No ano de 1885, foi promulgada a lei
Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava
os negros com mais de 65 anos de idade.
Foi somente em 13 de maio de 1888, através da
Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos
negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro
II), abolia de vez a escravidão em nosso país.
Fonte: História do Brasil Net
sábado, 2 de julho de 2016
Revolução dos Cravos
Segue três textos interessantes sobre o fim do regime Salazar em Portugal.
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Foi o
movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de forma a
estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações sociais no
país. Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. No
ano de 1932, Antônio de Oliveira Salazar tornou-se primeiro-ministro das
finanças e virtual ditador. Salazar instalou um regime inspirado no fascismo
italiano. As liberdades de reunião, de organização e de expressão foram
suprimidas com a Constituição de 1933.
Portugal
manteve-se neutro durante a Segunda Guerra Mundial. A recusa em conceder
independência às colônias africanas estimulou movimentos guerrilheiros de
libertação em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Em 1968 Salazar sofreu um
derrame cerebral e foi substituído por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que
prosseguiu com sua política. A decadência econômica e o desgaste com a guerra
colonial provocaram descontentamento na população e nas forças armadas. Isso
favoreceu a aparição de um movimento contra a ditadura.
No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento.
No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento.
Fonte: Site-historiadomundo.uol.com.br
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Texto elaborado por Gabriella Porto
A Revolução Dos Cravos foi o movimento que derrubou o
regime salazarista em Portugal, e ocorreu no ano de 1974, de forma a
estabelecer liberdades democráticas, com o intuito de promover transformações
sociais no país.
Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. Em
1932, Antônio de Oliveira
Salazar tornou-se o primeiro-ministro das finanças e ditador.
Salazar instaurou então um regime inspirado no fascismo italiano, cujas
liberdades de reunião, de organização e de expressão foram suprimidas com a
Constituição de 1933. O movimento representou aos portugueses: democratização,
descolonização e desenvolvimento. A revolta militar foi uma consequência dos 13
anos de guerra colonial, na qual os portugueses enfrentaram os movimentos de
libertação nas suas colônias: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São
Tomé e Príncipe e Timor Leste.
No ano de 1968 o ditador sofreu um derrame cerebral, que resultou em sua
substituição por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que deu continuidade à sua
política. No entanto, a decadência econômica que o país sofreu, em conjunto com
o desgaste com a guerra colonial, provocou descontentamento na população e nas
forças armadas, o que resultou na aparição de um movimento contra a ditadura.
No dia 25 de abril de 1974, explodiu a revolução. A senha para o início
do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha
era uma música proibida pela censura, “Grândula Vila Morena”, de Zeca Afonso.
Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto. Ele acabou fugindo
para o Brasil. A presidência de Portugal foi assumida pelo general António de
Spínola. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura de 48 anos,
e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de
agradecimento, dando origem ao nome “Revolução dos Cravos”.
Como resultado, os partidos políticos, inclusive o Comunista, foram
legalizados a Pide, polícia política do salazarismo, foi extinta. O novo regime
colocou Portugal em agitação revolucionária. No entanto, Spínola fracassou em
sua tentativa de controlar a força política e militar da esquerda e renunciou
em setembro de 1974. O governo passou então a ser dominado pelo Movimento das
Forças Armadas (MFA), fortemente influenciado pelo Partido Comunista. Nesse
meio tempo, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau obtiveram
independência.
Em março do ano seguinte, 1975, depois de uma tentativa de golpe
fracassada de Spínola, o governo passou a ser dominado pelos generais Costa
Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Gonçalves. Deu-se início a uma
política de estatização de indústrias e bancos, seguida por ocupações de
terras. O Partido Socialista, de Mário Soares, venceu as eleições para a
Assembleia Constituinte no mês de abril, e em novembro do mesmo ano, o fracasso
de uma tentativa de golpe de oficiais de extrema esquerda colocou fim ao
período revolucionário.
Apesar disso, a Constituição portuguesa de 1976, ainda influenciada pelo
MFA, proclama a irreversibilidade das nacionalizações e da reforma agrária.
Fonte: Site- infoescola.com
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
A Revolução
Dos Cravos foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, e
ocorreu no ano de 1974, de forma a estabelecer liberdades democráticas, com o
intuito de promover transformações sociais no país.
Após o golpe
militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. Em 1932, Antônio de
Oliveira Salazar tornou-se o primeiro-ministro das finanças e ditador.
Salazar instaurou então um regime inspirado no fascismo italiano, cujas
liberdades de reunião, de organização e de expressão foram suprimidas com a
Constituição de 1933.
Antes da
Revolução dos Cravos, era rara em Portugal a família que não tivesse alguém
combatendo nas guerras das colônias na África, o serviço militar durava quatro
anos, opiniões contra o regime e contra a guerra eram severamente reprimidas
pela censura e pela polícia.
