Alguns
artigos sobre o feudalismo para ajudar na sua pesquisa elaborados
por:
Texto
1 - Rainer Sousa
Graduado
em História
Texto
2 – site – www.suapesquisa.com
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3 - Por Caroline Faria
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do Professor
Licio.
da Silva
Iluminura medieval onde servos oferecem peças de um animal ao senhor feudal.
Texto
1 - Feudalismo
O
feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem
econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu
uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas
maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do
mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a
crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras.
A economia sofreu uma retração das atividades comerciais, as
moedas perderam seu espaço de circulação e a produção agrícola ganhara caráter
subsistente. Nesse período, a crise do Império Romano tinha favorecido um
processo de ruralização das populações que não mais podiam empreender
atividades comerciais. Isso ocorreu em razão das constantes guerras
promovidas pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos
durante o auge da civilização clássica.
A
ruralização da economia também atingiu diretamente as classes sociais
instituídas no interior de Roma. A antes abrangente classe de escravos e
plebeus veio a compor, junto com os povos germânicos, uma classe campesina
consolidada enquanto a principal força de trabalho dos feudos. Trabalhando em
regime de servidão, um camponês estaria atrelado à vida rural devido às ameaças
dos conflitos da Alta Idade Média e a relação pessoal instituída com a classe
proprietária, ali representada pelo senhor feudal.
O
senhor feudal representaria a classe nobiliárquica detentora de terras.
Divididos por diferentes títulos, um nobre poderia ser responsável desde a
administração de um feudo até pela cobrança de taxas ou a proteção militar de
uma determinada propriedade. A autoridade exercida pelo senhor feudal, na prática,
era superior a dos reis, que não tinham poder de interferência direta sobre as
regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas propriedades.
Portanto, assinalamos o feudalismo como um modelo promotor de um poder político
descentralizado.
Ao
mesmo tempo em que a economia e as relações sociopolíticas se transformavam
nesse período, não podemos nos esquecer da importância do papel da Igreja nesse
contexto. O clero entraria em acordo com os reis e a nobreza com o intuito de
expandir o ideário cristão. A conversão da classe nobiliárquica deu margens
para que os clérigos interferissem nas questões políticas. Muitas vezes um rei
ou um senhor feudal doava terras para a Igreja em sinal de sua devoção
religiosa. Dessa forma, a Igreja também se tornou uma grande “senhora feudal”.
No
século X o feudalismo atingiu o seu auge tornando-se uma forma de organização
vigente em boa parte do continente europeu. A partir do século seguinte, o
aprimoramento das técnicas de produção agrícola e o crescimento populacional
proporcionaram melhores condições para o reavivamento das atividades
comerciais. Os centros urbanos voltaram a florescer e as populações saíram da
estrutura hermética que marcou boa parte da Idade Média.
Por Rainer Sousa
Graduado
em História
Fonte:
www.brasilescola.com
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2 - Feudalismo
Servos trabalhando em um feudo medieval
Introdução
O feudalismo tem inicio com as
invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente
(Europa). As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado
(nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização
do trabalho dos servos.
Estrutura Política do
Feudalismo
Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania.
O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último
deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao
senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no
sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões,
sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todos os poderes, jurídico,
econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de
lotes de terras (feudos).
Sociedade feudal
Sociedade feudal
A sociedade feudal era estática
(com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores
feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e
arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha
um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade.
Era isento de impostos e arrecadava o dízimo.
A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos
artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais,
tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha
(metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno
do senhor feudal).
Economia feudal
A economia feudal baseava-se
principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco
utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.
O feudo era a base econômica
deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também
era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de
trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era
muito utilizado na agricultura.
Religião
Na Idade Média, a Igreja Católica
dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a
psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha
grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo
servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela
proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e
copiando livros e a Bíblia.
As
Guerras
A
guerra no tempo do feudalismo era uma das principais formas de obter poder. Os
senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os
cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e
equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre
no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados,
projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
Castelo da época do
feudalismo
Educação, artes e cultura
A educação era para poucos, pois só
os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se
o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população
medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
A arte medieval também era fortemente marcada
pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e
ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram
formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, em geral, a
cultura e a arte medieval foram
fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção
de castelos, igrejas e catedrais.
