A NÚBIA E O REINO
DE KUSH.
A região da Núbia e o Reino de
Kush, atualmente corresponde a região do Sudão.
01- Localização geográfica:
Situado no nordeste da África, a
Núbia era uma extensa faixa de terra localizada ao sul do Egito, entre a
primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. No interior da Núbia floresceu o
reino de Kush com suas capitais: Napata na margem esquerda, e Méroe, na
margem direita.
02- Escrita: Meroíta – ainda não foi decifrada
completamente.
03- Política: O rei detinha um amplo poder e
era escolhido dentre os eleitos pelos líderes da comunidade e pela consulta ao
deus da cidade.
04- Economia:
. Em Napata – a principal atividade
econômica era a pecuária ( Criação de cabras, cabritos, cavalos , burros).
. Com a mudança para Meroê, com
chuvas mais regulares a agricultura passou a ser uma atividade muito
importante. Era cultivado: cereais, algodão, linho, abóbora e frutas: Tâmara e
uva.
. Mas a riqueza do Império estava em
suas minas de ouro.
. Meroê – Encruzilhada de rotas
comerciais que se dirigiam ao Mar Vermelho, à Etiópia, e outras regiões
ao oeste.
05- Sociedade:
Destaque para as Candaces – eram rainhas (mães esposas)
que passaram a exercer o poder político, proclamando-se soberanas. Destaque
para as Amanirenas- conduziu o exercito kush contra os romanos.
Na época do Egito faraônico, a Núbia
era uma região que separava esse país da África subsaariana. Atualmente, seu
território se encontra dividido entre o Egito e o Sudão.
Núbia é uma antiga região no nordeste
da África, situada ao longo do rio Nilo, desde a primeira catarata até as
proximidades de Khartum, no atual Sudão. Além do vale do Nilo, incluía as áreas
desérticas a leste até o mar Vermelho e a oeste até o deserto da Líbia.
Habitada por povos nilóticos negros,
a Núbia constituiu ao longo de milênios um ponto de encontro entre as
civilizações egípcias – e, por conseguinte, o mundo mediterrâneo – e os povos
negros da África. Cercada, porém, pelo deserto, num trecho mais estreito do
vale, jamais apresentou produção agrícola e população comparáveis às do baixo
Nilo.
Por volta de 3100 a.C., a I dinastia
egípcia se apoderou de parte da Núbia, que passou a abastecer o império de
ouro, pedras preciosas e diorito. A partir de então, a história da Núbia
permaneceu ligada à do Egito, algumas vezes sob o poder dos faraós, outras na
forma de um ou vários reinos independentes.
Por volta de 800
a.C., surgiu na região o reino de Kush, cujos governantes adotaram a cultura egípcia. O rei Chabaca conquistou todo o Egito entre 713 e 712
a.C. e transferiu sua capital para Mênfis, onde fundou a XXV dinastia. A
invasão assíria separou mais uma vez o Egito da Núbia, que conservou sua
independência.
Meroe tornou-se capital do reino de
Kush no início do século VI a.C. Durante nove séculos, a Núbia permaneceu
isolada até que, no século IV da era cristã, após a destruição de Meroe, os nabateus
se estabeleceram na região e, por volta do ano 540, se converteram ao
cristianismo. Embora a partir do século VII o país tenha sido obrigado a pagar
tributo aos novos governantes muçulmanos do Egito, permaneceu independente e
fiel ao cristianismo até o século XIV, quando sucumbiu ante os exércitos
mamelucos.
No norte da Núbia existem ruínas de
monumentos antigos, alguns dos quais correram o perigo de desaparecer com a
construção da represa de Assuã. Uma campanha internacional permitiu salvar os
dois templos situados em Abu Simbel, transferidos para outro local nas
proximidades.
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