Antes de abril
de 1974, os partidos e movimentos políticos estavam proibidos, as prisões
políticas estavam cheias, os líderes oposicionistas estavam exilados, os
sindicatos eram fortemente controlados, a greve era proibida, as demissões
fáceis e a vida cultural estritamente vigiada.
No ano de 1968
o ditador sofreu um derrame cerebral, que resultou em sua substituição por seu
ex-ministro Marcelo Caetano, que deu continuidade à sua política. No entanto, a
decadência econômica que o país sofreu, em conjunto com o desgaste com a guerra
colonial, provocou descontentamento na população e nas forças armadas, o que
resultou na aparição de um movimento contra a ditadura.
A liberdade em
Portugal começou com a transmissão, pelo rádio, de uma música até então
proibida. No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. A senha para o
início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a
senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso.
Em apenas
algumas horas, as Forças Armadas ocuparam locais estratégicos em todo o país.
Ao clarear, multidões já cercavam as emissoras de rádio à espera de notícias. A
operação, calculada minuciosamente, havia pego o regime de surpresa. Acuado
pelo povo e pelos militares, o sucessor de Salazar, Marcelo Caetano, transmitiu
sua renúncia por telefone ao líder dos golpistas, general António de Spínola.
Transportado
de tanque ao aeroporto de Lisboa, Caetano embarcou para o exílio no Brasil. Em
quase 18 horas, havia sido derrubada a mais antiga ditadura fascista no mundo.
O movimento
representou aos portugueses: democratização, descolonização e desenvolvimento.
A revolta militar foi uma consequência dos 13 anos de guerra colonial, na qual
os portugueses enfrentaram os movimentos de libertação nas suas colônias:
Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor
Leste.
A presidência
de Portugal foi assumida pelo general António de Spínola. A população saiu às
ruas para comemorar o fim da ditadura de 48 anos, e distribuiu cravos, a flor
nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento, dando origem ao nome
“Revolução dos Cravos”. Os cravos enfiados pela população nas espingardas
dos soldados acabaram virando o símbolo da revolução, que encerrou, ao mesmo
tempo, 48 anos de ditadura fascista e 13 anos de guerra nas colônias africanas.
Como
resultado, os partidos políticos, inclusive o Comunista, foram legalizados a Pide,
polícia política do salazarismo, foi extinta. O novo regime colocou Portugal em
agitação revolucionária. No entanto, Spínola fracassou em sua tentativa de
controlar a força política e militar da esquerda e renunciou em setembro de
1974. O governo passou então a ser dominado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), fortemente influenciado pelo
Partido Comunista. Nesse meio tempo, Angola, Moçambique, Cabo Verde e
Guiné-Bissau obtiveram independência.
Artistas,
políticos e desertores começaram a retornar do exílio. As colônias receberam a
independência. A caça às bruxas aos responsáveis pela ditadura acabou não
acontecendo, e as dívidas do governo anterior foram todas pagas. Os únicos a
oferecer resistência foram os agentes da polícia política. Três pessoas
morreram no conflito pela tomada de seu quartel-general.
Ao voltar do
exílio em Paris, Mário Soares, o dissidente mais popular do governo Salazar,
foi recebido por milhares de pessoas na estação ferroviária de Lisboa. Cravos
vermelhos foram jogados de helicóptero sobre a cidade e só se ouvia a famosa
canção Grândola, vila morena,
que já havia se tornado o hino da revolução.
Em 1974,
Portugal era um país atrasado, isolado na comunidade internacional, embora
fizesse parte da ONU e da Otan. Era o último país europeu a manter colônias e
vinha travando uma longa guerra contra a independência de Angola, Moçambique e
Guiné. O regime de Salazar, iniciado em 1926, havia conseguido manter-se
através da repressão e fora tolerado pelos países vencedores da Segunda Guerra
Mundial.
Em 1º de maio,
a esquerda, fortemente engajada, mostrou sua força em Lisboa, enquanto
trabalhadores rurais do Alentejo expulsavam latifundiários e banqueiros eram
desapropriados.
A esquerda
europeia viu em Lisboa um palco ideal para os movimentos frustrados de 68. A
pacata e católica população portuguesa, por seu lado, sentiu-se ignorada e, a
partir do norte conservador, iniciou um movimento contra os extremistas.
Em 1975,
aconteceu a dupla tentativa de golpe, da esquerda e da direita, contra o
governo socialista, levando Portugal à beira da guerra civil. A ala militar
extremista de esquerda obteve o domínio da situação em novembro de 1975. O ano
seguinte, 1976, foi seguido pela aprovação da Constituição de 1976. Nas
eleições daquele ano, o general Antônio Ramalho Eanes, que conteve os
revolucionários de esquerda, venceu as eleições presidenciais. Aos poucos,
medidas econômicas de caráter liberal e instrumentos que garantiam as liberdades
individuais foram sendo instituídas pelos governos seguintes.
