Kaspar Hauser
Provavelmente nasceu em 30 de abril
de 1812 e morreu em 17 de dezembro de 1833 em Ansbach, Mittelfranken, foi uma criança abandonada, envolta em mistério,
encontrada na praça Unschilittplatz em Nuremberg, Alemanha do século XIX, com
alegadas ligações com a família real de Baden.
Kaspar Hauser passou
os primeiros anos de sua vida aprisionado numa cela, não tendo contacto verbal
com nenhuma outra pessoa, fato esse que o impediu de se expressar em um Linguagem
humana idioma.
Porém, logo lhe foram
ensinadas as primeiras palavras, e com o seu posterior contacto com a sociedade,
ele pôde paulatinamente aprender a falar, da mesma maneira que uma criança o
faz. Afinal, ele havia sido destituído somente de uma língua, que é um produto
social da faculdade de linguagem, não da própria faculdade em si.
A exclusão social de
que foi vítima não o privou apenas da fala, mas de uma série de conceitos e raciocínios,
o que fazia, por exemplo, que Kaspar Hauser não conseguisse diferenciar sonhos
de realidade durante o período em que passou aprisionado.
Kaspar Hauser,
supostamente com quinze anos de idade, foi deixado em uma praça pública de Nuremberg,
em 26 de maio de 1828, com apenas uma carta endereçada a um capitão da cidade,
explicando parte de sua história, um pequeno livro de orações, entre outros
itens que indicavam que ele provavelmente pertencia a uma família da nobreza.
Pelo fato de ter
vivido muitos anos de solidão, Kaspar Hauser odiava comer carne e beber álcool,
já que aparentemente havia sido alimentado basicamente por pão e água.
Aprendeu a falar, a
ler e a se comportar, e a sua fama correu a Europa, tendo ficado conhecido à
época, como o "filho da Europa". Obteve um desenvolvimento do lado
direito do cérebro notoriamente maior que o do esquerdo, o que teoricamente lhe
proporcionou avanços consideráveis no campo da música.
Hauser foi
assassinado com uma facada no peito, em Dezembro de 1833, nos jardins do
palácio de Ansbach. As circunstâncias e motivações ou autoria do crime jamais
foram esclarecidas, apesar da recompensa oferecida pelo rei Luís I da Baviera.
A sua história foi
representada no filme de Werner Herzog, "Jeder für sich und Gott gegen
alle" (em língua portuguesa, "Cada um por si e Deus contra
todos"), de 1974, lançado em português com o título "O Enigma de
Kaspar Hauser".
Conclusão:
Este caso nos faz
pensar como é importante o convívio entre os seres humanos, ou seja, o
relacionamento com a sociedade nos desperta para vários aprendizados, mas temos
que lembrar que do mesmo modo que perdemos quando nos isolamos do mundo, como
os diversos avanços tecnológicos e científicos, a capacidade de ensinar e
aprender com os nossos semelhantes, por outro lado, não podemos esquecer quanta
violência, malícia, inveja, corrupção, pornografia, atitudes imbecis,
banalidades somos obrigados a ver no nosso dia-a-dia, basta ligar a televisão e
assistir alguns programas na televisão principalmente à aberta que são exibidos.
Um bom exemplo é a
exibição do carnaval, tanto em salões como na avenida, mostrando imagens de mulheres nuas como exemplo de
dignidade, os BBB da vida, cheios de sacanagens e atitudes animalescas, os programas
policiais repletos de violência.
Por isso é que
devemos nos policiar contra esse aliciamento barato e ler um bom livro, uma boa
peça de teatro e promover festas com família e amigos de preferência com a TV
desligada.
Fora alienação!!!!!!
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