O fim do feudalismo
O feudalismo não terminou de uma
hora para outra, ou seja, de forma repentina. Ele foi aos poucos se
enfraquecendo e sendo substituído pelo sistema capitalista. Podemos dizer o
feudalismo começou a entrar em crise, em algumas regiões da Europa, já no
século XII, com várias mudanças sociais, políticas e econômicas. O renascimento
comercial, por exemplo, teve um grande papel na transição do feudalismo para o
capitalismo.
Fonte:
www.suapesquisa.com
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3 Feudalismo
Por Caroline Faria
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O feudalismo
é um sistema econômico,
político e social fundamentado na propriedade sobre a terra. Esta pertence ao
senhor feudal que cede uma porção dessa terra ao vassalo em troca de serviços
ocasionando uma relação de dependência.
O feudalismo se inicia com o período das invasões bárbaras e
a posterior queda do Império Romano do Ocidente (Século V) que transformam toda a estrutura política e econômica
da Europa Ocidental descentralizando-a. Os povos “bárbaros” ao
ocuparem parte das terras da Europa Ocidental contribuem com o processo de
ruralização e o surgimento de diversos reinos, dentre os quais se destacou o Reino
dos Francos. Mas é no Reino Carolíngeo que se solidificam as principais
estruturas do feudalismo.
Predominante durante toda a Idade Média, o
feudalismo se caracteriza pelas relações de vassalagem
(dependência pessoal) e de autoridade e posse da terra. As vilas e o colonato
tornam-se o centro da nova estrutura sócio-econômica que tem um sistema
produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos.
Os feudos, por sua vez, constituíam a unidade territorial da
economia feudal, caracterizando-se pela sua auto-suficiência econômica,
produção predominantemente agropastoril e ausência quase total de comércio. Nos
feudos, a produção de arte ocorre nos castelos.
Ilustração de um feudo
Geralmente divididos em três áreas: o domínio,
exclusivamente do senhor feudal e trabalhada pelo servo; a terra
comum, matas e pastos que
podem ser utilizados tanto pelo senhor quanto pelos servos; e o manso
servil, que destinado aos servos era dividido em áreas
denominadas “glebas” de onde metade de toda produção deveria ser destinada ao
senhor feudal (talha – um tipo de imposto), os feudos podiam tanto ser
enormes territórios com cidades inteiras dentro deles, ou apenas uma fazenda,
variando muito de um para o outro. Na época do Reino Carolíngeo, feudo
significava “benefício”, era o nome dado ao benefício que o suserano cedia ao vassalo e, que
na maioria das vezes era a posse de terras. Daí o porquê que “feudo” designa
hoje a propriedade em si.
Com uma estrutura social estática e hierarquizada podemos
identificar a vassalagem e a suserania como
as principais relações da sociedade feudal. O senhor feudal ou suserano era
quem tinha a posse das terras e as cedia aos vassalos que deveriam trabalhar
nelas para sustento próprio e, no que chamavam de corvéia,
o trabalho gratuito para o senhor feudal durante três dias por semana.
A sociedade era basicamente composta por duas camadas principais:
os senhores e os servos. O clero,
embora de muita importância na sociedade feudal, não constituía uma classe
separada uma vez que os componentes do clero, ou eram senhores (alto clero), ou
eram servos (baixo clero). Entretanto, a relação de suserania é mais complexa
uma vez que as terras eram cedidas não aos camponeses, mas a outros senhores ou
cavaleiros que assumiam um compromisso de fidelidade com o suserano. Este cedia
terras em troca de mais poder e um aumento no contingente de seu exército. O
que, na prática, não significava que ele possuía poder sobre os outros feudos
uma vez que o poder era descentralizado.
A Igreja nesse período assume a posição de único poder
centralizado. Aliás, a que se considerar a enorme importância da Igreja na
sociedade feudal uma vez que naquela época toda a formação moral, social e
ideológica era fortemente influenciada pelo clero.
O fim do sistema feudal costuma ser delimitado pela queda do
Império Romano do Oriente (Queda de Constantinopla) no século XV e, na Europa
deveu-se a diversos motivos econômicos, sociais, políticos e religiosos. Dentre
eles podemos destacar a fome ocasionada pela estagnação das técnicas agrícolas
aliada ao crescimento excessivo da população; a peste que assolou a Europa
dizimando um terço da população já bastante debilitada pela fome; o esgotamento
das reservas minerais que abalou a produção de moedas afetando inevitavelmente
as operações bancárias e o comércio; a ascensão da burguesia e a crise
religiosa ocasionada pela necessidade de uma nova filosofia religiosa e novas
necessidades espirituais.
Fonte:
www.infoescola.com
Videos elaborados pelo professor
Licio .da Silva
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