O Partido
Socialista, com Mário Soares, assumiu um governo minoritário. A crise econômica
o levou à renúncia em 1978. Entre 1979 e 1980, o país teve cinco
primeiros-ministros. Em 1985, o governo foi assumido por Aníbal Cavaco Silva e
Mário Soares tornou-se presidente no ano seguinte. Em 1986, Portugal ingressou
na então Comunidade Econômica Europeia,
hoje União Europeia.
Fonte: Site:maishistoria.com.br
sexta-feira, 10 de junho de 2016
O significado da Bandeira do Brasil.
O
significado da Bandeira do Brasil.
A bandeira do Brasil é formada por um retângulo verde, um
losango amarelo no centro, uma esfera azul celeste dentro do losango, e uma
faixa branca com a frase "Ordem e Progresso".
Na bandeira brasileira ainda estão 27 estrelas que
representam os 26 estados e o Distrito Federal do país.
A bandeira
brasileira foi apresentada em 19
de novembro de 1889, através do Decreto nº 4, quatro dias após
a proclamação da República no Brasil, substituindo a antiga bandeira imperial
do país. O desenho da bandeira foi de Décio Vilares, com inspiração na bandeira
do Império.
Originalmente, simbolizavam as cores das casas
reais da família de D. Pedro I. Porém, os brasileiros associaram outros
significados para cada uma das cores:
·
"branco", significa o desejo pela paz
·
"azul", simboliza o céu e os rios
brasileiros
·
"amarelo", simboliza as riquezas do país
·
"verde", simboliza as matas (a rica
floresta brasileira)
O Dia da Bandeira é comemorado todos os anos em 19
de novembro.
A expressão ordem e progresso é o lema político do positivismo, e é uma forma abreviada do lema de autoria do
positivista francês Auguste Comte: "O Amor por princípio e a Ordem por
base; o Progresso por fim”. O positivismo possui ideais republicanos, como a busca de condições sociais básicas,
através do respeito aos seres humanos, salários dignos etc., e também o
melhoramento do país em termos materiais, intelectuais e, principalmente,
morais.
Como
já havíamos citado a bandeira do Brasil tem 27 estrelas. Elas correspondem ao
número total de Estados brasileiros e também o
Distrito
Federal.
O
desenho celeste estampado na nossa bandeira representa o céu do Rio de Janeiro,
às 20horas e 30 minutos, no dia 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da
República.
A
estrela que está acima da faixa branca representa o Estado do Pará. O nome dela
é Spica, a estrela alfa – a mais brilhante –da constelação de Virgem.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Briga Religiosa na Irlanda - "bloody Sunday"
Você sabe o que significa “Bloody
Sunday”.
Para começar, traduzindo o
inglês temos: Domingo Sangrento.
Foi um episódio ocorrido no
dia 30 de janeiro de 1972, onde católicos da Irlanda do Norte foram às ruas
para promover uma manifestação reivindicatória.
Essa manifestação tinha como
objetivo protestar contra as Leis discriminatórias impostas pela maioria
protestante. Porém a manifestação pacífica foi atacada de forma violenta pelas
tropas britânicas.
O saldo da tragédia: 14
pessoas mortas.
Esse é mais um
desentendimento religioso, uma vez que, a minoria católica da Irlanda do Norte
briga pela anexação do território à Irlanda, de maioria católica. Porém, os
protestantes que são a maioria na Irlanda do Norte desejam que o país continue
subordinado ao Reino Unido, também de maioria protestante.
Essa briga religiosa criou
um acirramento que desencadeou uma escalada de violência e atos terroristas.
Um dos grupos que teve
destaque nessa luta foi o IRA (Exército Republicano Irlandês), grupo este
paramilitar católico, que pretendia separar a Irlanda do Norte do Reino Unido e
reanexar-se à República da Irlanda.
Em 28 de Julho de 2005, o IRA
anuncia o fim da "luta armada" e a entrega de armas. O processo de
entrega de armas terminou em 26
de Setembro de 2005. Todo o processo de desmantelo do armamento foi
orientado pelo chefe da Comissão
Internacional de Desarmamento, o general John de Chastelain.
Porém, ainda
restaram grupos de dissidentes que não aceitaram a resolução pacífica da
questão política, e assim, não podemos afirmar que outras brigas não poderão
surgir.
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Alguns Personagens da Bíblia e um pouco sobre a História de alguns deles.
Alguns Personagens da Bíblia e um pouco sobre a História de
alguns deles.
Texto elaborado por David Pereira.
Adão e Eva no Jardim do
Éden, tiveram no início dois filhos: Caim e Abel – Caim matou Abel.
Adão: o primeiro homem,
marido de Eva. Criado por Deus do pó. Adão pecou quando comeu a fruta da árvore
do conhecimento do bem e do mal.
Eva: a primeira mulher,
esposa de Adão. Criada por Deus a partir da costela de Adão. Eva pecou quando
comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Esse episódio ficou
conhecido como o pecado original.
Segundo consta Adão e Eva
tiveram outros filhos e possivelmente Caim teria retornado depois de algum
tempo e deu continuidade as novas gerações casando com uma irmã ou sobrinha.
Noé gerou três filhos: Sem,
Cam e Jafé.
Noé: Sob as ordens de Deus construiu
uma arca para salvar a si mesmo, sua família e os animais de um dilúvio enviado
para eliminar a humanidade.
Um tempo depois do dilúvio e
da colheita de uvas, Noé teria se entusiasmado e bebido demais. Noé chegou a
ficar sem roupa dentro de casa. Cam teria visto a nudez do pai e contou para os
irmãos. Depois de ficar sabendo da atitude de Cam, Noé proferiu uma maldição,
porém não foi direcionada para o filho Cam e sim para o neto, Canaã, que era
filho de Cam.
Noé disse que como ele fora
humilhado por Cam, o filho deste também faria o mesmo. Assim, os descendentes
de Cam, Mizraim (que é o Egito) Canaã, foram condenados por práticas sexuais
abomináveis (Levítico 18:3). Assim, os descendentes de Canaã se tornaram
escravos dos filhos de Sem, o filho mais velho de Noé.
Jó: foi posto a prova em
várias oportunidades e nunca deixou de ter Fé. Ele sofreu a perda dos filhos,
dos bens e da saúde ao ter sua fé testada, mas sempre continuou fiel a Deus.
Abraão: O patriarca fundador
de Israel. Ele era um exemplo de fé em Deus, que lhe prometeu a terra de Canaã
e o legado de ser o pai de uma grande nação. Abrão era casado com Sara e teve
um filho com sua escrava Egípcia Hagar, seu filho com a escrava era Ismael.
Depois teria tido um filho com a sua Esposa Sara, esse filho era Isaque.
Sara: A esposa de Abraão.
Ela era estéril, mas Deus possibilitou que desse à luz a Isaque na sua velhice.
Isaque casou-se com Rebeca e
teve os filhos Esaú e Jacó.
Rebeca: Membro da família
gerada por Abraão. Casou-se com Isaque e teve gêmeos: Jacó e Esaú.
Jacó: Também chamado de
“Israel”, foi outro patriarca da nação israelita. Ele teve 12 filhos, cujos
descendentes formaram as 12 tribos de israel.
Jacó teria recebido a benção
de Isaque, pois Esaú vendeu sua benção por um prato de comida. Jacó teria
lutado com Deus que o abençoou e trocou seu nome para “Israel”.
Lia: Mulher de Jacó, que não
a amava, e irmã de Raquel. Revoltou-se contra sua situação, passando a confiar
em Deus depois que deu à luz seis filhos e uma filha.
Raquel: Esposa amada de Jacó
e irmã de Lia. Sua infertilidade gerou discórdia entre ela e sua irmã. Deus, no
entanto, a abençoou posteriormente com dois filhos – José e Benjamim.
José: Filho favorito de
Jacó. Seus irmãos invejosos o venderam como escravo, porém ele se destacou no
Egito e trouxe sua família para viver ali durante o período de fome. Os irmãos
de José tinham muito ciúmes dele, principalmente quando José contou aos irmãos
que tinha sonhado que um dia se prostrariam aos seus pés. Temendo essa situação, os irmãos tramaram uma conspiração
para José, quando este estava com 17 anos. Rúben foi o único irmão que não quis
matar José.
Judá teve a ideia de vendê-lo
aos Ismaelitas. Depois estes venderam José no Egito para Potifar, oficial do
faraó e capitão da guarda do Faraó.
A mulher de Potifar tentou
seduzir José e como este não quis nada, ela o acusou de assédio, quando Potifar
ficou sabendo mandou José para cadeia. Na cadeia José conseguiu à admiração do
carcereiro, pois José desvendava seus sonhos. José passou a desvendar os sonhos
do Faraó.
Em um determinado dia José
recomendou ao Faraó que escolhesse um homem sábio para administrar a comia,
pois haveria 7 anos de fartura e 7 anos de seca e fome.
José ocupou um posto no
governo do Egito, até que um dia seus irmãos sem saber que era seu irmão,
solicitaram ajuda para seu povo. José
teria exigido a presença do irmão caçula Benjamim. Os irmãos retornaram
com Benjamim e José revelou o segredo e quis ver novamente seu pai.
Passando alguns anos, um
novo Faraó não conheceu José e tinha medo do número maior de israelitas no
Egito, e assim passou a escravizar os hebreus.
Moisés: Escolhido por Deus
para libertar os israelitas da escravidão no Egito. Moisés era o porta-voz do
povo e lhes deu a Lei. Quando Moisés nasceu, houve uma ordem para que matassem todos
os recém-nascidos homens. Mas sua mãe conseguiu colocá-lo em uma cesta e depois
ele foi encontrado pela filha do Faraó que o teria criado.
Zipora era mulher de Moisés
e Arão era seu irmão.
Arão irmão de Moisés. Falou
por ele em determinados momentos.
Arca da Aliança – continha
as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos (Lei).
Um dia para o descanso no
Judaísmo se chama o Sabá.
Arão foi o que fez o bezerro
de ouro.
Moisés e Arão foram infiéis
para com Deus, por isso só viram a terra prometida de longe, ou seja, não
pisaram na terra prometida junto com seu povo.
Josué: Sucedeu Moisés e
conduziu os israelitas à conquista de Canaã.
Josué manda os espiões para
Jericó e, Raabe (prostituta) recebe os espiões.
Teria recebido uma mensagem
do senhor para tocar as trombetas por sete vezes, na frente das muralhas de
Jericó, e assim caiu a cidade de Jericó, só pouparam a casa de Raabe e seus
familiares.
Acã foi o único que não
obedeceu Josué.
Débora: Juiza de Israel (os
juízes eram líderes que libertavam o povo dos opressores estrangeiros). Ela
ordenou que Baraque atacasse o exército de Sísera; no entanto, previu que o
próprio Sísera seria assassinado por uma mulher.
Gideão: Juiz de Israel.
Adotando táticas heterodoxas ordenadas por Deus, ele conduziu relutantemente os
israelitas à vitória contra os opressores midianitas.
Gideão e seu exército – uma
das táticas para escolher seus guerreiros em uma determinada batalha foi
narrada assim: ficou observando os soldados correrem para matar a sede em um
riacho, todos que se ajoelharam para beber água não foram escolhidos, apenas
300 não se ajoelharam, lamberam a água levando-a com as mãos à boca.
Sansão: Juiz de Israel. Deus
lhe concedeu força sobre-humana. Ele nutria uma grande rivalidade contra os
filisteus, derrotando-os à custa da própria vida. Um dos motivos dessa
rivalidade foi que mataram sua mulher, assim foi se vingar dos Filisteus. Em
uma passagem, Sansão venceu um leão. Tirou mel do cadáver do leão e comeu.
Dalila entregou-o aos
Filisteus. Furaram os olhos de Sansão.
Rute: Uma moabita que viveu
no período dos juízes. Depois que seu marido israelita morreu, ela deixou seu
lar para voltar a Belém com sua sogra, Noemi. Tornou-se a bisavó do rei Davi.
Rute ficou com a sogra
(Noemi). Conheceu Boaz um grande proprietário de terra. Antigamente em Israel a
transferência de propriedade a pessoa era refletida por um gesto, tirava a
sandália e dava ao outro.
Filho de Rute com Boaz foi
Obede, este foi pai de Jessé que foi pai de Davi. Assim Rute é a bisavó de
Davi.
Ana mulher estéril, após
suas preces deu a luz a Samuel.
Samuel: Um grande profeta e
o último juiz de Israel.
Filhos de Samuel – Joel e
Abias eram corruptos.
Pediram um Rei para Samuel,
então ele ungiu Saul, este se tornou Rei, era um homem invejoso, impaciente e
impetuoso.
Saul: O primeiro rei de
Israel. Sua desobediência recorrente a Deus durante seu reinado o conduziu a um
fim humilhante. Ele foi sucedido por Davi, a quem tentou matar diversas vezes.
Samuel vai até Jessé para
ungir um de seu filhos (Davi).
Uma frase usada naquela
época: “o homem vê a aparência, mas o senhor vê o Coração”.
Davi: O segundo rei de
Israel, pai de Salomão. Davi era devotado a Deus, e Israel prosperou sob o seu
comando, mas seu reinado foi manchado pelo adultério que cometeu com Bate-Seba.
Um pouco da história de
Davi: Davi não conseguiu vestir a roupa de guerreiro. Golias olhou para Davi
com desprezo. Davi era um rapaz ruivo, com uma pedra atingiu na testa Golias,
depois cortou sua cabeça. Davi gostava de tocar harpa.
Davi e Jônatas, filho de
Saul, simpatizaram um com o outro. Saul ficou com inveja da popularidade de
Davi. Saul tentou matá-lo.
Davi revelou seus medos a
Deus e pediu ajuda. Saul foi cercado em uma batalha contra os Filisteus seus
filhos Jonatas, Abinadabe e Malquisua morreram.
Saul ficou muito
decepcionado e mandou seu escudeiro lhe matar, este recusou. Saul pegou sua
espada e cometeu o suicídio.
Mical (filha de Saul) era
mulher de Davi. Davi se consultou com Natã, um profeta confiável de Deus. Davi
se apaixona por Bate-Seba mulher casada com Urias, o Hitita. Davi coloca Urias
na frente de uma batalha para correr risco de vida. Urias morre em batalha.
Davi tem um filho com Bate-Seba, seu nome é
Salomão, depois teve outro filho que virou seu inimigo (Absalão). Natã apoiou
Davi; no entanto, o repreendeu sobre seu adultério com Bate-Seba.
Bate-Seba: Davi cometeu
adultério com ela e, depois da morte de Urias, ela se casou com Davi, dando
posteriormente à luz Salomão.
Salomão: Filho de Davi.
Terceiro rei de Israel e o homem mais sábio do mundo. Construiu um templo
extraordinário, mas se deixou levar pela idolatria. Após o seu reinado, Israel
foi dividido. Certo dia, duas prostitutas brigam por um filho. Salomão manda
pegar uma faca e dividi-lo ao meio, a mãe verdadeira pede para poupar a vida da
criança, a outra diz que é melhor cortar, pois assim “não será nem minha nem
sua”. Salomão decidi que o filho dever ficar com a primeira. Salomão casou com
700 princesas e 300 concubinas, e as suas mulheres o levaram a desviar-se.
Salomão se desviou e seguiu outros deuses.
Sião – nome dado a diversas
localidades de Jerusalém e se refere à nação escolhida por Deus ou uma futura
cidade celestial.
Jeroboão: O Primeiro rei de
Israel durante a era do Reino Dividido. Levando a cabo a punição pela idolatria
de Salomão prevista por Deus, Jeroboão se rebelou contra Roboão e dividiu
Israel.
Roboão: Filho de Salomão.
Foi o primeiro rei de Judá durante a era do reino Dividido. Suas políticas
opressivas levaram as tribos do norte, lideradas por Jeroboão, a se rebelarem.
Roboão não seguiu os
conselhos das autoridades de Israel e preferiu ouvir seus jovens amigos.
Acabe: Um rei de Israel,
marido de Jezabel. Ele foi fraco como rei, opôs-se a Elias e morreu atingido
por uma flecha perdida em uma batalha.
Jezabel: Rainha de Israel e
mulher de Acabe. Incentivou a idolatria no reino e ameaçou a vida de Elias
depois que ele desafiou os profetas de Baal.
Elias: Um profeta de Israel
durante a era do Reino Dividido. Seus principais adversários eram Acabe,
Jezabel e os profetas de Baal. Em vez de morrer, ele subiu ao céu em um
turbilhão.
Elizeu pela Fé não abandonou
Elias, sempre esteve ao seu lado, mesmo sabendo que a qualquer momento Elias
iria partir. Por isso recebeu as graças de Senhor. Foi sucessor de Elias. Seu ministério foi
caracterizado por milagres extraordinários. O rei que ele ungiu, Jeú, matou
Jezabel e os profetas de Baal restantes.
Amós: Um pastor e profeta de
Israel durante o reinado de Jeroboão II. Ele previu desgraça para a nação pela
recusa do povo em retornar a Deus.
Oseias: Um profeta de Israel
que se seguiu a Amós. Deus fez Oseias se casar com uma mulher adúltera chamada
Gomer. O drama desse relacionamento espelhava a infidelidade de Israel para com
Deus.
Oseias: O último rei de Israel.
O rei da Assíria o prendeu e invadiu toda a terra de Israel, pois Oseias havia
parado de lhe pagar tributos.
Ezequias: um rei de Judá.
Ele reinou na mesma época que Oseias, porém confiava em Deus e foi capaz de
resistir ao exército assírio. Ezequias morreu, ficou no lugar seu filho
Manassés, este pecou contra o Senhor Deus e após ter ficado prisioneiro do rei
da Assíria, Manassés pediu perdão e Deus o salvou. Depois ficou em seu lugar
seu filho Amon que reinou sobre Jerusalém.
Amon cometeu os mesmo erros
do pai ao adorar outros deuses, porém não se arrependeu e foi assassinado pelos
seus oficiais. Entrou Josias seu filho, foi um bom Rei até morrer em batalha em
609 a. C.
Jeocaz, seu filho o
substituiu. Não seguiu os passos do pai e cometeu erros, ficou pouco tempo no
poder.
Depois veio seu filho
Jeoaquim que foi derrotado por Nabucodonosor, Rei da Babilônia.
Isaías: Um profeta de Judá.
Apoiou a luta de Ezequias contra a Assíria e previu tanto o exílio de Judá na
Babilônia quanto seu retorno.
Jeremias: Um profeta de Judá
no período anterior à conquista babilônica. Previu o exílio e um retorno após
70 anos e testemunhou a destruição de Jerusalém.
Nabucodonosor: O rei da
Babilônia que invadiu Judá e sitiou Jerusalém. Saqueou o templo de Salomão,
destruiu Jerusalém e removeu a população de Judá para a Babilônia.
Os Judeus foram enviados
para a Babilônia em 605 a. C., foi a Primeira Diáspora dos Judeus, ou seja, a
primeira separação.
Zedequias: O último rei de
Judá. Rebelou-se contra a Babilônia. Após ser capturado, seus filhos foram
mortos diante dos seus olhos, que foram arrancados em seguida. Também foi
levado para à Babilônia, onde morreu.
Ezequiel: Um profeta de Judá
antes e depois da conquista babilônica. Profetizou a destruição de Jerusalém e
um retorno futuro do exílio.
Ciro: O rei da Pérsia que
submeteu Babilônia. Ele permitiu que os exilados retornassem a Judá e ordenou
que o templo fosse reconstruído.
Zorobabel: Membro da família
real de Judá que conduziu o primeiro grupo de exilados de volta à sua terra
natal e, posteriormente, liderou a tentativa bem sucedida de reconstrução do
templo.
Daniel: Um profeta durante o
exílio e administrador de alto nível sob o domínio tanto babilônico quanto
persa. Fez profecias sobre o futuro da babilônia e os impérios que se
seguiriam. Deus o libertou da oposição dramática dos seus inimigos.
Um pouco da história de
Daniel: Daniel, Hananias, Misael e Azarias eram os Superdotados de
inteligência. Ficaram servindo ao Rei, porém recusaram a comida e o vinho
oferecido pelo rei, ao invés disso, pediram água e vegetais. Ninguém decifrou
os sonhos do rei, que furioso baixou um decreto para matar todos os astrólogos
e encantadores. Daniel decifrou o sonho. Depois o rei ergueu uma estátua de
ouro e exigia que todos se curvassem, mas os três amigos de Daniel se
recusaram, foram condenados para fornalha, mas o fogo não os atingiu. Daniel
decifrou outros sonhos, inclusive para o novo rei Baltazar, informando que seu
trono iria cair para os Persas. Daniel depois serviu ao Rei Dario (Persas). Por
inveja os Sátrapas fizeram o rei Dario assinar um decreto que impedia as
pessoas orar para deuses outros, senão para o rei Dario. Em um dia quando
Daniel orava para Deus os traidores foram contar para o rei. Assim, sem
alternativas o rei Dario determinou que colocassem Daniel na cova dos leões,
porém esse saiu ileso e logo o rei mandou colocar sues acusadores com os leões
e todos foram destroçados.
Esdras: Um sacerdote que
liderou o segundo grupo de exilados de volta a Judá e renovou a confiança do
povo na Palavra de Deus.
Ageu: Um profeta da época do
retorno do exílio. Motivou o povo a reconstruir o templo.
Zacarias: Um profeta da
época do retorno do exílio. Como Ageu, motivou o povo a reconstruir o templo.
Também profetizou a recuperação e prosperidade do povo de Deus.
A História do rei Xerxes e a
Rainha Vasti: O rei Xerxes ordenou que a Rainha Vasti fosse à sua presença, mas
ela não foi, como de costume, o rei foi consultar os especialistas em questões
de direito e justiça. Disseram para dar exemplo às demais mulheres, que Vastia
nunca mais compareça na presença do rei Xerxes. Também dê o rei a sua posição
de Rainha a outra que seja melhor que ela. Ester foi a mulher escolhida.
Ester: A rainha judia do
império persa durante o reinado de Xerxes.
Mardoqueu: Primo de Ester.
Mardoqueu criou Ester, orientou-a quando ela se tornou rainha e desvendou uma
conspiração para matar o rei.
Hamã um dos nobres fortes
não gostava de mardoqueu, pois devido a sua religião não se curvava ao rei.
Hamã pediu para Xerxes assinar um decreto para matar todos os Judeus. Mardoqueu
foi pedir ajuda para Ester que intermediou ao Rei para perdoar o seu povo e
ainda pediu a condenação de Hamã. O Rei condenou Hamã na forca (forca que o
próprio Hamã mandou construir para matar mardoqueu). O Rei mudou o decreto a
pedido de Ester.
Neemias: Governador de Judá
nomeado pelo rei da Pérsia, ele conduziu a reconstrução da muralha que cercava
Jerusalém, enfrentando a oposição dos governantes das regiões vizinhas.
Malaquias: O último profeta
da era do Velho Testamento. Ele pregava o julgamento e a penitência de Judá,
profetizando, de certa forma, o retorno de Elias - profecia que se cumpriu com João Batista.
Herodes, o Grande que
governava na época do nascimento de Jesus.
Herodes Antipas, filho de
Herodes, foi que aprisionou João e cortou sua cabeça.
João Batista: O profeta que
preparou os judeus para o ministério de Jesus. Pregava o arrependimento e
batizou as pessoas no rio Jordão. João foi preso e posteriormente decapitado
por suas críticas a Herodes Antipas.
Maria: A mãe de Jesus. Ela também
estava presente durante a crucificação do Filho de Deus.
José: Pai adotivo de Jesus.
Conforme ordenado por um anjo que lhe veio em sonho, ele se casou com Maria.
Jesus: O messias prometido e
Filho de Deus. Promoveu um ministério de três anos no qual viajou com seus
discípulos pregando e operando milagres. Foi morto por crucificação, porém
voltou à vida três dias depois.
Palavras de Jesus sobre João
Batista: “Do meio dos nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João
Batista; todavia, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.”
Jesus desprezava algumas
regras religiosas e à sua insistência em um arrependimento pessoal sincero,
isso causava na Elite religiosa muito descontentamento.
Legião – homem com o
espírito mal que Jesus tirou.
Talita Cumi, Menina que
jesus ressuscitou - “menina, eu ordeno a você, levante-se!” (palavras de Jesus).
Jesus chorou quando foi
visitar Lázaro e este, pois já estava sepultado. Jesus disse: Hosana , Salve. Lázaro:
Amigo e defensor de Jesus. Morreu de uma enfermidade, porém Jesus o ressuscitou
depois de quatro dias.
Maria e Marta: Irmãs de
Lázaro e defensoras de Jesus e do seu ministério.
“Neste mundo vocês terão
aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.” (palavras de Jesus)
Caifás, o sumo sacerdote dos
Judeus que queria a morte de Jesus.
Estevão: O primeiro mártir
cristão. As autoridades judaicas o apedrejaram por ele ter supostamente se
pronunciado contra a Lei e Moisés e o templo. Sua morte desencadeou uma
repentina perseguição contra a Igreja.
Um pouco da história de
Paulo: Paulo de Tarso: Paulo, antes chamado Saulo, perseguiu a Igreja até ser
convertido quando Jesus apareceu de forma dramática para ele na estrada de
Damasco. Ele se tornou um missionário e apóstolo dos gentios, Escreveu boa
parte do Novo Testamento. Paulo de Tarso (Saulo) participou do apedrejamento de
Estevão. Depois seguiu para Damasco para perseguir os cristãos, quando ficou
cego por 3 dias e foi salvo por Ananias. Paulo passou a pregar. Paulo e Barnabé
passaram um ano pregando na primeira igreja estrangeira da Antioquia, onde os
fiéis foram chamados pela primeira vez de “Cristãos”. Paulo e Silas estavam
presos, houve um terremoto e ficaram livres, mas não fugiram, preferiram
batizar o carcereiro, este os levou para casa e deu comida e abrigo. Paulo
teria sido crucificado de cabeça para baixo.
Barnabé: Um dos missionários
que acompanhavam Paulo. Quando Paulo se converteu, Barnabé foi um de seus
primeiros defensores. Ele o seguiu em sua primeira viagem missionária.
Agora a igreja passou a ser
perseguida por Herodes Agripa I, neto de Herodes, o Grande (que reinava quando
Jesus nasceu), e sobrinho de Herodes Antipas que havia ordenado a decapitação
de João Batista.
Cornélio, centurião foi
pedir a benção à Pedro. Este teve uma
visão que Deus não descriminava ninguém e batizou Cornélio e a família.
Pedro: Um dos discípulos de
Jesus. Pedro era franco e possuía uma devoção intensa por Jesus, embora durante
o julgamento de Cristo tenha negado conhecê-lo. Após a morte e ressurreição do
Filho de deus, Pedro foi o principal líder da Igreja de Jerusalém. Quando
estava preso, Pedro foi libertado da prisão por milagre.
Tiago e João: Dois irmãos
discípulos de Jesus. Faziam parte do círculo interno de Jesus e eram seus
amigos íntimos. Ambos continuaram trabalhando na divulgação das boas-novas depois
da morte e ressurreição de Cristo.
João foi o último apóstolo e
escreveu o apocalipse (revelação).
Judas Iscariotes: O
discípulo que traiu Jesus. Ele conduziu os guardas do templo até Jesus na noite
anterior à sua crucificação. Mais tarde cometeu suicídio.
Pilatos: O governador romano
que sentenciou Jesus à morte.
Os evangelhos canônicos, ou
seja, considerados oficias pela Igreja foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas
e João.
Porém, existem os evangelhos
apócrifos, ou seja, não considerados autênticos pela Igreja. Teriam sido
escritos por Maria Madalena, Tomé, Judas e Felipe.
Nesses evangelhos consta
muitos fatos desconhecidos da vida de Jesus, inclusive que Jesus teria sido
casado com Maria Madalena e que ainda teria tido vários irmãos.
Outras histórias ainda podem
ser vistas nos pergaminhos do Mar Morto encontrado em 1947 que narram outras
passagens da vida de Jesus.
Também existe o evangelho de
Pedro encontrado na sepultura de um monge no ano 800, no Egito.
Outras obras que também
podem ser vistas e que relatam muitas controvérsias sobre a história de Jesus
são: Os evangelhos apócrifos, Joseph Carter, Isis, 2003 e Um Judeu Marginal,
John P. Meier, Imago, 2006.
Como não existe uma única
verdade, vale a pena conhecer tudo a respeito!
Texto elaborado por David
Pereira.
Referência Bibliográfica: A
História/editado por The Zondervan Corporation (tradução de Fabiano Morais);Rio
de Janeiro: Sextante, 2012.
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